APOSTILA DE ESCATOLOGIA

SIMPLIFICANDO A ESCATOLOGIA

A escatologia bíblica tem sido objeto de ‘especulações’ inúteis e equívocos, os mais absurdos, ‘graças’ (principalmente) à falta de observação por parte daqueles que se aventuram nesse aparente abismo. Evidentemente, escatologia não é fácil, nem é para quem quer. Mas também, não é nenhum ‘bicho’ de sete cabeças, embora haja nela bichos de sete cabeças (inclusive).
O livro mais ‘complicado’ da Bíblia e também mais utilizado para estudo dessa fascinante matéria, começa com as seguintes sentenças: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos…” (Ap 1.1). Se até o livro mais difícil é para: mostrar, logo, Deus não tem nada a esconder. Ao contrário, os seus segredos estão à nossa disposição (Sl 25.14). O termo Apocalipse, aliás, vem do grego “Apocálupsis” e significa literalmente: revelação. É como abrir uma cortina e mostrar o que estivera escondido atrás dela.
Muitos “telogos” (como diz meu amigo Teodoro de Barros, Lázaro — de Pontalina/GO) se perdem facilmente na sua ‘interpretação’ e cometem erros muito graves e ou atribuem sérios equívocos ao próprio Jesus ou à sua Santa e Infalível Palavra, simplesmente por falta de ler calma, clara e corretamente um texto, antes de propor sua interpretação e exposição.
Pela ordem, o que os mestres e os ‘mestres’ em escatologia (teólogos e ‘telogos’ - respectivamente) ensinam? Em geral ensinamos sobre:

BREVE ÍNDICE ESCATOLÓGICO

 Onde estão (deveriam estar) os mortos;
 O rapto da igreja;
 A instalação do governo do anticristo;
 As setenta semanas de Daniel;
 A grande tribulação;
 O julgamento das nações;
 O milênio;
 A última revolta de Satanás;
 O juízo final;
 Eterno e perfeito estado.

Particularmente, eu gosto mais do sumário dos eventos escatológicos de “Escatologia Bíblica” (EETAD). Porém, temos pouco espaço. Vamos focar apenas alguns pontos aparentemente divergentes.
Não vamos ficar presos exclusivamente ao Apocalipse, pois, há vários outros textos na Bíblia que trazem detalhes impressionantes para uma melhor compreensão e reflexão nossa. Detalhe: A Bíblia é o único livro deste planeta em que a história normalmente é escrita com boa antecedência. É o livro de Deus! Quem pode, pode.
Normalmente um bom sumário escatológico começa a partir do arrebatamento (rapto) da igreja. Tema que o apocalipse: não nega, mas também não traz.
Embora o texto chave de apocalipse realmente seja 1.7, que diz: — “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá; até mesmo aqueles que o traspassaram. E todos se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém”. Entretanto, em nenhum dos seus 405 versículos está explícito o termo arrebatamento — é desnecessário (fazer menção).
O apocalipse não trata (direta ou literalmente) do arrebatamento (rapto/comprimir com força), trata da revelação de Cristo em glória (Mt 25.31-46; Jd 14; Ap 1.7; 19.11-18). Sabemos que a (tríplice) divisão do livro está muito clara, pois, em Ap 1.19, João é ordenado a tratar das coisas:

1. Que viu (cap. 1);
2. Que são (caps. 2 e 3) e;
3. Que hão de acontecer (caps. 4-22).

Apesar da eminente presença do elemento profético também nos três primeiros capítulos (onde quase 100% já estão cumpridos e ou cumprindo-se), a porção mais importante deste santo e canônico livro a ser discutida aqui serão os capítulos 4 a 22 (do arrebatamento ao estado perfeito e eterno), cujo cumprimento é futuro, confiável e certo, como são confiáveis e certos todos os desígnios de Deus!





O ARREBATAMENTO

O leitor deve estar esperando achar a devida coerência para o termo ‘arrebatamento’ inserido aqui, uma vez que já informamos que ele não aparece no apocalipse. Também dissemos que o termo é desnecessário. Desnecessário, porque o cap. 4 de apocalipse começa com o céu literalmente aberto e o Senhor (preposto) dizendo a João: “Sobe para cá” (v 1). Desde então, nem o apóstolo nem a igreja são mais mencionados na terra.
Precisamente para que não sintamos falta do termo arrebatamento ou rapto durante o nosso estudo dissemos que vamos utilizar outros trechos bíblicos. A Bíblia está repleta de passagens eivadas de detalhes sobre o arrebatamento; portanto, não é apenas uma tese nossa, é uma doutrina irrefutável! Pode-se considerar um dogma (um ponto indiscutível em nossa doutrina cristã).
Desde os velhos e bons tempos de Enoque (o sétimo depois de Adão, da linhagem de Sete) pregam e especulam sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa… Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.16,17).
Daniel, por exemplo, muito se esforçou para saber, inclusive, que dia este ‘sistema de coisas’ acabaria. Bondosamente, Deus lhe mostrou muitos detalhes importantes e indispensáveis à exegese escatológica moderna.
As setenta semanas (ilustradas no gráfico simples a seguir) são peças indispensáveis nos sermões e estudos escatológicos de quaisquer mestres que se prezam, embora, incompreendidas e ou mal explicadas por alguns de nós.

445 a.C. (início)

Sete semanas (49 anos)
Sete semanas + sessenta e duas semanas = sessenta e nove semanas… (483 anos).

Observação: cada ‘dia’ dessa ‘semana’ equivale a um ano.

A propósito: conforme o calendário em uso, Jesus nasceu no ano 5 a.C. por isso a soma entre 445 e sua morte não bate. 69ª semana (o Messias é morto).




O “tempo dos gentios” e a implantação da igreja (intervalo).
Já dura mais de 2.000 anos (desde 605 a.C.). Termina sete anos após o arrebatamento. Depois da GT. 70ª semana (GT).
“Setenta ‘setes’ (490 anos) estão determinados sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua santa cidade (Jerusalém)” (Dn 9.24).

