PERFEIÇÃO

Numa feliz noite de sexta-feira, aos 20 de agosto de 1976, eu fui formalmente apresentado ao Cristo e O aceitei como Senhor e Salvador de minha vida… Eu tinha apenas 9 anos e era, por assim dizer: analfabeto, na acepção legal do termo, porém, já possuidor de uma inteligência ímpar.
Desde os primeiros dias de conversão tornei-me aluno assíduo da Escola Dominical e habituei-me a decorar versículos do Livro de Deus (dentre os quais um que diz: “… não que eu seja perfeito…” Fp 3.13) e centenas de músicas gospel (o termo gospel não era vaticinado naquela época).
Todos os hinos da Harpa Cristã, que a igreja tem por costume cantar, eu sei; embora nunca a tivesse usado…, tampouco tenho o bom hábito de conduzir um exemplar da Bíblia Sagrada. Não preciso; tenho memória! Ótima memória (por sinal). Tudo o que quero na Bíblia, sei o endereço.
Inconformado com o analfabetismo, em 1978 insisti com a Geralda Bicuda (minha professora/dominical), também professora-primária, que me daria uma aula de aproximadamente uns 0:30 min, de onde saí lendo e escrevendo pro gasto.
No dia 25 de outubro de 1980 fui apresentado ao violão e, não demorou muito para que me tornasse um dos violonistas/guitarrista mais requisitados do estado, para acompanhar os mais diversos gêneros de cantores (as), desde Goiânia-GO até Redenção-PA.
Já casado e pai (do André), no biênio 1986/87 consegui uma vaga, onde cursei o primário, com média 10 em cada disciplina (diga-se de passagem). Em 16 de dezembro de 1988 (também numa sexta-feira), nesta mesma cidade de Caldas Novas/GO, a mulher com quem eu estivera casado três anos e dois meses, mãe dos meus dois lindos filhos (André e Tiago) nos traiu covardemente e nos abandonou, indo embora com o cara (inclusive).
Na ocasião eu disse ao Cristo: — Meu Jesus, o teu amor me é bem mais importante que o amor das mulheres! Dá-me graça para resistir e permanecer, inclusive sem fazer sexo, todo tempo que for necessário, até o dia em que tu me darás uma mulher bem melhor que essa…, que mereça o meu amor. Foram quase seis longos anos sem uma única transa; mas, eu sobrevivi. Sobrevivi e o fiz em plena comunhão com o Meu amado Cristo; tocando guitarra, na igreja, quase todas as noites, e cantando, dentre outras, uma música do Álvaro Tito, que diz: — “… Pois não há barreiras, para aquele, revestido do poder que vem de Deus… às mais altas barreiras tu irás transpor”.
A propósito: Canto, muitíssimo bem (para Jesus), desde setembro de 1976. Sendo também compositor de aproximadamente 80 músicas. E, desde dezembro de 1991 ministro aulas de teologia, tendo inclusive sido coordenador e monitor do núcleo 298 EETAD, por mais de 9 anos (entre 1993 e 2002). Experiência, a partir da qual, estou reescrevendo à teologia…, digo, um cursinho básico de teologia. No meu projeto, denominado: TEOLOGIA PARA TODOS. Que pretendo expandir para todas as salas de aula deste País. Se Deus quiser e eu conseguir parceiros que me ajudem.
Estou em lua-de-mel há dezesseis anos; durante esse período, componho, em média, 8 poesias anuais para minha musa. Ordinariamente nos dias: da mulher, das mães, aniversário de casamento, namorados, aniversário, natal, ano novo e, extraordinariamente, cada vez que ela sai, pra passear (principalmente de viagem). Não bastasse isso, enquanto meus fiéis inimigos pensam que estou morto; voltei pra escola secular, concluí o ensino médio em junho/2010 e, nesse mesmo mês (sábado/dia 19) prestei o vestibular para direito e, pela graça de Deus, passei. Somando, tudo:

O NOME (CIENTÍFICO) DISSO É PERFEIÇÃO!

DEZESSEIS

Caldas Novas, GO, quinta-feira, 10 de abril de 2010.

E agora José? Como atingir meus planos, se no papel nem tudo cabe? Eu até saberia falar o quanto a amo; mas sei que disso ela já sabe.
Se eu mudasse de estratégia e lhe dissesse: Você é muito linda Maria, pra este homem (de alfaiataria), feio! Nem ainda assim a surpreenderia, pois, em nossa casa tem espelho.
Às vezes entro ao nosso quarto, de “surpresa”; e a pego se espiando…, então penso: Morri, estou no céu, vejo uma deusa. E logo me pego a adorando.
Não fosse pecado, eu me ajoelharia. Algumas vezes, assim até faço; e, após uma, já tradicional, “conversinha” quase sempre eu consigo um abraço.
E que abraço! Como é gostosa! A belíssima mulher com quem me casei! Se naquele instante acabasse o mundo mesmo assim eu me sentiria dele o rei.
Já se passaram dezesseis anos, desde que ela me disse: — “Sim, rapaz, eu te quero!”. Daí para cá nosso amor vem cada vez mais aumentando e cada dia mais eu a quero.
Eu a quero à noite e a quero todos os dias. A quero nos períodos mais quentes e nas madrugadas frias.
Sei que é muito melhor eu estar ao seu lado que se estivesse sozinho. Porque, contigo me sinto amado, ainda mais se ganho o teu carinho.
E que carinho mais saboroso! É melhor que o sabor do mel. Se estivermos em nosso gozo, aí de novo eu entro no céu. NO TEU CÉU.

Feliz dezesseis, amor!
Teu Marido.

Êxodo Capítulo 31

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