Êxodo Capítulo 36

 

PENTATEUCO – O LIVRO DE ÊXODO

Escola Teológica Aberta Para Centros Educacionais de Jovens e Adultos

Caldas Novas, GO – Brasil

Projeto/Instruções Bíblicas

Evangelista Demétrio

 

Êxodo 36

 

Então Moisés chamou a Bezalel e a Aoliabe, e a todo o homem sábio de coração… todo aquele a quem o seu coração moveu a se chegar à obra para fazê-la. Estes receberam de Moisés toda a oferta alçada, que trouxeram os filhos de Israel para a obra do serviço do santuário, para fazê-la, e ainda eles lhe traziam cada manhã ofertas voluntárias. E todos os que faziam a obra do santuário falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse. Então mandou Moisés que proclamassem por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher façam mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais ofertas… Assim todo o sábio de coração, entre os que faziam a obra, fez o tabernáculo de dez cortinas de linho fino torcido, e de azul, e de púrpura, e de carmesim, com querubins; da obra mais esmerada as fez… Depois fez o véu de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido; de obra esmerada o fez com querubins. E fez-lhe quatro colunas de madeira de acácia, e as cobriu de ouro; e seus colchetes fizeram de ouro, e fundiu-lhe quatro bases de prata… (Êx 36 1.38/resumido).

 

Nas versões bíblicas mais parecidas com os originais, o primeiro versículo deste santo mote sagrado vem agrupado ao capítulo 35 e a partir do versículo 2 vimos que o título traz: “Moisés entrega aos obreiros as ofertas do povo”; sim, por que, desde sempre, a obra de Deus pretende contar com obreiros de confiança! Com obreiros que tenham seus bons testemunhos assegurados por Deus. Destarte, liderados pelos dois melhores: Bezalel e Aoliabe, os demais trabalhadores tomavam tempo e demonstravam prazer total ao serem útil àquela obra divina… O povo não deixou por menos – ofertou com tanta satisfação e liberalidade que, cada manhã chegava mais ofertas para a construção do santuário… (v. 3); foi necessário baixar um decreto proibindo que trouxessem mais doações… Porque o material reunido era necessário para toda a obra e ainda haveria de sobrar – seguramente (v. 7). Outro detalhe não pode ser ignorado aqui — O povo tem prazer em ofertar quando perceber que suas ofertas estão sendo aplicadas à santa causa com seriedade e lealdade! Normalmente, os Estatutos das igrejas – e eu já redigi vários estatutos – costumam trazer uma alínea e ou parágrafo vetando ao doador o direito de requer de volta quaisquer bem uma vez doado. No entanto, são tantos infieis de posse das rédeas, que, não poucas vezes, dá vontade de questionar em juízo até mesmo cada boa lucubração que vise alavancar uma obra… Como é difícil assistir o santo ofício ser confundido com uma empresa familiar onde homens sem caráter tomam posse das prerrogativas pastorais e tratam às suas ovelhinhas como presas!

 

A gente se fala depois!

Até breve.