PENTATEUCO – O LIVRO DE ÊXODO
Escola Teológica Aberta Para Centros
Educacionais de Jovens e Adultos
Caldas Novas, GO – Brasil
Projeto/Instruções Bíblicas
Evangelista
Demétrio
Êxodo 22
Imoralidade,
infidelidade e idolatria proibidas
“Se alguém fizer pastar o seu animal num campo ou numa
vinha, e largá-lo para comer no campo de outro, o melhor do seu próprio campo e
o melhor da sua própria vinha restituirá” (v. 5).
Há uma aparente miscelânea neste capítulo. Onde se acham embaralhados
diversos Artigos que versam: a) sobre
o penhor, não no sentido original de garantia como este costuma aparecer nos
textos, mas no sentido de “depositário” fiel e ou “infiel”, com visível
destaque para as punições à infidelidade. Ninguém era obrigado oferecer a sua
casa ou o seu campo para guardar algo de outrem, mas, uma vez isso feito,
assumia total responsabilidade de preservar o bem alheio intacto para, no
instante aprazado entre as partes, devolvê-lo são e salvo ao seu dono; b) sobre a inviabilidade da idolatria e
c) proibição da imoralidade. Logo
após a promulgação do Decálogo, os hebreus iniciaram – de novo – o hábito de
freqüentar a tenda de Moisés buscando soluções e legalidade para cada uma das
suas futuras decisões, haja vista a percepção de que ele realmente tinha
isenção para buscar, da parte de Deus, as respostas para todas as suas
necessidades. Havia regras bem interessantes:
“Se o ladrão for achado roubando, e for
ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue. E se alguém pedir
emprestado a seu próximo algum animal, e for danificado ou morto, não estando
presente o seu dono, certamente o pagará. Se o seu dono estava presente, não o
pagará; se foi alugado, será pelo seu aluguel. Se alguém enganar alguma virgem,
que não for desposada, e se deitar com ela, certamente a dotará e tomará por
sua mulher. Se seu pai inteiramente recusar dar-lha, pagará ele em dinheiro
conforme ao dote das virgens. A feiticeira não deixarás viver. Todo aquele que
se deitar com animal, certamente morrerá. O que sacrificar aos deuses, e não só
ao Senhor, será morto. O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois
estrangeiros fostes na terra do Egito. A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se
de algum modo os afligires, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu
clamor. E a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres
ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos. Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao
pobre que está contigo, não te haverás com ele como um usurário; não lhe
imporeis usura… A Deus não amaldiçoarás, e o príncipe dentre o teu povo não
maldirás” (vv. 2,14-24,28).
A xenofobia é expressamente proibida. “Xenofobia” é uma palavra formada
pela justaposição de xeno = estrangeiro + fobia = aversão. Eles não tinham esse
“direito”; sabiam bem o que sofre o estrangeiro – mal aceito e incompreendido,
tinham sido estrangeiros no Egito – por muitos anos! Deus também proíbe – até
hoje, que se aproveitem da necessidade do próximo para adquirir um lucro fácil
– fruto da usura = juros altos! Pode não.
A
gente se fala depois!
Até breve.
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