PROVÉRBIOS (Livro de)




PROVÉRBIOS, PRINCÍPIOS SÁBIOS PARA A NOSSA VIDA DIÁRIA

Usando o “contraste” como seu principal modo de ensino, o livro dos provérbios é um clássico bíblico sobre a verdadeira sabedoria. Provérbios contrasta:

• O bem e o mal;
• A justiça e a impiedade;
• A sabedoria e a loucura; etc.

Sobre quaisquer desses assuntos, os ensinos de provérbios são os mais elevados e suas orientações as mais sábias que se tem conhecimento.

Seguir os ensinamentos desse livro é sinônimo de ser justo, ser uma bênção para sua família e para o seu próximo. Isto é, quem obedecer aos seus ensinos, será sábio do ponto de vista espiritual. No livro de provérbios:

• A verdade é norma de vida;
• A sabedoria é o conhecimento posto à prova;
• A instrução é disciplina moral
• E o entendimento é a capacidade de discernir entre o bem e o mal.

Veja a seguir um dos melhores conselhos que este maravilhoso livro nos dá:

“Quando você adquirir à verdade, à sabedoria, à instrução e o entendimento, não coloque-os à venda” (Pv 23.23).


ESBOÇO GERAL DE PROVÉRBIOS

Não é possível dividir o livro dos provérbios por temas e/ou assuntos, porque ele não possui uma ordem cronológica exata. O referido livro é uma coleção ou reunião de adágios morais e religiosos que, apesar de apresentar uma aparente continuidade nos primeiros nove capítulos e em parte do 31, sua maior porção, não obstante recheada de bons princípios, não tem à cronologia de assuntos como prioridade.

Mesmo assim, podemos (na medida do possível), dividi-lo em pelo menos três partes principais (devidamente subdivididas), às quais são:

I. A sabedoria, 1.1 – 9.18

1. Introdução, 1.1-7
2. Instruções, 1.8 – 9.18.

II. Máximas de Salomão, 10.1 – 29.27

1. Recomendações e observações, 10.1 – 20.30
2. Exortações a admoestações, 21.1 – 24.34
3. Provérbios compilados pelos escribas de Ezequias, 25.1 – 29.27.

III. Palavras dos sábios, 30.1 – 31.31

1. Agur, 30.1-33
2. Lemuel, 31.1-9
3. A mulher virtuosa (Lemuel), 31.10-31.

1 PREFÁCIO E CONVITE À SABEDORIA
(Provérbios Capítulo 1)

O termo “provérbio” na língua hebraica é “mashal” e deriva-se de uma raiz que significa “para ser semelhante” ou “para representar”. Em português, o mesmo termo pode ser traduzido também como máximas, adágios, enigmas…

Em suma: Provérbios, são declarações e/ou expressões curtas sobre princípios e verdades da vida, geralmente expressos por intermédio de analogias ou paralelismo muito extensos.

a) O tema e os propósitos do livro dos provérbios

Existem muitos que se dizem “sábios”; porém, baseiam sua “sabedoria” na arrogância e no desrespeito a Deus e aos seus padrões de conduta. Ao contrário, a verdadeira sabedoria tem como base o temor do Senhor.

Não existe sabedoria alienada de Deus. Porque: “O TEMOR DO SENHOR É O PRINCÍPIO DA SABEDORIA”; é esse o pensamento fundamental visto em todas as instruções desse maravilhoso livro. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria…” (Pv 1.7; 9.10).

Logo nos primeiros versículos do livro vimos o autor explicar os propósitos de provérbios:
“Para trazer ao conhecimento do leitor a sabedoria e a instrução; para fazer-lhe entender às palavras de inteligência e tirar proveito das ‘boas’ e ‘justas’ maneiras ensinadas por ele; a fim de que saiba viver como uma pessoa de bom senso, equilibrada e que, em lugar da ‘simplicidade’ tenha prudência… O sábio que der atenção a estas instruções, crescerá em prudência e o que é entendido, adquirirá habilidade.” (Pv 1.2-5).

b) O convite

Na verdade (no trecho inicial de provérbios), vemos o registro de que, há dois convites que normalmente são feitos às pessoas:

1) O convite da sabedoria: “Atentai para a minha repreensão…” (1.23);
2) O convite dos pecadores: “…vem conosco…” (1.11).

