O CRISTÃO E O RELACIONAMENTO COM A MELHOR IDADE

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 10 — DOMINGO, 05 DE SETEMBRO DE 2010

Texto Áureo: — “Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação” (Sl 91.16).
“Noites de frio eu passava, muitas vezes.
Sem agasalho eu dormia no inverno.
Todo o dinheiro eu mandava pra cidade;
Para os meus filhos comprar livros e cadernos…
Deus ajudou, todos eles se formaram:
Advogado, engenheiro e professor;
Depois, eu fui morar com eles — na cidade…”
(Passaporte Para o Asilo/Leo Canhoto e Robertinho).
Por essas e por outras o Congresso Nacional aprovou à Lei 10.741 (Estatuto do Idoso/de 01 de outubro de 2003). De que adianta (O Código dos Códigos) dizer: — “Dar-lhe-ei abundância de dias”, se os ‘filhos’ preferirem o fim (trágico e eminente) de seus anciãos, Reverendo?
A CF/C de 05 de outubro de 1988 prevê (no Art. 226) que os pais devem cuidar de seus pequeninos e estes, após tornarem-se habilitados, são obrigados a cuidar de seus pais! Mas: os Mandamentos Lapidarmente Insculpidos na Carta Magna são meramente subjetivos/Catedrático! Só se tornam Leis depois que um Legislador (menor) muda-lhe o nome para Lei Suplementar, Lei Complementar…, PEC/com o mesmo “PEC” de pecado.
Sabiamente o autor coloca (na Verdade Aplicada), que: — “A longevidade não pode ser vivida como um problema, mas como um resultado do cumprimento de uma promessa de Deus”.
Na introdução desta Lição está dito que nossa vida ocorre por etapas (subentendidas) à:
 Infância;
 Pré-adolescência;
 Adolescência;
 Juventude/sem data pra acabar… e (por fim);
 A melhor idade.
E cuidadosamente o autor acrescenta que aquela etapa da vida — “Sendo a última, não pode ser vivida de qualquer modo”.
1. A velhice na perspectiva bíblica — O crente, de todas as idades: — “… dá o seu fruto na estação própria, suas folhas não murcham e não ressecam quando vem o calor, no tempo de escassez não se fatiga nem deixa de dar frutos; antes, renova ás suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Sl 1.3; Jr 17.8; Is 40.31). É verdade, eu estou ‘correndo’ faz trinta e quatro (34) anos ininterruptos e ainda tenho energia (de sobra) para: dobrar, triplicar, quadruplicar essa marca; ou até ver O Filho do Homem vindo nas nuvens: “com poder e grande glória e todos nós (redivivos) juntamente com Ele” (Lc 21.27; Jd 14; Ap 1.7).
1.1. A bênção da fartura de dias — Haverá recompensas para quem perseverar com integridade e fidelidade ao longo da vida, irmã/Rute! O patriarca Jó morreu velho e farto de dias…, após ter abraçado seus tataranetos! (42.17). No epílogo do texto mais completo da Bíblia sobre ressurreição, vimos o apóstolo/São Paulo dizendo: — “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que nele o vosso trabalho não é vão” (I Co 15.58).
1.2. Proporciona sábios conselhos — A mais marcante característica dos anciãos são os preciosos conselhos que têm pra nos oferecer… São ensinamentos que não tem à venda; e, se tivesse…, o nosso dinheiro não daria para pagar, porque, trata-se de um conhecimento mais importante que o ouro! (Pv 8/todo).
1.3. Período de frutificação — A Bíblia nos ensina que a velhice é um período de frutificação (Sl 92.14; Jl 2.28). Das expressões, serão: “viçosos e florescentes… terão sonhos” — presume-se que: Nunca é tarde para o crescimento e o desenvolvimento (o conhecimento é irresistível/Globo/Futura). Essa fase tão importante da vida não pode ser encarada como uma fase de: pesadelos, medo…, lamentos…, um ‘dia de fúria’; mas, como um período produtivo. É evidente que não se pode ‘cobrar’ um vigor/juvenil dos anciãos.
2. O idoso e os dramas da velhice — A Lei Ordinária 10.741 de 01 de outubro de 2003, que chamamos de “Estatuto do Idoso”, é o resultado do esforço para tentar corrigir diversos abusos e agressões contra os idosos na ‘sociedade’.
2. 1. O drama do descaso e o desrespeito — O fato de possuírem reflexos e agilidade diminuídos inúmeras vezes torna o idoso… alvo de agressões físicas ou psicológicas. Alguns (‘alguns’ por bondade do autor) os tratam sem desvelo fazendo com que eles mergulhem em profunda tristeza e desenvolvam sérias doenças psicossomáticas. É (inclusive), habitual entre eles o desejo de ‘passar dessa para melhor’ mais cedo. A não ser que sejam (realmente) ‘exemplos dos fiéis’ (II Tm 4.12) até na vitalidade: — “você dá conta do meu pique?” (irmã Rute).