Do ponto de vista de muitos, estamos passando o: ‘carro na frente dos bois’ indo direto às setenta semanas de Daniel, no entanto, as setenta semanas são um ‘pano de fundo’ sobre o qual repousam todas as profecias bíblicas. Até mesmo o próximo grande evento escatológico (rapto) e também mais aguardado pelos santos de todo o mundo se encaixa perfeitamente nessa ‘planilha’ entre as semanas 69 e 70 (diga-se de passagem).
Quando será o arrebatamento? Não sei e duvido que alguém saiba! Mas estou esperando-o para hoje. Ora vem Senhor Jesus!
À ‘pergunta’ (idiota) “quando será o arrebatamento?”. Não deve nem haver tentativa de se elucidar, haja vista que: “daquele dia e hora ninguém sabe…” (são palavras de Jesus! — Mt 24.36; Mc 13.32). Só Ele sabe quando este “evento glorioso”, ou “à volta do Poderoso” (hino/Trio Alexandre) vai se cumprir.
Nesse ponto, alguém poderia argumentar: — Para que nos serviria o texto de Mateus 24.34? Jesus fixava uma data (14 de maio de 1948?) para que, a partir dela, pudéssemos calcular melhor os tempos e estações relacionados à sua vinda? Não. A nós não compete saber os tempos e as estações que o Pai, sabia e definitivamente escolhera para cumprir os seus imutáveis propósitos, só precisamos estar cheios do Espírito Santo para testemunhar dele! (At 1.7,8).
Jesus fora perfeito e jamais cometera um único deslize (Jo 8.46), tampouco deixou pistas que pudessem ser utilizadas para ‘calcularmos’ (em vão), o dia do arrebatamento; apenas nos garantiu que vem, e acrescentou: “estai apercebidos”, isto é, prontos! Pois: “O Filho do homem a de vir à hora em que vocês menos o esperarem” (subentendido).
Como explicar o texto e o contexto de Mt 24 e outros similares? Para começar, o Mateus 24 é tão ‘complicado’ que o autor daquelas infalíveis palavras (o próprio Jesus) disse: “quem lê, entenda” (Mt 24.15).
Não devemos ignorar que em Mateus 24 o Senhor Jesus Cristo respondera (simultaneamente) a três indagações. Vejamos:
Os seus discípulos se chegaram a ele (em particular), no monte das Oliveiras, e lhe indagaram: — “Dize-nos:
a) Quando serão essas coisas (a destruição de Jerusalém e de seu templo);
b) Que sinal haverá da tua vinda (certamente eles tinham em mente o arrebatamento, ou melhor, sua revelação em glória);
c) E (que sinal haverá – subentendido) do fim do mundo?” (Mt 24.3).

Eis o que Jesus diz sobre o assunto — Tenham muito cuidado para que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome… (v 4).

Duas das três partes do capítulo 24 de Mateus já estão cumpridas! Poucos versículos estão por cumprirem-se. Vejamos alguns exemplos:

 “Ai das grávidas e das que estiverem amamentando naqueles dias…” (já está cumprido);
 “Orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado…” (já está cumprido);
 “Não passará esta geração sem que todas ‘essas coisas’ aconteçam…” (já está cumprido);
 “Trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se aborrecerão…” (já está cumprido);
 “Sereis odiados por causa do meu nome…” (está cumprido);
 “E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as gentes e então virá o fim”. (vv. 19, 20, 34, 10, 14) (futuro).

Olhando dessa ótica, o binômio ‘essas coisas’ está vinculado à destruição de Jerusalém e do seu templo, pelo general romano Tito (no ano 70 d.C.), ocasionando à Diáspora; os sinais de sua vinda compreendem: guerras e ameaças de guerras, fome, pestes, terremotos (as ‘tsunamis’ cabem muito bem aqui também), apostasia generalizada (Ap 3.14-21) e a restauração política de Israel (prevista no ‘vale de ossos secos’ — Ez 37). Essa está se cumprindo perante os nossos olhos. A nossa redenção realmente está próxima! (vv.. 32,33). Ele (Jesus Cristo) só não disse quando viria para não perder a graça e nem tirar de nós a responsabilidade de estarmos vigilantes, sempre… por isso disse: “Considerem isto: se o pai de família soubesse o momento exato em que viria o ladrão, vigiaria e não o deixaria arrombar a sua casa” (v 43).
Quanto à pregação do Evangelho do reino, assim que aceitamos à fé (20/08/1976), logo, tornamo-nos ouvintes de vários programas de rádio evangélicos, em alguns daqueles programas os ‘louco/tores’ diziam: “irmãos, vamos continuar pregando este Evangelho do reino e apressaremos à vinda de Jesus!” (ou seja, apressaremos o arrebatamento). Deus não está vinculado a nós nesse sentido e, não precisa enquadrar os seus planos em nossa agenda e ou planilha de trabalhos, mesmo que estes sejam prestados em benefício de sua obra e ou de seu reino!
O “Evangelho do reino” de Mt 24.14, nada tem a ver com a boa nova do Evangelho que pregamos hoje, pois, o contexto deixa claro que aquele Evangelho será a notícia de que o seu reino, isto é, o MILÊNIO estará prestes a ser implantado, para finalizar os seis (6) propósitos das setenta semanas de Daniel — “ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24) e que, não estaremos mais aqui.
O Salmo 2 (todo) se encaixa aqui também. Ele fora composto por Davi, para ser ‘cantado’ no dia da posse de seu filho Salomão e tem sido muito bem aplicado para descrever à futura posse do Messias em seu eterno reino (essa interpretação fora dada pelo sapiente escritor aos hebreus).
Os pregadores daquele Evangelho (do reino) hão de ser os 144.000 ‘selados’ de Israel, mais as duas testemunhas (144.002), que, faço questão de expor desde já minha opinião sobre quem achamos que são elas, citando uma de minhas teses (em forma de poesia), que está veiculando na Web, em meu modesto BLOG: ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), vejamos:




O DEFUNTO QUE NÃO MORREU

Há quase quarenta séculos, no antigo reino do Egito;
Só pra cumprir uma promessa do Deus Santo e infinito;
Nascera um lindo bebê — que causara admiração…
Seria homem mui capaz e se opondo a satanás, libertou sua nação!
Em certa altura da história da décima oitava dinastia…
Seu povo crescera tanto, até causar agonia…
Satã logo bolou um plano pra por fim ao crescimento;
Usou um tal de Faraó — o maior rei daquele tempo.

Matem todos os meninos! Dizia ele às parteiras.
Mas elas temeram a Deus e por causa dos atos seus,
Tiveram os seus nomes inseridos junto aos dos santos remidos.
Porque há um Deus de amor que, a todos recompensa,
Independente de sua cor, da raça, dos bens e da crença.

Três meses ele ficou escondido… feito quase impossível.
Então (o) puseram no Nilo — Símbolo da vida do Egito.
Porém, nunca estivera sozinho — o “indefeso” menininho!
Contava com Miriã, sua querida irmã... Que de longe o seguira;
Até que a “primeira-filha” — grande princesa do Egito…
Descera àquele rio, levando ‘outras’ consigo...

Sua criada o apanhou — Vejam! É um menino hebreu!
Naquele instante ele contou com a ajuda do céu;
Sua vida ou sua morte, nas mãos da “futura rainha”;
Porém, veio a sua irmã — uma simples menininha...
Quer que eu chame uma escrava pra criá-lo pra senhora!
Então disse: Ótima idéia. Mas, só vá se for agora!

Cresceu como um grande príncipe, instruído na ciência.
Tudo soubera do Egito — nada deixou de sua crença...
Recusou ser o herdeiro do trono de Faraó.
Depois “fugiu” para um deserto — onde pensara estar só...

