QUE SE FARÁ AO CRENTE A QUEM O REI DESEJA HONRAR?

“Que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar?”. Et. 6:6

INTRODUÇÃO
Pouco depois da morte de Lady Diana, sua família organizou um leilão (beneficente) com algumas peças de seu vestuário (naquela ocasião houve quem pagasse US$ 85.000,00 por um único vestido — só para ficar ainda mais parecida com Diana).

Se apenas vestir às roupas de alguém famoso que já está morto pode ser considerado ‘um privilégio’, imaginem experimentar à ‘melhor veste’ do homem mais poderoso do mundo? Detalhe: “Assuero”, que significa “O poderoso” fora apenas um título atribuído (provavelmente) a Xerxes II rei da antiga Pérsia (Diga-se de passagem).

Muitas são as lições que Deus nos ensina através dessa porção das Sagradas Escrituras. Incapazes de esgotar o assunto…, vamos enfocar apenas às divisões oferecidas pelo próprio contexto.

1 VISTAM-NO COM OS TRAJES REAIS (Et 6.9)
A roupa que vestimos muitas vezes ‘denunciam’ o meio ao qual pertencemos. Normalmente, o presidente, os ministros, os parlamentares, o ministro do Evangelho e tantos outros que ocupam cargos de destaque na sociedade vão à loja (ou procuram um alfaiate e, confeccionam um bonito terno), visando andar dentro das ‘normas’ estabelecidas pelas organizações às quais pertencem.

a) Deus quer que seus filhos vistam-se bem — Sou alfaiate há mais de vinte anos (modéstia à parte). A experiência profissional nos mostra a clara distinção que as pessoas fazem entre os ‘bem’ e os ‘mal’ vestidos.
Embora O Senhor não seja um Deus parcial, ele quer e fez sua parte para que os seus filhos possam andar ‘bem vestidos’ física e espiritualmente.
Se um simples presidente da república, um senador, um deputado, um prefeito ou um vereador tem o direito de trajar ‘roupas especiais’, por que aquele que habita as regiões celestiais em Cristo (isso é que é posição) não pode vestir-se a altura de sua posição?

b) Há uma roupa apropriada para o salvo — Jesus falou de uma ‘festa’ (no céu) para a qual o salvo está indo. Ele não fez nenhuma referência ao rótulo de quaisquer igrejas ou posição social daqueles que hão de entrar para àquela grande festa; mesmo porque, os primeiros convidados (judeus) seus ‘eleitos’ (os ramos naturais da oliveira), não foram considerados dignos. Não importa qual a tua denominação.

— Você nasceu da água e do espírito?
— Estás ‘em Cristo’?
— É uma nova criatura?
— Crês tu nas grandes e infalíveis doutrinas das Escrituras Sagradas?
— Tens procurado (com zelo) cumprir a todos os ditames bíblicos?
— Sim, pregador. “Tudo isso tenho observado desde a minha mocidade…”.
Isso não é tudo. Existe um tipo especial de roupa que cada um daqueles que pretendem assistir na santa presença do Rei dos reis e Senhor dos senhores serão forçados a usar!
— Eu pertenço à igreja “A”, “B” ou “C” e lá sou autorizado a ‘vestir-me’ da forma que bem entender!
— O azar é teu…
— Eu não quero colocar desânimo em ninguém, mas, devo dizer algo muito sério: Seja qual for a tua igreja, o céu é a santa morada do Todo-Poderoso que tem o direito de decidir que trajes seus convidados deverão usar para entrar ali!
Você pode pertencer a “A”, eu a “B”, o fulano à “C”, o cicrano a “D” e o beltrano a “E”.
— Nossa roupa espiritual é idêntica?
— Pô (pregador), demorou, já é.
— Então, estamos aptos para entrar naquela festa!

c) Os ‘mal vestidos’ serão lançados fora — Digamos que alguém esteja imaginando que vai dar um ‘jeitinho brasileiro’ para entrar de penetra ali. Eu tenho uma ‘boa’ e duas ‘más’ notícias:
Eis boa notícia: — A parábola nos dá contas de que naquele grande banquete um sujeito acabou penetrando. Sua ‘sorte’ durou pouco. Duas cousas muito desagradáveis lhe ocorreram:
1) logo fora percebido pelo anfitrião;
2) o dono da casa mandou jogá-lo (amarrado, humilhado, acabado) fora daquela festa!