2. 2. O drama das enfermidades físicas — “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias… escureça-te os olhos… teus joelhos fiquem trêmulos… venha a osteoporose… enfraqueçam os teus ‘poucos’ dentes… não consigas mais subir à escada… tenhas pavor ‘até do canto das aves’… e dificuldade para andar sozinho… quando o peso de um gafanhoto for demasiado a e tua ‘amendoeira’ florescer… perder o apetite e as carpideiras começarem rodear à tua casa, buscando serem contratadas pra chorar no teu enterro. Lembra-te do teu Criador, hoje! Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui o dia da salvação. Eis que eu estou à porta e bato!” (paráfrase/Salomão/Ec 12; Paulo/II Co 6.2; palavras de Jesus/Ap 3.20).
2.3. Enfermidades emocionais — A depressão tem atingido também os idosos. Trata-se de um ‘mal’ devastador que afeta a qualidade de vida. É uma ‘doença’ cercada por preconceitos e ‘crenças’ equivocadas que tornam ainda mais difíceis às buscas por ajuda especializada. Aliada a isso, existe a vergonha… de se expor ou envolver a família! — paráfrase de Norton Sayeg/do seu livro: “Vamos Envelhecer Bem”.
3. Celebrando a Deus na melhor idade — A melhor idade é o período de ‘colheita’ de tudo o que já ‘semeamos’ na vida. Ideal para celebrar ao Senhor — como Simeão e Ana (Lc 2).
3. 1. Calebe, o entusiasta de Deus — Calebe tinha quarenta anos de idade quando Moisés enviou, ele mais onze, a espiarem à terra de Canaã, sendo ele um dos dois otimistas…, passados mais quarenta e cinco anos ele disse a Josué — o outro otimista: — “… tenho oitenta e cinco anos e a mesma disposição de quando estava com quarenta, quando viemos espiar esta terra; qual era a minha força, tal é agora, para a guerra, para sair e para entrar” (Síntese/Js 14.6-11).
3. 2. Simeão, o perseverante na promessa — Este fora revelado (pelo Espírito Santo) que não morreria antes de conhecer pessoalmente o Cristo… (do Senhor), desde então, aguardava à consolação de Israel — não sem muita: fé, paciência e grande ansiedade (Lc 2.25-31).
3. 3. Ana, a profetisa avisada — Os primeiros sete anos são os mais difíceis no casamento (dizem os especialistas/desocupados). Ana não ultrapassou essa fase, o marido morreu. Acontece que ela não ‘morreu’ juntamente com ele…, continuou firme na fé: jejuando, orando, enfim, servindo a Deus — dando o melhor de si. Tenho dois filhos e o melhor que eles fazem é vir me dar um beijo; o “Pai nosso que está nos céus” por sua vez, quer nos ver em sua casa — todas as noites (Sl 134).
4. A Igreja e seu relacionamento com a melhor idade — Chegar à terceira idade não é um problema, é uma dádiva de Deus. ‘Salinhas’ para as crianças, berçários, salão de reuniões para irmãs, irmãos ou jovens, tudo isso é importante; porém, não substitui o tratamento adequado aos irmãos(ãs) que tiveram à sorte de alcançar a melhor idade. Esses devem ser incluídos no calendário anual da igreja e na sua agenda mensal. Esse período precisa ser vivido de forma maravilhosa! (disse o autor).
4. 1. Integrando o idoso no corpo de Cristo — Neste ponto o Autor define o drama com as seguintes sentenças: “A impressão que os idosos têm é que, após aposentarem-se, para nada mais servem”. E depois diz: — “A igreja não pode ter essa opinião!”. Não devemos valorizar a juventude em detrimento dos anciãos!
4. 2. Honrando a biografia — Ser honrado por sua biografia é uma das maiores honras que se pode oferecer ao ancião. Vamos honrar…, os anciãos! Especialmente aos anciãos crentes, (desta igreja). Isso, diz o comentarista, gera saúde.
4. 3. Amando sinceramente os anciãos — Os idosos precisam ser amados. Assistencialismo social é bom, mas não é tudo; eles precisam ser ouvidos… amados… reconhecidos… porque, quanto mais chegam à velhice menos expectadores se dispõem a tirar tempo para assisti-los; embora saibam ótimas histórias… seus ouvintes são fugazes.
Conclusão: — A velhice nada mais é que uma das etapas mais importantes da vida. É a última, nela tornamo-nos mais experientes e mais sábios. Por isso não se escolhem conselheiros muito jovem. É como disse o Eliú: — “Dos mais velhos esperam-se mais sabedoria” (livro de Jó cap. 37).
Caldas Novas, GO, quarta-feira, 01 de setembro de 2010.