Ambos os convites estão inseridos no versículo 7, pois, assim como o convite da sabedoria tem o seu alicerce na primeira parte desse versículo, por sua vez, o convite dos pecadores baseia-se na segunda parte do mesmo versículo… Em outras palavras, assim como: “Aqueles que reverenciam ao Senhor e nele confiam se tornarão sábios e viverão; os que rejeitam à sabedoria morrerão na sua loucura.” (Provérbios 1.7/grifamos).

São muitos os ‘pecadores’ interessados em nos seduzir… Ouvir à instrução do nosso pai e, não desprezar à doutrina (disciplina/ensino) de nossa mãe é bem melhor que o envolvimento comprometedor… com maus amigos!

O melhor adereço não é aquele que encontramos nas ‘boutiques’ da vida; mas: A prudência, a disciplina e a capacidade de relacionar-nos bem com o próximo. Tudo isso e muito mais, são qualidades que só o bom senso familiar é capaz de ensinar-nos…

São muitas as ‘vitrines’ nas quais os ‘pecadores’ se posicionam e delas nos dizem: “VEM”. Se disséssemos “sim” ao convite deles, então, passaríamos a praticar uma série de coisas ilícitas… porém, o bom pai normalmente diz:

— “Filho meu, não siga o mal exemplo deles…” (1.15).

c) O sábio perante Deus

A verdadeira sabedoria sempre começa com o respeito a Deus. A pessoa que se entrega a ele, consagrando-lhe sua vida e, reverenciando-o com temor (respeito), essa pessoa torna-se realmente sábia.

Tudo que Salomão queria (quando escreveu este livro), era ajudar o seu filho a fazer uma escolha sábia entre os dois convites. Destarte, tudo que Deus quer é que, seus filhos aprendam a fazer sempre a melhor escolha cada vez que se colocarem frente às dificuldades da vida.

A sabedoria está ao alcance de todos. Ela ‘clama’ nas ruas, nas praças, em cima dos muros, entre os magistrados… porém, as pessoas (tanto daquela época quanto as de hoje) não querem atender ao convite da sabedoria… entretanto, os que derem ouvidos ao chamado da sabedoria: habitarão seguros, tranqüilos e, sem medo do mal (1.33).

2 A EXCELÊNCIA DA SABEDORIA
(Provérbios Capítulos 2 e 3)

a) Conselhos práticos para o filho (cap.2)

Logo nos primeiros versículos do capítulo 2 o escritor admoesta o ‘filho’ a aplicar bem o ouvido, o intelecto e à voz, para adquirir o verdadeiro conhecimento. O bom pai normalmente diz ao filho:

— “Esconde contigo o meu mandamento, volta o teu ouvido à sabedoria e o teu ‘coração’ ao entendimento.” (Pv 2.1,2).

Ele (o bom pai) supõe que a sabedoria é tão valiosa como um tesouro e aconselha o filho a ‘sair’ em busca desse tesouro. Essa analogia é para ressaltar à seriedade com que se deve buscar à sabedoria. De fato, devemos procurar à sabedoria como se estivéssemos em busca de tesouros encobertos… sem esforço, ninguém os encontra. Assim, para conseguir à prudência, aquele que a procura deve demonstrar a mesma persistência de um garimpeiro.

Aquele que encontrar à verdadeira sabedoria, crescerá em conhecimento e passará a compreender os mistérios de Deus. Então, conhecendo bem à ciência do Altíssimo, entenderá melhor o temor do Senhor, a justiça, o juízo, a equidade e todas as boas veredas (2.5,9).

