Êxodo Capítulo 9



 

PENTATEUCO – O LIVRO DE ÊXODO

Escola Teológica Aberta Para Centros Educacionais de Jovens e Adultos

Caldas Novas, GO – Brasil

Projeto/Instruções Bíblicas

Evangelista Demétrio

 

Êxodo 9

 

(As pragas do Egito)

 

5) Peste sobre bovinos, equinos e ungulados artiodáctiloscamelos (Êxodo 9.1-7) — Foi anunciado com antecipação o dia em que o juízo divino cairia sobre o rebanho dos egípcios em forma de pestilência sobre os animais.  Novamente há uma linha de separação entre os hebreus e os egípcios. Do rebanho de Israel nenhum animal foi atingido, enquanto que todo o rebanho dos egípcios morreu (Êxodo 9.6,7). Esta praga certamente atingiu a crença em divindades muito populares no Egito Antigo: Ápis (deus sagrado de Mênfis, da fertilidade dos rebanhos); Hator (deusa-vaca/celestial); Nut (algumas vezes representada como uma vaca). (Êxodo 9.1-7). Interessante perceber até que ponto chega a obstinação humana. Observe que mesmo tendo enviado a constatar que nenhum animal hebreu veio a óbito, Faraó ainda manteve a dureza em seu coração e não permitiu a saída de Israel do Egito (v. 7)

 

6) Feridas sobre os egípcios (Êxodo 9.8-12) — Até aqui os magos egípcios (James e Jambres) estiveram presentes quando os milagres eram realizados, embora tivessem falhado algumas vezes em produzir sua versão dos fatos. Nesta ocasião a praga caiu sobre eles com tamanha rigidez que não podiam continuar com o rei. Em vez disso, fugiram para suas casas, em busca de proteção e tratamento. Novamente houve clara distinção entre os egípcios e os hebreus. Nenhum poder mágico ou sobrenatural pôde proteger os egípcios.

 

7) Chuva de pedras (Êxodo 9.13-35) — Foi fixado o tempo para o começo da praga (chuva de pedras), que deveria cair sobre o Egito no dia seguinte, caso o faraó não se arrependesse e não deixasse sair os hebreus.  Este tempo testificaria ao rei que Yahweh é Senhor da Terra e dos céus, e que as forças da natureza e todos os objetos da idolatria egípcia eram criaturas de Seu poder sujeitas à Sua vontade. Esses elementos, considerados pelos egípcios como seus deuses, longe de serem capazes de ajudá-los, estavam sob o controle do Deus de seus inimigos, e Ele os usaria como instrumentos para punir aqueles que os adoravam. O que mais aborrece a Deus é a idolatria! Mesmo em meio ao castigo Deus mostrou misericórdia, advertindo os egípcios de seu destino iminente e avisando-lhes que protegessem a si mesmos e suas propriedades. Se o faraó e seus servos tivessem aceitado o aviso dado de maneira tão misericordiosa, a vida de homens e de animais teria sido poupada. Mas o aviso não foi considerado, e houve grandes perdas. O verso 20 insinua que havia egípcios que tinham aprendido a temer a Deus, talvez ainda não O conhecessem como o único Deus verdadeiro, mas apenas como Alguém a quem convinha respeitar. A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osíris – deus de fogo.

 

A gente se fala depois!

 

Até breve. 

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