Até que um dia avistou uma “sarça” que ardia...
Era um fogo assustador, porém, não a consumia.
Tenho que chegar mais perto; perto dessa grande luz.
Teve um encontro com Deus — representado por Jesus...

Tira o sapato do pé! O lugar agora é santo!
E para aumentar sua fé — quem sabe em forma de canto;
Disse: “EU SOU O ÚNICO DEUS — Que apareceu a Abraão...”.
Desci pra salvar meu povo. Volte ao Egito de novo…
E tire-o da escravidão!

Graças ao braço sempre estendido, do Santo de Israel;
Eles saíram do Egito rumo ao destino seu...
À terra da promessa — onde mana: “leite e mel”;
Terra tão boa que muitos a têm comparado com o céu.

Bem mais de 600.000 homens — prontos para irem à guerra
Fora o número daqueles que ‘a caminho’ puseram-se...
Teriam entrado na “herança” se não lhes faltasse fé!
Deixaram a Deus tão descontente que, jurou matar àquela gente;
Salvo, Calebe e Josué.

Às margens do rio Jordão... Já no limite daquela terra
Despede-se da multidão e, logo sobe a serra...
Aquele que o sucedeu — terminaria o seu livro;
Admitindo — “… Ele morreu e teve o corpo escondido”.
A propósito: nem mesmo Satã (de quem nada se pode esconder)
Sabe onde está o seu corpo e com Miguel foi contender!

Se o Deus que trasladara Enoque e arrebatou Elias
Realmente é o mesmo Deus a quem tão grande homem servia…
Convém lembrar que na história já houve muitos profetas!
Mas, nenhum outro teve a glória de (com sua face descoberta);
Mostrar tanta intimidade com o Criador da sua raça;
Tampouco a grande honra de falar-lhe cara a cara!

Pouco menor que Jesus — mais famoso que Samuel!
No rosto trazia uma ‘luz’ cujo esplendor excedeu…
Ao sol quando brilha forte no maior calor do dia…
Um líder daquele porte, o mundo jamais veria!

Em pleno Novo Testamento, o Messias ensinou;
Que o homem uma vez morrendo — um ‘abismo’ se formou…
Torna-se, portanto, impossível que ele retorne aqui.
E, nem mesmo insistindo com Deus…
Teria o corpo seu, o direito de ir e vir!

Eis que eu vos digo um ‘mistério’: No monte da transfiguração;
Sem que abrissem o cemitério pra sua ressurreição
Lá estava aquele homem a conversar com o Senhor;
Elias estava ali também e a Pedro emocionou!

No livro do Apocalipse — duas ‘testemunhas’ do bem
Farão muitas maravilhas com o poder que elas têm…
Aquele homem é uma delas (admite a teologia).
E (como todo ser humano) terá de morrer um dia.
Seus corpos serão expostos na praça da grande cidade.
E a TV irá mostrar para toda a humanidade…

De que homem falo eu? Seria de Jeremias?
Seria de Paulo, Pedro, João ou do filho de Maria?
Estou falando de Moisés — um dos homens mais fiéis
Que este planeta já conheceu!
Santo servo do Senhor! Cujo sepulcro não se achou…
Do: ”DEFUNTO QUE NÃO MORREU!”.
Evangelista: Demétrio.

Com todo respeito ao incontestável teólogo e mestre: Pr Antonio Gilberto, (autor do ótimo livro: Daniel e Apocalipse/EETAD, que tive à honra de comentar em 1995 e 1999 no núcleo 298), onde está dito que Moisés não poderia ser aceito como uma das duas testemunhas pelo simples fato de haver morrido (paráfrase). Na verdade, em trinta e quatro (34) anos de fé, confesso que li a Bíblia (toda) poucas vezes, mas a decorei. Portanto eu (Antonio Demétrio da Silva vulgo “Demétrio”) realmente tenho absoluta convicção quando digo que Moisés não morreu. Além disso, a despeito do texto de Hb 9.27, toda regra tem exceção!
O filho da viúva de Sarepta, da Sunamita, o homem sepultado no sepulcro de Elizeu, O filho da viúva de Naim, Lázaro, Dorcas e Êutico — todos esses morreram duas vezes. Por que não Moisés? Quanto a Enoque, quando eu era criança a Escola Dominical trazia o seguinte título: “Enoque, Tipo da Igreja Arrebatada” (1976).
A igreja arrebatada não provará à morte, só por isso, Enoque não poderia morrer! As duas testemunhas serão mortas.
Muitos desses sagrados e inspirados versículos (de Mateus 24) tem sido causa de especulações e exageros por parte de não poucos ‘mestres’ cristãos, mas, nenhum deles tem sido tão mal aplicado quanto o v 34 — utilizado (equivocadamente) para ‘cálculos’ pelos ‘telogos/matemáticos’ que informados, digo, mal informados da restauração política de Israel — a figueira (v 32), dizem que: a partir de 14 de maio de 1948 é só contar uma geração (cif. equivocada do v 34) e enquadrar nesse período toda a profecia (inclusive o rapto da igreja).
Não obstante, já estamos bem adiantados na segunda geração (desde maio de 1948) e nada de arrebatamento e ou de fim do mundo, embora muitos ‘esperaram’ em vão (o fim do mundo) para o dia 08 de agosto de 1999. Fizeram até uma novela (de Dias Gomes) com o tema: “O Fim do Mundo”. Veicularam o assunto no Globo Repórter (inclusive).
O que Jesus realmente disse em Mt 24.34 foi o seguinte: — “Não passará esta geração (a geração na qual ele estava naquele momento, por isso não disse essa, nem aquela, disse: esta!) sem que:

1. As grávidas de Israel (moradoras de Jerusalém) sejam fendidas e seus fetos retirados antes do tempo para alimentar às tropas romanas e, até mesmo soldados judeus acuados num cerco não inferior a quatro anos – de 66 a 70 d.C. (ai das grávidas);
2. Este templo tenha cada uma de suas pedras arrancadas (v 2) (não ficará aqui pedra sobre pedra);
3. Jerusalém seja completamente arrasada!”. A propósito: Ele (Jesus) não respondia uma pergunta, respondia três! (Mt 24.2,3). Ver também à expressão (aterradora) de Daniel 9.26: “o ‘fim’ de Jerusalém será: como uma inundação”.

Para não parecer obscuro…, vejamos essa versão de Daniel: — “… o povo do príncipe que a de vir (esse príncipe que a de vir é o general romano/Tito) destruirá a cidade e o seu fim será como uma inundação” (Dn 9.26).
Será sem causa que em I Ts 4.13, Paulo exclamou: “Irmãos… não sejam ignorantes!”? O mesmo Senhor (o mesmo que subiu, evidentemente) descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo (I Ts 4.16).
Não precederemos aos que dormem (I Ts 4.15). Isto é, não vamos subir antes dos santos que morreram desde Adão. Detalhe: Não pus desde Abel porque eu realmente acho que Adão, a despeito do mal que nos tem causado, fora salvo; é bom lembrarmos que ele conhecia O Senhor Deus (e consequentemente sua misericórdia) pessoalmente. Onde estão os mortos?