2 LEVEM-NO (NO CAVALO REAL) À PRAÇA PRINCIPAL
Para Hamã fora o ‘fim da picada’ o ser obrigado a passar por tamanha humilhação. Entrara à presença daquele monarca justamente para pedir à morte de seu principal inimigo (Mordecai), antes, porém, inquirira-se dele sobre o que se deve fazer àquele a quem o rei quer honrar; sua vaidade levou-o a pensar que nenhum outro homem (alem dele mesmo) merecia tais honrarias; então, exclamou:

“Tragam-se às vestes reais e o cavalo que o rei costuma montar… esteja em sua cabeça a coroa real…, dêem às vestes e o cavalo nas mãos de um dos mais nobres príncipes… vistam o homem a quem o rei deseja honrar com aquelas vestes, levem-no à cavalo pela praça principal de Susã e seja apregoado diante dele: É assim que se faz ao homem a quem o rei deseja honrar!”.

a) Deus abate (publicamente) aos soberbos — Seria possível calcular a dimensão da humilhação de Hamã? Dirigiu-se à presença do rei a pedir autorização para enforcar Mordecai, mas, sai dali puxando-o a cavalo pelas ruas de Susã e bradando em alto e bom tom: “… é assim que se faz ao homem a quem o rei deseja honrar!” (vv).

b) Honra (publicamente) aos humildes — Depois de tal homenagem Mordecai fez questão de voltar à porta do palácio real, à sua ‘posição’ de humildade de sempre. Já o Hamã correu para a sua casa, envergonhado (diga-se de passagem).

c) Transtorna o conselho dos ímpios — Na época do rei Davi havia um (tal de) Aitofel (conselheiro-mor) cuja moral era tão grande que seus conselhos eram considerados “uma consulta à palavra de Deus”. Porém, um dia Absalão rebelou-se contra seu pai (Davi) e aquele ‘conselheiro’ passou a integrar o seu grupo… então, Davi orou e disse: “Senhor… transtorna o conselho de Aitefel”. Pormenorizando: o (bom) conselho daquele homem deixou de ser seguido e ele (chateado) suicidou-se. Deus transtorna o conselho dos ímpios!

d) Muda à ‘sorte’ dos seus servos — os judeus estavam fadados ao extermínio; havia dia e hora marcados para o genocídio. Teria sido o fim da linhagem terrena de Jesus e conseqüentemente do plano redentor de Deus para a humanidade. Mas, graças à sabedoria de uma mulher de Deus (Ester) nada mudou em relação a primeira vinda de Cristo, pois o Senhor usou Mordecai e Ester que juntos tornaram legítimo o direito dos judeus de defenderem-se de seus inimigos e, judeu só precisa de autorização para a guerra, a vitória é só uma questão de tempo, porque o Senhor peleja por eles.

e) Destrói os inimigos do seu povo — Eu não sei qual é o teu “Hamã”. Pode ser a carestia, a escassez, a extrema pobreza, enfermidade ou outro mal que possa rondar à tua habitação; de uma coisa eu sei e devo informar-te: Você é a menina dos olhos de Deus e (também) nascido de Deus e como tal o maligno não lhe toca. Hamã, seus familiares e todos os mercenários por ele contratados para exterminarem os judeus foram um a um destruídos, pois, os inimigos do povo de Deus são, antes de tudo, inimigos dele e ele ‘cuida’ pessoalmente de cada um deles.

CONCLUSÃO

Não faz a menor diferença a posição social que ocupamos na sociedade! Nossas intempéries e dificuldades ocorrem igualmente aos pobres, aos ricos, aos sábios, aos insensatos, aos sadios, aos doentes, em fim, ninguém está acima e ou isento de passar por problemas neste mundo… não obstante, a Bíblia garante que enquanto esse sistema durar:

· Deus é imutável;
· Tudo pode…, tudo vê e tudo faz conforme seu querer;
· Continua a elevar os humildes;
· A abater os soberbos;
· A oferecer-nos vestes de louvor;
· A promover o nosso sucesso profissional e ou pessoal;
· A mudar para melhor à nossa ‘sorte’ e;
· A ‘destruir’ cada um dos nossos inimigos.
Portanto, digam comigo, em alto e bom tom:
“É isso que o rei faz àquele a quem ele quer honrar” (v 9).

Evangelista Demétrio (Caldas Novas-GO).
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