Escola Teológica Aberta Para Centros
Educacionais de Jovens e Adultos
Caldas Novas, GO – Brasil
Projeto/Instruções Bíblicas
Evangelista
Demétrio
Gênesis 15
DEUS PROMETE UM
FILHO A ABRÃO
1
Passado
isto, falou o Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou teu
protetor, e a tua paga infinitamente grande.
2
Abrão lhe
respondeu: Senhor Deus, que me darás tu? Eu morrerei sem filhos; e o filho do
procurador de minha casa, este Eliezer de Damasco…
3
E
acrescentou Abrão: Tu a mim não me tens dado filhos, e o meu herdeiro vi-lo-á a
ser o meu escravo.
4
A isto
lhe respondeu logo o Senhor: Este não há de ser o teu herdeiro; mas tu terás
por herdeiro aquele que nascerá de ti.
5
E depois
de o ter feito sair para fora, disse-lhe: Olha para o céu, e conta, se podes as
estrelas. Assim é, ajuntou ele, que se multiplicará a tua posteridade.
6
Creu
Abrão em Deus, e isto lhe foi imputado para justiça.
7
Disse-lhe
mais o Senhor: Eu sou o Senhor que te tirei de Ur dos caldeus, para te dar esta
terra, e a possuíres.
8
Respondeu
Abrão: Senhor Deus, por onde poderei eu conhecer que a hei de possuir?
9
Continuou
o Senhor: Toma-me uma vaca de três anos, e uma cabra de três anos, e um
carneiro de três anos, também uma rola e uma pomba.
10 O qual tomando todos estes animais,
cortou-os em duas metades, e pôs as duas metades, que tinha cortado, bem
defronte uma da outra; mas não dividiu as aves.
11 Ora, as aves vinham pôr-se sobre
os cadáveres, e Abrão as enxotava.
12 Ao por do sol veio um profundo
sono sobre Abrão, e um horror grande e tenebroso o acometeu.
13 Então lhe foi dito: Sabe desde
agora, que a tua posteridade peregrinará numa terra estrangeira e será reduzida
à escravidão, e aflita por quatrocentos anos.
14 Mas eu exercitarei os meus juízos
sobre a gente, a que eles hão de estar sujeitos; e eles sairão ao depois
daquela terra, trazendo consigo grandes riquezas.
15 Tu, porém, irás em paz para teus
pais, sendo sepultado numa ditosa velhice.
16 Mas os teus descendentes tornarão
a vir para aqui depois da quarta geração, porque a medida das iniquidades dos
Amorreus não está ainda cheia até ao presente.
17 Quando pois foi sol posto,
formou-se uma escuridade tenebrosa, e apareceu um forno, donde saía muito fumo;
e viu-se uma lâmpada acesa, que passava através das reses divididas.
18 Naquele dia fez o Senhor concerto
com Abrão, dizendo: Eu darei à tua posteridade esta terra desde o rio do Egito
até ao grande rio Eufrates, a saber:
19 Os Cineus, os Ceneseus, os
Cedmoneus,
20 Os Heteus, os Fereseus, os
Rafains também,
21 Os Amorreus, os Cananeus, os Gergeseus, e os Jebuseus.
Deus é um Deus de alianças mesmo. Ele fez um pacto
com Adão, um pacto com Sete, um pacto com Enos, um pacto com Enoque, um pacto
com Matusalém, um pacto com Noé, um pacto com Sem… e, agora faz um pacto solene
com Abrão, numa forma usual entre os antigos. Os animais que Deus pediu que Abrão
usasse eram precisamente os que mais tarde Moisés designou como animais para os
sacrifícios. Abrão levou esses animais para o SENHOR, cortou-os
pelo meio e colocou as metades uma em frente à outra, em duas fileiras; porém
as aves ele não cortou (v 10). Nada aconteceu durante o dia todo, então Abrão
pacientemente espantava os urubus que começaram a descer sobre os animais
mortos. Evidentemente, Abrão caminhou reverentemente entre as
partes cortadas do sacrifício de acordo com o costume e sentiu que era seu
dever proteger os cadáveres para que não fossem rasgados e ou devorados. O dia
inteiro ele protegeu os animais sacrificados das aves famintas. Isto nos ensina
a necessidade de vigilância em nosso relacionamento com Deus. No meu caso, pela
graça de Deus, esta vigilância já perdura há 42 anos!
Segundo consta, era costume na antiguidade, para
ratificar uma aliança, partir um animal ao meio, colocando as duas partes frente
a frente, para que os partícipes caminhassem pelo meio (Jr 34.18-20). Então ambas as partes fariam uma pequena pausa entre as duas
metades dos animais onde pronunciavam: “Assim me faça
o Senhor se eu não cumprir o meu lado neste concerto”. Desta maneira
ficava implícito, que o que aconteceu aos animais, aconteceria com aquele que
quebrasse a aliança. Que maravilhosa graça o nosso Poderoso Deus demonstrou
quando se abaixou e não se importou em fazer este tipo de aliança com Abrão! O
Senhor tem sempre dado ao homem a certeza de Suas intenções de manter Suas
promessas; haja vista suas promessas são tão confiáveis e certas que: “cada uma delas trazem junto um sim e um amém, para a glória dele
por nós” (II Co 1.20). Deus, na verdade, fez muito mais que vir promover um
acordo com um homem; na sua infinita onisciência e, sabendo que nós temos
dificuldades em cumprir as nossas promessas… passou sozinho por entre as
metades dos animais sacrificados (v 17).
A gente se fala depois!
Até breve.
Demétrio.
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