Gênesis Capítulo 39


 


 

PENTATEUCO – O LIVRO DE GÊNESIS

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Caldas Novas, GO – Brasil

Projeto/Instruções Bíblicas

Evangelista Demétrio

 

Gênesis 39

 

1 E José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá.

2 E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.

3 Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão,

4 José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha.

5 E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo.

6 E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de porte, e de semblante.

 

Ao lermos Gênesis 39 observamos um detalhe bem marcante na vida de José, repetido quatro vezes. — “O Senhor estava com José” (vv. 2, 3, 21, 23). Não é à toa que nas músicas atuais cantamos que: — “É a presença de Deus que ordena à bênção… é a presença de Deus que faz a diferença!” – é isso que ocorreu na vida de José; e ainda acontece, uma vez que o nosso Deus é o mesmo: “ontem, hoje e eternamente” (Hb 13.8). José era bem bonito – “… formoso de porte, e de semblante” (v 6). Eu é que sei quanto à gente sofre quando se é “extremamente” bonito! (no meu caso, diz o meu Facebook/kkkkk).

 

7 E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.

8 Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem;

9 Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?

10 E aconteceu que falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela,

11 Sucedeu num certo dia que ele veio à casa para fazer seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali;

12 E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.

13 E aconteceu que, vendo ela que deixara a sua roupa em sua mão, e fugira para fora,

14 Chamou aos homens de sua casa, e falou-lhes, dizendo: Vede, meu marido trouxe-nos um homem hebreu para escarnecer de nós; veio a mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz;

15 E aconteceu que, ouvindo ele que eu levantava a minha voz e gritava, deixou a sua roupa comigo, e fugiu, e saiu para fora.

16 E ela pôs a sua roupa perto de si, até que o seu senhor voltou à sua casa.

17 Então falou-lhe conforme as mesmas palavras, dizendo: Veio a mim o servo hebreu, que nos trouxeste, para escarnecer de mim;

18 E aconteceu que, levantando eu a minha voz e gritando, ele deixou a sua roupa comigo, e fugiu para fora.

 

Ao contrário do que alguns possam imaginar, a mulher de Potifar não era nenhuma baranga. Muito pelo contrário. Ao olhar José mais de perto ela, egípcia – linda e bem arrumada, achou nele um moço excepcional e cogitou se deitar com ele… cogitou e lhe propôs: “Deita-te comigo!” um imperativo:

 

— “vem se deitar comigo meu escravo”;

— “a senhora me desculpe, mas eu não posso me deitar contigo não senhora”;

— “por que não, meu escravo…?”

— “porque não é disso que estamos falando; não estamos a falar que sou escravo ou livre… o meu senhor me confiou tudo que possui… nada sabe, nem da quantidade de bens que há comigo; não me vedou coisa alguma, exceto a senhora que é a esposa dele. De modo que, se eu agisse assim, estaria prejudicando ao meu bom senhor e, ainda pecando contra o meu Deus”

 

19 E aconteceu que, ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, que lhe falava, dizendo: Conforme a estas mesmas palavras me fez teu servo, a sua ira se acendeu.

20 E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere.

Não é nem necessário ser historiador para saber o suposto crime de José era passível de pena de morte e que seu senhor, enquanto “Ministro da defesa”, tinha total isenção para o mandar executar imediatamente; invés disso ele achou um meio termo – até atestar as palavras de sua digníssima que, no fundo, sabia serem fantasiosas. Então o mandou para a casa do cárcere – onde ficavam os presos especiais, os presos do rei (v. 20). Ele tinha mesmo bastante apreço por José haja vista que, embora: — “… a sua ira se acendeu” (v. 19). Esperou para o punir depois, depois que o julgasse!

 

21 O Senhor, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor.

22 E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali.

23 E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o Senhor estava com ele, e tudo o que fazia o Senhor prosperava.

 

— José nasceu para ser líder… até na cadeia, ele dava as cartas.

 

A gente se fala depois!

Até breve.



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