ONDE OS MORTOS ESTÃO

Onde os mortos estão tem sido ‘explicado’ por vários estudiosos, dentre os quais, muitos sofistas. Como os sofismas são de todo desprezados pela Bíblia, desprezados não, anulados (II Co 10.4), vamos também desprezar e anular alguns desses ‘conceitos’ (errôneos), sobre onde os mortos estariam…, e ir direto ao ensino bíblico e sadio que nos interessa.
A despeito da miscelânea acatada por alguns grupos religioso-filosóficos, a Santa e Infalível Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada), que (apesar da nova ortografia), ainda é o livro mais avançado deste planeta, faz clara distinção entre inferno, sepultura, lugar de habitação dos mortos, paraíso e céu.
“Ninguém jamais subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do ‘homem’ que está no céu” (Jo 3.13). Isso é verdade, foi vaticinado por Jesus, em seu diálogo com Nicodemos e apenas compilado por João (que provavelmente acrescentou a parte que diz: “que está no céu”).
Se ninguém subiu ao céu, quem ou quantos desceram ao inferno? Por enquanto, ninguém também; embora o inferno já esteja pronto, pronto não, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, muitos homens querem ir para lá; e certamente vão (Mt 7.13,14; Lc 13.23,24).
Em alguns casos, os termos sheol, hades e sepultura foram traduzidos por inferno, haja vista que, na Bíblia, são sinônimos entre si.
Os que vão para o inferno, já se sentem no inferno desde o hades (Lc 16.23); pois, suas almas não estarão ali numa boa. Mas os originais bíblicos fazem clara distinção. Sepultura, por exemplo, aparece em Gn 50.5 e, em hebraico é queber e em grego mnemeiom.
É evidente que para o ímpio, as expressões: morte, sepultura, sheol, hades e ou ‘tabernáculos’ eternos (Lc 16.10) trazem consigo a triste expectativa do inferno, por isso, o uso casual e coerente de quaisquer dos termos.
No domingo — dia 03 de fevereiro de 1985 eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo “Demétrio”), estava tocando uma guitarra num abençoado congresso de jovens na cidade de Paraíso do Norte—TO (na época era uma cidade do Estado de Goiás), onde ouvi um pastor, da Assembleia de Deus “SETA” (Serviço de Evangelização do Tocantins e Araguaia), mencionar dois acontecimentos; dois não, um, em duas ocasiões distintas:
Tinha ele uma irmã não evangélica (enfermeira), e lutara muito para ganhá-la para a fé cristã,… e nada,… até que teve a feliz ideia de pedir que observasse duas mortes — a morte de um crente e a morte de um não crente. Ela o fez… e logo em seguida se converteu. Fazem mais de vinte e quatro anos, mas vou tentar reproduzir (mesmo que seja parafraseado), o testemunho daquela jovem ao seu irmão pastor.
Segundo o depoimento dela: — “o descrente, sem esperança, no momento de sua morte, pedia pelo amor de Deus que o não deixassem ir, esbugalhou os olhos, como que assustado com algo horroroso, cresceu uns 5cm, de tanto ‘lutar’ supostamente contra a morte, e, sem sucesso, morreu no maior pavor possível; enquanto isso, o crente, obviamente salvo, morreu sereno e tranquilo, glorificando a Deus e sem dar alvoroço. Era o que faltava para a jovem enfermeira entender que vale à pena ser crente”.

Veja à ilustração simples, a seguir:



Os mortos crentes estão no Paraíso (antigo seio de Abraão)
Aguardando o arrebatamento da igreja.

Os mortos ímpios estão
no Sheol/Hades.
Aguardando à sua sentença,
quando vão para o inferno O Poço do
(Mt 25.41). Abismo



Nota: o ‘poço’ do abismo não é uma cisterna ‘bonitinha’ como parece ser na ilustração (acima), é um precipício horroroso impossível de ser transposto (Lc 16.26), cujo formato exato ainda não se contou ao mortal.

Ao mencionar a distinção feita por Deus entre justos (os que servem a Ele) e ímpios (os que não servem), o profeta Malaquias faz questão de dizer: “vereis outra vez a diferença…” (Ml 3.18). Ele estaria levando em conta o fato de que Deus jamais deu tratamento totalmente idêntico a ambos. Ao contrário, a Bíblia está repleta de textos que mencionam as bem-aventuranças do justo e o castigo do ímpio. O Salmo 1º é um desses textos.
Destarte, o quê é bem-aventurança? Estava eu (traquilamente) assistindo a uma semifinal do soletrando no sábado, dia 10/05/08, onde caiu o termo “bem-aventurança” e o candidato pediu a definição (pois, as ‘escolas’ brasileiras infelizmente são essencialmente espíritas e, não ensinam nem permitem que sejam citados termos dos domínios da teologia), nesse ponto o Gabriel o “Pensador” olhou para o seu monitor e deu a seguinte definição de bem-aventurança: “A FELICIDADE PERFEITA”. Isso é que é bem-aventurança! Somente os crentes a conhecem, pois, somente nós (crentes em Jesus), possuímos!
Desde Adão, quando morria um crente e ou um descrente, iam ambos para o hades (tanto o Sheol/hebraico, quanto o Hades/grego significam “lugar de habitação dos mortos”). É por isso que (por ocasião da morte de muitos personagens), encontramos, em várias passagens bíblicas, a expressão: “… e foi congregado ao seu povo”; ocorre que, no hades havia duas divisões: de um lado (em tormentos) ficavam os ímpios impenitentes candidatos ao inferno e, do outro, no “seio de Abraão” (supostamente à direita), bem longe e acima, separados por um precipício intransponível (Lc 16.23,26), os justos que morreram aguardando a sua redenção, ou melhor, o seu Redentor, que foi morto, mas está eternamente vivo (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Ap 1.18). Ah! “E possui as chaves da morte e do abismo” (essas ‘chaves’ sempre estiveram nas mãos de Cristo, que nunca se deu ao trabalho de tomá-las das mãos do diabo). A Bíblia não é um enredo para uma peça teatral! Muitas das ‘ilustrações’ utilizadas por diversos ‘pregadores’ são inúteis e ou fantasiosas!
O Paraíso (como lugar intermediário dos que irão para o céu), não existia antes da morte de Cristo (certamente fora criado durante àquele terremoto no momento da ressurreição — Mt 27.53). Já o purgatório…, esse não existe até hoje — é mais uma das ‘armações’ estratégicas da ‘igreja’ romana, inserida no seu ‘cânon’ pelo papa Gregório (o grande), no concílio de Trento (1545 d.C.).
Cristo, aliás, ao subir (de volta ao céu), levou ‘cativos’ os que haviam sido cativos (Ef 4.8). Por isso ele é: “as primícias” e não a ‘primícia’ dos que dormem (I Co 15.23; Mt 27,53).