Aquele que é considerado por Deus como um indivíduo sábio, tem bom senso e, quem possui bom senso, não prestará atenção ao homem insensato que diz coisas perversas (2.11,12), fugirá da mulher adúltera, que lisonjeia-o com os seus lábios (2.16), continuará íntegro e, por isso, permanecerá usufruindo de uma vida abençoada, enquanto isso, os profanos serão cortados pela raiz e serão assolados.

b) Confia em Deus de todo o coração (cap.3.1-18)

Nos primeiros cinco versículos deste capítulo, o autor emprega à palavra ‘coração’ três vezes (3.1,3,5). Cientificamente, sabemos que o coração é tido (apenas) como o principal órgão responsável pela circulação do sangue… entretanto (casualmente), o mesmo termo é usado no seu sentido figurado; quando se quer referir ao: sentimento moral, à consciência, à memória (intelecto), etc. Na verdade, o escritor sacro quis falar-nos como falou seu pai, Davi: — “Entregue-se totalmente ao Senhor…” (Sl 37.5).

Devemos: reconhecê-lo (Pv 3.6), temê-lo (Pv 3.8), honrá-lo (Pv 3.9); só não devemos: rejeitar sua disciplina (Pv 3.11).

Feliz será a pessoa que proceder da maneira que Deus requer! Muitas bênçãos o alcançarão: vida longa, paz (Pv 3.2), boa reputação diante de Deus e dos homens (Pv 3.4), andará por ‘caminhos retos’ (Pv 3.6), terá saúde (Pv 3.8) e até, promessas de bens materiais (Pv 3.10).

Só o fato de possuir: ‘…uma porção da sabedoria divina…’ (Pv 1.7; 9.10; I Co 2.16), já faz do crente um indivíduo bem mais rico que muitos ‘milionários’ que não conhecem a Deus (Mt 16.26).

c) Os sábios receberão honra (cap.3.19-35)

Existem muitos procedimentos impróprios para os servos de Deus, alguns deles são mencionados nessa passagem como males a serem evitados. Para melhor aproveitamento, vamos comparar os ensinamentos dessas verdades inseridas nos provérbios aos ensinos de Jesus e de seus apóstolos no Novo Testamento:

Provérbios
1) Escolha sempre às pessoas que realmente necessitam de ajuda no momento de fazer suas doações.
2) Não planeje o mal contra o teu próximo.
3) Não fique com inveja dos homens violentos.


Novo Testamento
1) Sede, pois, misericordiosos, assim como o vosso pai celestial (Deus) é misericordioso (Lc 6.36).
2) Qualquer que odeia ao seu irmão é homicida! (I Jo 3.15).
3) O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem… (Lc 6.45).

Todo cuidado é pouco para não comprometermos à nossa fé. Temos que saber escolher a qual dos dois “senhores” vamos servir (Mt 6.24).

De todas as qualidades que existem na vida do crente, uma das mais admiradas pelo ‘mundo’ é a sua convicção. Destarte, para que as pessoas continuem nos respeitando como servos de Deus, é preciso que vejam em nós atitudes de bom siso; pois, somente fazendo bom uso da sabedoria que nos fora dada por Deus é que haveremos de influenciar outros a desejar conhecer a Deus e a seguir seus santos mandamentos.

Quando o homem passar a ouvir às recomendações de Deus (descritas nesses sábios provérbios), passará a: andar com segurança (Pv 3.23), dormir tranquilo (Pv 3.24), terá uma liberdade real e permanente (Pv 3.26), sua família será abençoada (Pv 3.33) e, receberá honra de Deus e dos homens (Pv 3.4,35; Lc 2.52).

Conclusão

Que Deus nos dê graça, para pautarmos nossa vida nos sábios ensinamentos de sua Palavra! Só assim, estaremos aptos para:

a) Entendermos à grandeza de sua justiça (2.9);
b) Conservar à inteligência (2.11);
c) Fugir do homem perverso (2.12);
d) Fugir da mulher adúltera (2.16);
e) Guardar os seus mandamentos (3.1);
f) Reconhecer à soberania de Deus (3.5);
g) Honrar a Deus com nossos bens materiais (3.9);
h) Valorizar à sabedoria e à paz (3.14,15,17,21);
i) Depositar toda a nossa confiança em Deus (3.25,26);
j) Amar de verdade aos nossos semelhantes (3.28,29);
k) E, por fim, recebermos às bênçãos que Deus preparou para os seus fiéis (3.33);