A gente se fala depois…
Contate-me: ademetriosilva@gmail.com

Demétrio.

EU NÃO SOU NORMAL

Quando Caim nasceu sua mãe (Eva) deu uma boa espiada naquele projeto de homem à imagem e semelhança de Adão e, ao apalpar àquele ‘pintinho’ com seu respectivo ‘saquinho’ acoplado, disse: “Que legal, gerei um homem!”; isto é, um homem normal (paráfrase/Gn 4.1).
Caim nasceu tão normal quanto seu pai. Pouco depois…, Deus passaria a chamar os homens normais de “filhos dos homens” (Gn 6.2).
Seu irmão (Abel), não normal, “tornara-se pastor” (Gn 4.2). Todos nós bem sabemos no que deu o relacionamento deles. Homens normais não gostam de pastores!
Então Deus resolveu destruir de sobre a face de toda a terra os homens (normais); porém, entre eles havia um anormal chamado Noé (Gn 6.8).
O dilúvio foi uma realidade (saiu até no fantástico/Rede Globo). Entretanto, a humanidade fora preservada através daquela família (Gn 10.32).
Passadas quatorze gerações eis que surge no cenário mundial um sujeito (iraquiano), ‘anormal’ de nome Abrão (Ibrain) — Hb. Pai elevado/exaltado. Aquele homem creu em Deus e isto lhe fora imputado por justiça. Depois, teve seu nome mudado para Abraão — Hb. Pai de uma multidão (Gn 15.6; 17.5).
Entre os seus descendentes…, seu bisneto (José), longe de ser um sujeito normal, portara-se de tal maneira que parece até que conhecia o seguinte conselho, que eu nem sei de quem é: — “Os homens inteligentes aprendem com seus erros; os sábios aprendem com os erros dos outros” (***).
Assim, desde os velhos e bons tempos de José…, a cada problema difícil vimos sucumbir: — “Mil ao nosso lado ou dez mil à nossa direita” (Sl 91.7).
A despeito de quaisquer modalidades de tribulações ou bênçãos que nos sobrevêm; seja na bonança, escassez, fartura, necessidade, enfim, em qualquer circunstância, boa ou adversa…, estaremos sempre aqui, firmes na fé! Porque, não é à toa que, como Habacuque, também sou: poeta, músico, filósofo e profeta!!! Como ele, eu também tenho demonstrado que: “Ainda que a figueira não floresça, não haja fruto na vide, o produto da oliveira minta, os campos não mais produzam mantimento, as ovelhas sejam arrebatadas e, nos currais, não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor e exultarei no Deus da minha salvação!” (Hc 3.17,18). Resumindo:

EU NÃO SOU NORMAL.

Caldas Novas, GO, quinta-feira, 16 de setembro de 2010.

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Demétrio.

Êxodo Capítulo 31

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