AS RESSURREIÇÕES DOS MORTOS

Em 01 de dezembro de 2003 concluí uma apostila que, desde então, tenho usado para discipular novos convertidos e candidatos ao batismo nas águas. Dentre outras verdades cabais da fé cristã, na lição sete dela falo sobre as três ressurreições… o que vou colar fielmente e compartilhar a seguir:


AS TRÊS RESSURREIÇÕES

Deus não somente prometeu aos crentes que eles serão ‘criados de novo’ (pela ressurreição ou transformação de seus corpos no dia do arrebatamento da igreja), também, declarou-lhes que seus novos corpos serão ‘gloriosos’ (I Co 15.43).

Destarte, se ficamos pasmados com a primeira definição de Deus sobre o corpo humano (quando o criou), chamando-o de ‘bom’ (Gn 1.31); imaginem a maravilha que será o corpo celestial que Deus classifica como ‘glorioso’! E, se o que ele considerou apenas ‘bom’ tem sido considerado algo quase que insondável e é objeto de especulações e pesquisas por antropólogos, arqueólogos, cientistas e outros…; desde os mais remotos tempos da nossa história, certamente, o que ele chama ‘glorioso’ não poderia ser plenamente compreendido agora… Nossa glorificação é futura e dependerá de três ressurreições. A saber:

a) A ressurreição de Cristo — Sua ressurreição é a garantia da nossa. Se ele tivesse apenas morrido, teria se transformado em mais um mártir famoso, com uma história de luta e um final trágico. Mas ele ressurgiu dos mortos e está eternamente vivo e assentado à direita da majestade nas alturas (nos céus), de onde intercede por nós! Por causa de sua ressurreição fomos salvos (Rm 5.10); recebemos nova vida espiritual (I Pe 1.3) e (um dia), receberemos a vida eterna que ele já nos deu (Jo 5.24; Rm 6.8,9; I Jo 3.2).
b) A ressurreição espiritual — Prezado aluno, você estava ‘morto’ nos seus delitos e pecados, entretanto, foi (por ele), perdoado e vivificado (Cl 2.13; Ef 2.1-3). Sem essa ressurreição não é possível seguir e servir a Deus, tampouco alcançar à ressurreição definitiva que os salvos que morreram em Cristo e os crentes que estão vivos aguardam.
c) A ressurreição do crente que está (espiritualmente) vivo — Como já dissemos (acima), a ressurreição do crente no dia do arrebatamento da igreja (para a vida eterna /Dn 12.2), dependerá das outras duas ressurreições. Em outras palavras:

1. Porque Cristo ressurgiu dos mortos e por que;
2. O crente está espiritualmente vivo;
3. Esse crente também será ressuscitado de entre os mortos ou transformado naquele glorioso e almejado dia, para receber um corpo imortal. Entre os mortos não é lugar de vivos (Lc 24.5). Detalhe: Essa ressurreição está dividida em quatro (4) classes/etapas:

1ª) A ressurreição de Cristo * as primícias (I Co 15.23) —> essa classe já ocorreu;
2ª) A ressurreição dos crentes * no dia do arrebatamento de sua igreja (I Co 15.23; I Ts 4.16) —> futura;
3ª) A ressurreição dos mártires * salvos na grande tribulação (Ap 14.13; 20.4) —> futura;
4ª) E a ressurreição que * precederá o juízo final (Ap 20.12.15) —> também futura.

Os ímpios também se levantarão da morte física (segunda ressurreição), ao lado da quarta e última etapa da primeira ressurreição… A ‘má notícia’ é que, isso ocorrerá apenas para que recebam à sua ‘sentença’ por haverem dito ‘não’ ao convite da graça (Mt 11.28; II Co 6.2).
Infelizmente, não haverá glorificação para o ímpio, pois ele está, e permanecerá eternamente morto; voltará da morte, terá um corpo imortal, porém, terá pouco ou nenhum proveito em sua ‘ressurreição’ (pois irá para o inferno logo em seguida). Na verdade, nas palavras de Jesus, a Bíblia informa-nos que: Deus não ressuscita os mortos, ressuscita os vivos! (Mt 22.32).

Por um breve momento, o ímpio também: “ressurgirá dos mortos”, porém, a condenação, a vergonha e o desprezo eternos o aguardam logo em seguida (Dn 12.2; Ap 20.12-15).










































O GOVERNO DO ANTICRISTO

O intróito do governo do governo do anticristo se dará logo após o arrebatamento da igreja. Ele se apresentará como a única alternativa para solucionar o caos que estará dominando o mundo atônito sob a notícia do desaparecimento de uma significativa parcela da humanidade.

A INSTALAÇÃO DO GOVERNO DO ANTICRISTO

Independente de quem esteja no governo de quaisquer dos países deste mundo tenebroso, quem realmente maneja os cordéis é e será sempre o Deus Soberano e Todo-Poderoso. Jeová-Sabaot. Proprietário absoluto dos céus e da terra.
Esse mesmo Deus, um dia resolveu permitir que os gentios ímpios se assenhoreassem do seu povo, inclusive. Portanto, até que os tempos dos gentios se completem, eles: “pisarão à cidade santa” (Lc 21.24).
Não por acaso, ao ler o livro do profeta Isaías na sinagoga de Nazaré, Jesus fez questão de parar sua leitura após ter concluído apenas à parte “a” de Isaías 61.2. Abra a Bíblia em Lc 4 e acompanhe comigo à sua leitura, que foi explicada por ele logo em seguida: — “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, pois ele me ungiu para evangelizar os pobres, curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor…” (Lc 4.18,19).
De propósito, ele não mencionou “o dia da vingança de nosso Deus, a consolar todos os tristes!” Essa parte, do mesmo versículo (Is 61.2), terá o seu cumprimento fiel no futuro, muito em breve. De que trata esse “dia da vingança?”. Trata-se do:

 Dia da angústia para Jacó;
 Dia da ira de Deus;
 Dia da vingança do nosso Deus;
 Dia de Cristo, ou seja: O DIA DO SENHOR.

