OLIVEIRA QUASE ARRANCADA

— “Ora, se o tropeço deles veio a ser a riqueza do mundo e a sua diminuição a riqueza dos getios, quanto mais a sua plenitude!”. (Rm 11.12). Infelizmente, nunca se viu tanto ‘joio’ no meio do ‘trigo’ como nos dias atuais! Até entre nós, os que alguns intitulam teólogos, há instrutores para quaisquer modalidades de cabeças; cabeças, aliás, há muitas…, cada uma das quais com a sua própria ‘sentença’; pensamentos bons é que pouco se vê entre Teólogos, Seminários e Seminaristas. O que é uma pena! O Livro (máximo) que todos nós acatamos é o mesmo, pena que muitos o têm por incógnito, inteiramente! O versículo garatujado acima se situa exatamente num contexto onde enuncia o fim glorioso dos Hebreus (descendentes de Héber), filhos da linhagem santa de Abraão, Isaque, Jacó e suas doze tribos. Não há nesse e ou em nenhum outro texto sagrado lugar para enquadrarmos à ‘TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO’. Haja vista não ser uma teologia séria; porque, o Santo Povo de Deus — Nação Santa, Sacerdócio Real, Povo Seu, Especial, Zeloso e de Boas Obras — jamais será substituído. Por anos a igreja vem tentando transferir a culpabilidade histórica pela morte do Cristo (que até hoje rejeitam), aos judeus contemporâneos; faz poucas semanas que o Papa atual (Bento XVI) reconheceu oficial e definitivamente que a ‘culpa histórica’ pela morte de Cristo é de fato uma culpa histórica… não é pecado ser filho de assassinos, pecado é ser um deles! O pai não será responsabilizado pelos pecados do filho e vice-versa (Ez 18). Dentro em breve, cada judeu vivo será salvo! Deus não rejeitou e jamais rejeitará o seu povo! Quando abrimos nossas Bíblias no capítulo 12 de Gênesis, antes de vir o texto sagrado…, está escrito na epígrafe da maioria delas: Deus chama Abrão e lhe faz promessas. Não é à toa. Há explicações até para a existência de páginas em branco entre os dois testamentos; quanto mais para os títulos que ao longo dos anos teólogos sérios e comprometidos com Deus e com sua Santa Palavra têm inserido para simplificar a vida e as pesquisas dos mais simples ou menos cultos. Abrão (pai exaltado) e, posteriormente, Abraão (pai de uma multidão), nasceu 292 anos após o Dilúvio e 2.056 antes da primeira vinda de Cristo (Digo 1ª porque ele está quase voltando à 2ª vez). Desde sempre: Abraão, Isaque, Jacó, Rúben, José, Arão, Moisés, Gideão, Sansão, Saul, Salomão, Roboão… enfim, todos hão de pisar na bola, assim como todos esses acima (a maioria dos quais santos) pisaram… não obstante, cada uma das promessas de Deus contém o seu “SIM” e por ele o “AMÉM” (II Co 1.20). Deus jamais abandonaria àqueles maus e ingratos filhos que ele: — “Criou, Exalsou, se Rebelaram, Cuidaram mal de sua vinha (obra), Mataram a cada um daqueles que Ele lhes enviou, O Cristo (inclusive)”. Porém, o mesmo Deus ama o Seu filho (por/eleição), desde que era menino (Os 11.1), mais ainda, os gêmeos ainda não haviam nascido quando Deus tomou à liberdade de expressar: — “Amei a Jacó!” (Rm 9.13). Creiam, se desejarem, naquilo a que chamam “Teologia da Substituição”, mas acreditem, tão somente porque vivemos num Estado Democrático de Direito que se diz laico! Onde o Art. 5° incisos VII e VIII da Carta Magna enfatizam este direito de professarmos a religião e ou filosofia de nossa preferência. Entretanto, tudo o que a Santa Bíblia realmente ensina deve ser lido, respeitado, conhecido, reconhecido, vivido…, pois, a Bíblia é o único livro perfeito. Por isso a titulamos “LIVRO DOS LIVROS”. É evidente que após o advento da organização de uma igreja, inaugurada no dia em que João batizou o primeiro candidato e não no dia de pentecoste…, com ampla maioria gentílica, criou-se uma posição até então bem mais elevada que as de Adão, Abraão, Arão, Moisés, Davi, Salomão, Daniel…, uma vez que hoje estamos situados nas regiões celestiais, em Cristo Jesus, acima de quaiquer principado, e potestade e poder… pra encerrar este ‘textículo’ (modesto), sou forçado a exprimir à seguinte verdade: Se até zambujeiro serve, muito mais os ramos naturais. Caldas Novas, GO, quinta-feira, 04 de agosto de 2011 (DEMÉTRIO). A Gente se Fala Depois…