3 A DISCIPLINA ADEQUADA GERA PESSOAS SÁBIAS
(Capítulos 4-9)

a) A importância da disciplina (Cap. 4)

A disciplina dos pais é boa. Quanto aos filhos (cientes de que os pais aplicam-na com amor), cabe: Ouvir e guarda-la (Pv 4.1,2,4). Usando uma analogia simples, provérbios ensina-nos que:

Assim como o sol da manhã (que aparece pouco a pouco), também é o dia-a-dia do justo, que “brilha” cada vez mais, até atingir à perfeição (Pv 4.18); em contraste, o “caminho” dos perversos é tão escuro que eles nem sabem aonde vão tropeçar (Pv 4.19).

A propósito: Jesus ensinou-nos no Novo Testamento que “O homem ‘bom’ do bom tesouro que está dentro dele tira o bem, já o homem mau, do mau tesouro que possui tira o mal; porque a sua boca fala do que está cheio o seu coração” (Lc 6.45). Essas palavras, detalhe: (proferidas por Jesus), concordam com os ensinamentos de provérbios 4.22-27.

b) A pessoa sábia (Cap. 5)

Conforme provérbios 5, a pessoa sábia:

1. É discreta (v. 2);
2. Suas palavras são ‘realmente’ suaves (contrário/v. 3);
3. Foge da prostituição (v. 8);
4. Ama o ensino (v. 12);
5. Valoriza seus mestres (v. 13);
6. E também, sabe valorizar à família (vv. 15-18).

c) Quatro conselhos práticos (Cap. 6)

Nesse capítulo (em forma de advertência), o autor sagrado nos deixa três ótimos conselhos:

b. 1º) Para os fiadores — Nos primeiros 5 versículos, ele adverte aos que pretendem avalizar a alguém. Avisa-lhe tanto dos riscos quanto da responsabilidade…

b. 2º) Para os preguiçosos — Na seqüência, Salomão faz mais uma advertência, para os preguiçosos (vv. 6-11). Convida-os a seguir o bom exemplo das formigas…

b. 3º) Para os malvados — A terceira advertência é para os malvados (vv. 12-19).

b. 4º) Para os adúlteros — A quarta e última advertência encontrada nesse trecho é contra o adultério (vv. 20-35).

d) Exemplos e recomendações para os filhos (Cap. 7)

O capítulo 7 começa com uma das recomendações mais importantes de toda a Bíblia: O pai convida o seu filho a seguir seu exemplo… (vv. 1-5). Depois, alerta-o novamente, contra o perigo de ‘seguir’ à garota de programa (vv. 6-18) e/ou à mulher casada de má reputação (vv. 19-27).

4 JESUS, A SABEDORIA DE DEUS
(Capítulos 8 e 9)

a) Sua excelência (Cap. 8.1-5)

Sabemos que, JESUS CRISTO É O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA e que (por isso), ele é visto em tudo de bom de que ela fala… Entretanto, o texto de provérbios 8 não nos deixa dúvida de que a ‘sabedoria’ apresentada ali é uma pessoa e não (simplesmente) uma qualidade de alguém! Vejamos. Ela diz que: Os imprudentes devem buscar à prudência e os ignorantes à sabedoria (v. 5).

b) Suas qualidades (Cap. 8.6-21)

Por outro lado, esse texto também mostra-nos parcialmente alguns dos muitos predicados do Cristo, a quem o apóstolo São Paulo chama de: “…poder de Deus e sabedoria de Deus” (I Co 1.24). Destarte, Jesus Cristo:

1. Nunca mentiu (v. 7; );
2. Detestou à impiedade (v. 7; );
3. Demonstrava amor em suas palavras (v. 8; );
4. Julgava com retidão (v. 9; Jo 8.1-12);
5. Seu maior tesouro fora seus ensinos (v. 10; );
6. Jamais alguém falou como ele… sua autoridade fora incontestável (v. 11; );
7. Chama a si mesmo ‘sabedoria’ e admite sua onisciência (vv. 12,14; );
8. É o Rei dos reis, Senhor dos senhores e, juiz dos juizes (vv. 15,16; );
9. Possui sentimentos… o melhor deles: O AMOR (vv. 17-21; )!