O dia do Senhor inclui a grande tribulação e o milênio. Por sua vez, a grande tribulação divide-se em duas partes principais de 3,5 anos cada (Dn 9.27), sendo a 1ª parte denominada apenas: tribulação e a 2ª de: grande tribulação. Os piores dias serão os últimos 3,5 anos.
Um dia, ao discutir com os fariseus, Jesus lhes disse: — “Eu vim em nome de meu Pai e vocês não me receberam; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis” (Jo 5.43). Evidentemente, ele falava do anticristo, que virá com toda eficácia de Satanás (II Ts 2.9; Ap 13.3) e enganará seus parentes terrenos (os judeus), com os quais fará um ‘pacto’ de sete anos (Dn 9.27); conforme aduzidos na ilustração a seguir:













No apocalipse, João viu um livro, selado com sete selos. Do sétimo selo saíam sete anjos a tocar sete trombetas, da sétima trombeta saíam outros sete com as sete taças contendo os últimos e piores flagelos que Deus derramará sobre este planeta.
Porém, antes de entrar definitivamente nessa porção escatológica do apocalipse, vamos rever o culto celestial presenciado pelo apóstolo João (Caps. 4 e 5). Eu disse culto celestial?
Normalmente uma missa recebe o ‘rótulo’ de “Santa Missa” e inicia em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Já o culto, o nosso,… anormalmente, começa alguns minutos após à hora marcada — com uma oração (isso é louvável — a boa teologia nos ensina a não iniciar nada sem oração), seguida do hino 243, que é belíssimo! (diga-se de passagem), daí pra frente, só Deus sabe o que irá acontecer, porque, muitos dos dirigentes sequer fazem um ‘programa’ pra evitar micos e ou fiascos viciosos.
O termo “CULTO”, literalmente, significa: “Homenagem à,… ou uma reunião em torno da Divindade” (Dicionário Brasileiro Globo). Foi o que João viu naquele culto celestial. Vejamos:
“… os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, com suas taças de ouro cheias de incenso, que representam as orações dos santos; eles cantavam um cântico novo cuja letra dizia: Digno és tu de tomar o livro e de desatar os seus sete selos; porque foste morto e com o teu próprio sangue compraste para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5. 8-10).
No versículo 13 João faz questão de tratar como criatura a todos os que estão no céu, sobre e sob a terra e no mar ao bendizerem àquele que está assentado sobre o trono. Nenhum dos pregadores do naturalista inglês Darwin (1809-1889 d.C.) e de seu suposto co-autor (que a Globo nomeou ontem 13/07/2009) hão de tomar parte naquele glorioso evento. Será um culto restrito às criaturas! Os Criadores (Trindade) serão os objetos de adoração daquele “santo culto”.
Os quatro seres viventes assistiam tudo e diziam: “Assim seja” (v 14) enquanto os anciãos (prostrados), O adoravam.
Quem serão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos? Será de bom alvitre ler aqui o primeiro capítulo de Ezequiel, dando especial atenção à visão que ele teve. É evidente que, ao chegarmos ao céu certamente não iremos ‘tropeçar’ em quatro seres com a aparência daqueles vistos por João nos caps. 4 e 5 — com rostos de: Leão, Boi, Homem e Águia.
O Senhor mostrou-os a João só para que tivéssemos certeza da autenticidade de sua Palavra. João conhecera bem os livros de Daniel, Ezequiel e Zacarias e, consequentemente, sabia tratar-se da revelação cabal da natureza de Cristo; o Rei dos reis, na terra e no céu! Merchandising de minha música (A Cidade do Grande Rei). Por sua vez, os vinte e quatro anciãos, se for verdade que se trata de um número representativo como bem disse o sábio pastor Dr. Antonio Gilberto, com o que concordo em gênero, número e grau; bem que poderiam ser vinte e quatro anciãs! Por que não? Mulheres da Bíblia com suficiente mérito e perfil para tal não faltam. Existe até uma peça teatral, ou melhor, um jogral em (forma de poesia) veiculando no nosso blog ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), intitulada “MULHERES IMPORTANTES”, foi muito difícil compor, pois lembramo-nos de bem mais de vinte e quatro mulheres — só pra mencionar!
É fato que quaisquer seres e ou anciãos que chegarem ali hão de louvar àquele que está ‘assentado’ no trono por toda a eternidade! Digo, pelos séculos dos séculos! Amém.


A ABERTURA DOS SEIS PRIMEIROS SELOS

O capítulo 6 começa com as seguintes sentenças: “Quando o Cordeiro abriu o primeiro selo olhei e vi um dos quatro seres viventes dizer: vem e vê. Então olhei e eis um cavalo branco; e o seu cavaleiro possuía um arco; foi-lhe concedida uma coroa e saiu vitorioso e para vencer”. Lindo texto.
Lido assim (às pressas) não parece o Cristo montado em seu belo cavalo branco, rumo à vitória? Mas não é. É o falso ‘messias’, o anticristo; que se levantará contra tudo a que se chama deus ou se adora e se assentará em lugar de Deus, no seu templo! (II Ts 2.4). Continue lendo o Apocalipse capítulo seis (6) e constate com quanta má companhia esse ‘cristo’ virá ‘acompanhado’ (vv.. 3-17). Sua comitiva será sucedida por: insegurança, escassez, morte e até o próprio inferno representado (subentendido).
Há onze anos vi o Pr. Rodovalho (Roberto) afirmar que será possível ao anticristo saber tudo sobre a vida de quaisquer consumidores tão somente através de seu cadastro no comércio (aparentemente modesto de uma determinada cidadela em todos os pontos de planeta). Não concordei nem discordei dele, somente retive seu ensino até o momento oportuno; passados muitos meses (entre os dias 29/04/2005 e 29/01/2006), tive à honra de trabalhar no Supermercado Grajaú – LTDA onde eu fazia pessoalmente tanto o cadastro dos fornecedores e clientes quanto dos produtos daquele estabelecimento. Hoje, que é minha vez de ensinar, digo: Concordo inteiramente com o Rodovalho…
Já existe no comércio mundial um programa que possibilita isso; se chama SINTEGRA. Parece um ‘programinha’ — despretensioso e simples, como muitos outros; mas traz consigo a possibilidade de uma central única onde tudo e todos serão monitorados e controlados, proibindo, aliás, tanto aos compradores quanto aos vendedores atuarem sem tais ‘cadastros’. Não sem causa, seu nome ‘de batismo’ é: Convênio 57/95. Dando claramente a entender que se trata de algo à disposição para teste desde 1995; porém, que vem sendo esquematizado desde 1957, quando criaram o “Clube de Roma”. Entidade que desde a posse de sua primeira ‘diretoria’ propõe que o mundo seja governado por único homem. Obviamente, tais ‘lideranças’ jamais escolherão Jesus para liderar o grupo, tampouco o mundo! Escolher-se-á o outro. O homem do pecado, o iníquo…, a quem o Senhor destruirá (pessoalmente) na sua vinda.
Em suas reuniões de cúpula…, os tais ‘líderes’ mundiais dizem: — “Queremos um único homem para governar o mundo, seja ele Deus ou demônio!”.
O governo teocrático já foi testado em uma porção do Oriente Médio, na Palestina, mas não deu certo. Foram trezentos e noventa e quatro anos — desde a posse da terra em 1.444 a.C. até o inicio do reinado de Saul 1.050 a.C. Em síntese, sua proposta fora à seguinte: — “Me obedeçam, então vocês serão felizes”. Porém, seu povo não o quis ouvir, forçando-o a adotar medidas extremas para instruí-lo.
O último folheto das “Testemunhas de Jeová” que ganhei e mantenho em casa traz como título à seguinte pergunta: “Quem Realmente Governa o Mundo?” e respondem — do jeito deles é evidente.
O diabo não governa nem o próprio inferno; de onde não possui nem mesmo a chave! (Ap 1.18). Mas ele tem lutado para assumir o controle deste planeta, desde que fora expulso dos céus… Onde também queria governar (Is 14.12-14; Ez 28.11-19).
Ele não mora aqui na terra, (ainda). Porém, está perto de vir em definitivo. Somente há um que agora o restringe — o Espírito Santo que habita no crente; quando este for tirado junto com sua noiva então Satã tomará conta da terra e de seus moradores. Não por acaso, isso está dito em Apocalipse 12.12; aí as falsas: “Testemunhas de Jeová” verão o que é governo satânico!










