Escola Teológica Aberta Para Centros
Educacionais de Jovens e Adultos
Caldas Novas, GO – Brasil
Projeto/Instruções Bíblicas
Evangelista
Demétrio
Gênesis 5
"Este é o livro da geração de Adão
desde o dia em que Deus o criou… e o abençoou e o chamou de homem… Ao completar
cento e trinta anos Adão gerou a Sete. Tendo vivido mais oitocentos anos depois
que gerou a Sete nos quais gerou vários outros filhos… Adão viveu ao todo novecentos
e trinta anos. Seu filho Sete, ao completar cento e cinco anos, gerou a Enos;
vivendo mais oitocentos e sete anos nos quais gerou vários outros filhos…
assim, todos os anos da vida de Sete foram novecentos e doze anos. Após viver
noventa anos Enos gerou a Cainã; e viveu mais oitocentos e quinze anos nos
quais gerou outros filhos e filhas… assim, todos os anos da vida de Enos foram
novecentos e cinco… Cainã fora pai de Maalalel, que fora pai de Jarede, que
fora pai de Enoque; pai de Matusalém, pai de Lameque, pai de Noé – pai de Sem,
Cão e Jafé" (Gn 5.1-32/resumo).
Confesso que é
meu desejo por in verbis cada palavra do texto sagrado antes de principiar
qualquer comentário, ainda que apenas para ter certeza que os ‘faces’ do outro
lado irão ler integralmente; no entanto, um bom resumo é mais que suficiente
seja para despertar interesse, seja para aguçar os mais curiosos que, deste
modo hão de querer buscar mais… Como se percebe no primeiro versículo, este
capítulo é mesmo o “livro da genealogia de Sete” – o filho de Adão e Eva. Por
que não se falam aqui de Caim ou Abel? São dois os motivos: 1) Caim saiu da presença de Deus
(vimos no capítulo anterior/v 16); saiu definitivamente, para não mais voltar;
motivo número 2) Abel fora assassinado
ainda bem moço – não deixou descendência. Não há que se falar em
descendentes de Abel. Apenas por estas duas razões nem Caim nem Abel estão
aqui. Mas, há muita gente boa reunida, senão vejamos:
Na semana
próxima passada faleceu um grande escritor brasileiro aos 91 anos aparentemente
bem vividos, daí nós ficamos admirados… como a longevidade gostara dele! Nos dias
passados: “era perfeitamente viável aos homens viver um milênio; ou ao menos
quase; iam tão longe que durante várias gerações o individuo ainda marcava
presença ali” (Flávio Josefo/a história dos hebreus/grifo nosso). Obviamente,
houve vários outros casos, mas, no texto em apreço temos: Adão com seus 930
anos vividos – servindo a Deus evidentemente; seu filho Sete 912 anos; Enos –
este celebrou o primeiro culto, provavelmente (4.26); tendo eu mencionado o
Josefo…, forçosamente, devo acrescentar – com minhas palavras um pouco mais de
sua sabedoria. Segundo ele: Aos primeiros homens fora facultado viver bem mais
que os de nossos dias por motivos bem mais elevados, dentre os quais ele mesmo
destaca o seguinte – “os mais antigos precisavam viver muito mais que nós,
pois, de outro modo não seria possível sequer tentar compreender a complexidade
do universo, tampouco orientar os filhos; eles não podiam viver menos que 600
anos, ou não saberiam como orientar os mais novos uma vez que somente após 600
anos ocorre o GRANDE ANO UNIVERSAL”; os estudiosos que julguem! Além disso, eu
quero acrescentar a esta altura as sábias palavras de Paulo aos romanos
(8.22,23) onde se diz com todas as letras que: “a criação geme – conosco, como
se estivéssemos igualmente grávidos aguardando a nossa redenção definitiva”; a
nossa e a sua, que ficará definitivamente livre dos maus efeitos causados pelo
pecado!
Destarte,
bem pior que o aquecimento global, que as ameaças constantes de um possível
confronto entre norte-americanos e norte-coreanos, bem mais graves que os
ataques terroristas mais frequentes após aquela triste manhã de terça feira
(11/09/2001), são os efeitos gerados graças à ação maligna desencadeada pela
disseminação do pecado no mundo. O Evangelho segundo escreveu São Lucas traz,
no capítulo 3 uma árvore genealógica do Cristo onde o médico (Lucas) principia
do Senhor/decrescente até o Adão que, na nossa modesta opinião, fora um homem
de Deus! Quero aqui acrescentar que Deus não o chamou – desde o dia em que o
confeccionou de HOMEM sem causa! Vamos recorrer ao latim, onde “homem” é igual Humus
= solo e ou ao grego, onde o mesmo termo é Antropo: “AQUELE QUE OLHA PARA
CIMA”. Isto mesmo, nós fomos projetados a partir do solo (barro),
especificamente pra OLHAR PARA CIMA! De preferência para Jesus (Hb 12.2); e
tenho dito.
A gente se fala depois!
Até breve.
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