c) Sua eternidade e seu poder criador (Cap. 8.22-36)

No prelúdio dessa passagem encontramos às expressões: “O Senhor me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas” (v. 22). Isso não significa que Jesus teria sido criado antes de todas as coisas e, depois ajudaria ao seu Pai na obra da criação (como muitos ‘mestres’ ensinam); mas que: Assim como o Pai e o Espírito Santo, ele também é:

1. Auto-Existente (v. 22; Jo 5.26; 8.58);
2. Eterno (v. 23; Is 9.6; Hb 1.10-12)
3. E Criador de tudo e de todos (Gn 1.1; Jó 33.4; Jo 1.3; Sl 139.13).

Tudo isso ele nos ensina nesse texto, quando diz: “…existo antes das águas… antes dos montes… antes da terra… antes do espaço sideral e, por fim, antes do próprio céu.” (vv. 24-32). Pela ordem, constrói-se primeiro à moradia, só depois, planeja-se o filho ‘único’. Portanto, ao dizer que existe antes que existisse o céu, Jesus está reafirmando sua deidade.

Outro detalhe que encontra-se nesse contexto é o seguinte: “…aí estava eu… (Jesus), com ele” (vv. 27,30). Na verdade, Jesus não somente arquitetou tudo, ele sustenta todas as coisas até hoje, pela palavra do seu poder (v. 30; Jo 1.3; Hb 1.2,3,10).

Quem ouvir seus ensinos será sábio, feliz, achará à verdadeira vida e, alcançará à graça de Deus (vv. 33-35). Enquanto isso, os que rejeitam a Cristo: “…violentam à própria alma e, como castigo, serão espiritualmente mortos” (v. 36).

d) O banquete da sabedoria (Cap. 9)

Só Cristo possui o verdadeiro alimento espiritual e à melhor bebida de que precisamos (v. 5; Is 55.1,2; Jo 6.35,49,50; 4.10,14). Sua mesa é farta de alimentos da melhor qualidade! Por isso ele usou Isaías para dizer: “…ouvi-me atentamente e comei do que é bom…”

A pessoa que aceita à ‘crítica construtiva ou não’ mostra sabedoria e, tornar-se-á ainda mais sábia (vv. 8,9). Depois de repetir o tema do livro, o autor acrescenta que o santo deve ser uma pessoa prudente (v. 10). Qual é a vantagem da pessoa prudente? São várias; porém, o autor cita apenas uma delas: A pessoa prudente normalmente tem vida longa (v. 11). Sabemos ainda que, uma pessoa prudente:

1. Não se intromete em negócios alheios;
2. Não procura inimizade com ninguém;
3. Sabe escolher bons amigos;
4. Fará bem a si mesmo e ao próximo.

Por outro lado (ele declara-nos que), o escarnecedor é um indivíduo difícil de ser tolerado (v. 12).

O termo “porta” (v. 14) é sinônimo de conselho, decisão, boa administração familiar… Quem é sábio, sempre tomará à decisão mais adequada, para benefício seu e de seus familiares (v. 15).

Conclusão

Os que não possuíam à prudência, devem voltar-se para ela. Aos que possuem pouco entendimento, o texto diz: “As ‘águas roubadas’ podem ser aparentemente doces e o ‘pão’ comido às escondidas suave… mas não esqueçam-se de que muitos já morreram por terem aceitado ao convite dos pecadores e, foram para o inferno” (Paráfrase/9.16-18).

Que Deus nos livre e guarde de seguir os maus exemplos deixados por aqueles que preferiram viver sua vida na devassidão e desrespeitando a ele e à sua autoridade de PAI!

Caldas Novas, 02 de abril de 2004.

Ev. Antonio Demétrio da Silva.

Êxodo Capítulo 31

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