AS DUAS BESTAS

A Besta não é o diabo (embora o poder dele seja visto nela de modo jamais presenciado) nem um animal horrível com sete cabeças e dez chifres como João viu; embora ele realmente a viu e fez essa descrição. Trata-se de um homem. Obviamente um “super-homem”. Extremamente inteligente e orador da melhor qualidade: “Toda a terra a seguirá e se ‘maravilhará’ após à Besta” (13.3). Todos menos os que têm o Selo de Deus e o Sinal do nome de seu Filho!
Corre por aí à notícia da existência do “Maitreya”. Tenho até um livro sobre ele em minha modesta biblioteca…, um ótimo livro (diga-se de passagem); supostamente já nascido (não sei onde), quiçá no inferno; dizem que (aquele individuo) já possui status de anticristo. Ele é o “cristo” da New Age. Todo anticristo se apresenta como um “cristo alternativo”. Cada seita tem o seu.
O fato é que o Clube de Roma fora fundado em 1957 e o mercado comum europeu inaugurado no dia 31 de dezembro de 1992 na mesma área geográfica do antigo império romano. Desde 1989 ouço o “Cades-Barnéia” cantar:
— “É, meu irmão, aí vem vindo a Besta!
Ela vem de mansinho, dentro da cesta”.

Na estrutura gramatical da música vimos que a “Besta” do “Cades-Barnéia” é o papa. No nosso estudo, não muito profundo, embora o papa mereça o título. Ele poderia ser apenas a ‘menor’ das duas bestas. Falso profeta tá de bom tamanho para o papa (confesso que eu admirei…, e muito, o: Carol…/João Paulo II).
O palco está montado. Há poucos dias houve até uma simulação, quando um grupo de ‘notáveis’ simulou uma ‘votação’ a fim de saber quem serviria para governar o mundo todo. Ganhou o Nelson Mandela, com Bill Clinton em segundo lugar. Sabemos que apesar da eminente inteligência do Clinton e da popularidade do Mandela; para ser a Besta (anticristo), nenhum dos dois serve.
Abertos os primeiros seis selos, com a Besta já no poder; isto é, o anticristo reinando ‘soberano’ sobre o mundo inteiro… culminando (cap. 6) com um terremoto muito maior que o alcance de graus da escala/richiter que vai até 9 (dizem). Em seguida será aberto um parêntese onde o Cordeiro designa o número de seus escolhidos (judeus) que dirão não: à besta, ao seu sinal e ao número que corresponde ao seu nome 666; este remanescente judeu — hão de ser salvos (Rm 9.27; 11.26) e postos em segurança (no ‘monte Sião’/cap. 7/todo).
Aqueles escolhidos, somente judeus, doze mil (12.000) de cada tribo mais as duas testemunhas — supostamente/Moisés e Elias; pois, elas ‘têm’ poder para:
1) Cerrar o céu para que não chova;
2) Transformar à água em sangue e
3) Ferir com pragas a terra/quantas vezes se fizer necessário (Ap 11.6), serão os responsáveis por anunciar o seguinte Evangelho: — “É CHEGADO O REINO DOS CÉUS”. Mensagem, aliás, já testada e aprovada por João (o batista) e pelo próprio Cristo (Mt 3.2).
Naquele dia se cumprirá à parte de Mt 24 (v 14), onde se lê o seguinte: — “E este evangelho do reino será em todo o mundo, em testemunho a todas as pessoas, então virá o fim”. Até porque, na escatologia o arrebatamento da igreja não é o fim. É o começo! Até mesmo o Milênio será “o fim”, mas não do mundo (ainda); porém, dos tempos dos gentios (Lc 21.24); que as “testemunhas de Jeová” chamam de: “fim deste sistema de coisas” embora não há milênio para eles… pois: ‘se acham’ nele desde 1918.
QUANDO O CÉU SE CALA

No capítulo 8 lemos que houve um silêncio de aproximadamente meia hora (0h30min) no céu. Isso é muito sério! Dá pra imaginar à ansiedade de João esperando à sequencia daquela visão, quando de repente o céu simplesmente faz um ‘minuto’ de silêncio? Um não, uns trinta.
Quando eu era menino explicavam-se à eternidade mais ou menos assim: — “Imagine que a cada cem anos um ‘pássaro’ vai ao pico de uma torre feita de metal muitíssimo alta e esfrega nele o seu bico…, desgastando-os (o bico e à torre) — quando acabar de desgastar toda àquela torre terá passado um minuto da eternidade”. Trinta minutos no céu é muito tempo!
No Israel vétero-testamentário havia o seguinte hábito: o proprietário de um bem muito valioso o escriturava (em cartório) e selava o documento com o seu sinete; passados tempos, se houvesse alguma catástrofe… contextualizando, vai que o ‘cartório’ (do crime) ‘pega fogo’ — então, somente àquele nas mãos de quem for encontrado o anel igual ao selo que fecha (e abre) o documento o poderá acessar. Esta é a segunda vez no Apocalipse que João fica um tanto apreensivo na expectativa daquilo que viria a seguir. Antes ele: — “chorara muito porque aparentemente não havia ninguém digno de abrir o livro, olhar para o mesmo tampouco o ler ou desatar os seus sete selos”. Porém, um dos anciãos lhe disse: — ‘não chores…’ (Ap 5.4,5). Não à toa, Jesus possui as chaves (de Davi) que fecha e ninguém abre ou abre e ninguém fecha! (Ap 3.7).
O Soberano Criador realmente possui nas mãos todo o poder, por isso o chamamos Todo-Poderoso. Se uma ‘tsunamisinha’ — com ondas de 25m de altura e velocidade de 800km/h é capaz de ceifar 286 mil vidas, dá para imaginar as catástrofes (sobrenaturais) previstas neste capítulo (9 de Ap)? E, não adianta a CNBB tentar acalmar os ânimos dizendo que o Apocalipse é uma alegoria, porque, daqui a pouco, sete anjos ‘tocarão’ sete ‘trombetas’ então:

Do mesmo ‘altar’ de incenso onde hoje são ‘armazenadas’ as nossas orações, sairão ‘brasas’ vivas com as quais muitos aqui em baixo serão literalmente fulminados;
Um terço (1/3) de tudo que há na terra e no mar será destruído;
As águas que agora chamamos de doces, isto é, potáveis, se tornarão absinto, isto é, amargas;
Sol, lua e estrelas perderão um terço (1/3) do seu brilho;
E ainda há quem diga que: — “Haverá salvação na GT”. É verdade, haverá; entretanto, não vale à pena esperar àquela ‘salvação’. Vai que…

Tudo isso, somente ante o ‘som’ das quatro primeiras trombetas. A seguir aparece outro anjo anunciando: — “Vai ficar pior, esperem até o toque das três trombetas que ainda hão de tocar” (paráfrase/Ap 8.13).

