Gente que despreza àquelas de quem sua vida ganha;
Gente ingrata e desordeira, de pouca compreensão…
Que durante uma vida inteira nunca estendera sua mão…
Talvez por não entenderem que não há (aqui) maior amor
Que carregar por nove meses e fazê-lo nascer com muita dor!
Dor que os homens não sentem, tampouco a suportariam…
Pois, apesar de eminentes jamais trouxeram no ventre o seu filho ou sua filha!
Não há entre os filhos dos homens quem não precise de uma…
Até Deus nascido em Cristo fez questão de ter a sua!
A propósito: “… ele nasceu não da vontade de José…”.
Nasceu por obra do Espírito..., porém gerado em mulher!
Santa Maria mãe de Deus! Muita gente reza assim.
Acredita-se que ela roga por todos os que vivem aqui;
Naturalmente é sabido que essa idéia é absurda…
Entretanto, enquanto mãe: conhecemos sua luta.
Vemos na Bíblia Sagrada a descrição de seus feitos…
Vemos o quanto sofrera aquele pobre e frágil peito;
No dia que aquela ‘espada’ traspassou à sua alma…
Mas ela assistiu à cena demonstrando muita calma!
Êta mulher de coragem! De caráter sem igual…
Pois, vendo à luta travada — o bem quase que a ‘perder’ pro mal;
Estava ali bem pertinho dos ‘santos pés’ de Jesus…
Lamentando a crueldade dos inimigos da luz…
Como podem alguns ‘filhos’ minimizarem esse tesouro?
Somente depois que a perdem vêem que vale mais que o ouro!
Obra prima do Deus pai, planejada com carinho…
Que embora tenha cem filhos todos cabem no seu ninho!
Que Deus abençoe cada mãe!
Antonio Demétrio da Silva, Caldas Novas—GO, 13 de maio de 2007.
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