Colar figurinhas dos ‘gafanhotos’… achar na Net.

Vamos ao resumo do texto: — “… vi um anjo (estrela) que caiu do céu tendo nas mãos as chaves do poço do abismo… ao abri-lo saiu bastante fumaça, capaz de ofuscar o brilho do sol e o ar. Juntamente à fumaça levantaram-se ‘gafanhotos’ (infernais) poderosos como escorpiões…, com ordens para que não causassem nenhum mal aos vegetais…, mas somente àqueles que não têm o ‘sinal’ de Deus em suas frontes” (Ap 9.1-4).

FÉRIAS PARA A MORTE

Durante cinco meses, ninguém conseguirá alcançar à honra de morrer — embora: buscarão a morte de todas as maneiras; porém, ela simplesmente: “Fugirá deles!” (v 6).


1) Você é injusto? Faça injustiça ainda;
2) É justo? Faça justiça ainda;
3) Sujo? Suje-se ainda mais…; porém:
4) Se Você é santo… Santifique-se mais ainda (Ap 22.11).
















































































SIMPLIFICANDO A ESCATOLOGIA

A escatologia bíblica tem sido objeto de ‘especulações’ inúteis e equívocos, os mais absurdos, ‘graças’ (principalmente) à falta de observação por parte daqueles que se aventuram nesse aparente abismo. Evidentemente, escatologia não é fácil, nem é para quem quer. Mas também, não é nenhum ‘bicho’ de sete cabeças, embora haja nela bichos de sete cabeças (inclusive).
O livro mais ‘complicado’ da Bíblia e também mais utilizado para estudo dessa fascinante matéria, começa com as seguintes sentenças: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos…” (Ap 1.1). Se até o livro mais difícil é para: mostrar, logo, Deus não tem nada a esconder. Ao contrário, os seus segredos estão à nossa disposição (Sl 25.14). O termo Apocalipse, aliás, vem do grego “Apocálupsis” e significa literalmente: revelação. É como abrir uma cortina e mostrar o que estivera escondido atrás dela.
Muitos “telogos” (como diz meu amigo Teodoro de Barros, Lázaro — de Pontalina/GO) se perdem facilmente na sua ‘interpretação’ e cometem erros muito graves e ou atribuem sérios equívocos ao próprio Jesus ou à sua Santa e Infalível Palavra, simplesmente por falta de ler calma, clara e corretamente um texto, antes de propor sua interpretação e exposição.
Pela ordem, o que os mestres e os ‘mestres’ em escatologia (teólogos e ‘telogos’ - respectivamente) ensinam? Em geral ensinamos sobre:

BREVE ÍNDICE ESCATOLÓGICO

 Onde estão (deveriam estar) os mortos;
 O rapto da igreja;
 A instalação do governo do anticristo;
 As setenta semanas de Daniel;
 A grande tribulação;
 O julgamento das nações;
 O milênio;
 A última revolta de Satanás;
 O juízo final;
 Eterno e perfeito estado.

Particularmente, eu gosto mais do sumário dos eventos escatológicos de “Escatologia Bíblica” (EETAD). Porém, temos pouco espaço. Vamos focar apenas alguns pontos aparentemente divergentes.
Não vamos ficar presos exclusivamente ao Apocalipse, pois, há vários outros textos na Bíblia que trazem detalhes impressionantes para uma melhor compreensão e reflexão nossa. Detalhe: A Bíblia é o único livro deste planeta em que a história normalmente é escrita com boa antecedência. É o livro de Deus! Quem pode, pode.
Normalmente um bom sumário escatológico começa a partir do arrebatamento (rapto) da igreja. Tema que o apocalipse: não nega, mas também não traz.
Embora o texto chave de apocalipse realmente seja 1.7, que diz: — “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá; até mesmo aqueles que o traspassaram. E todos se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém”. Entretanto, em nenhum dos seus 405 versículos está explícito o termo arrebatamento — é desnecessário (fazer menção).
O apocalipse não trata (direta ou literalmente) do arrebatamento (rapto/comprimir com força), trata da revelação de Cristo em glória (Mt 25.31-46; Jd 14; Ap 1.7; 19.11-18). Sabemos que a (tríplice) divisão do livro está muito clara, pois, em Ap 1.19, João é ordenado a tratar das coisas:

1. Que viu (cap. 1);
2. Que são (caps. 2 e 3) e;
3. Que hão de acontecer (caps. 4-22).

Apesar da eminente presença do elemento profético também nos três primeiros capítulos (onde quase 100% já estão cumpridos e ou cumprindo-se), a porção mais importante deste santo e canônico livro a ser discutida aqui serão os capítulos 4 a 22 (do arrebatamento ao estado perfeito e eterno), cujo cumprimento é futuro, confiável e certo, como são confiáveis e certos todos os desígnios de Deus!





O ARREBATAMENTO

O leitor deve estar esperando achar a devida coerência para o termo ‘arrebatamento’ inserido aqui, uma vez que já informamos que ele não aparece no apocalipse. Também dissemos que o termo é desnecessário. Desnecessário, porque o cap. 4 de apocalipse começa com o céu literalmente aberto e o Senhor (preposto) dizendo a João: “Sobe para cá” (v 1). Desde então, nem o apóstolo nem a igreja são mais mencionados na terra.
Precisamente para que não sintamos falta do termo arrebatamento ou rapto durante o nosso estudo dissemos que vamos utilizar outros trechos bíblicos. A Bíblia está repleta de passagens eivadas de detalhes sobre o arrebatamento; portanto, não é apenas uma tese nossa, é uma doutrina irrefutável! Pode-se considerar um dogma (um ponto indiscutível em nossa doutrina cristã).
Desde os velhos e bons tempos de Enoque (o sétimo depois de Adão, da linhagem de Sete) pregam e especulam sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa… Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.16,17).
Daniel, por exemplo, muito se esforçou para saber, inclusive, que dia este ‘sistema de coisas’ acabaria. Bondosamente, Deus lhe mostrou muitos detalhes importantes e indispensáveis à exegese escatológica moderna.
As setenta semanas (ilustradas no gráfico simples a seguir) são peças indispensáveis nos sermões e estudos escatológicos de quaisquer mestres que se prezam, embora, incompreendidas e ou mal explicadas por alguns de nós.

445 a.C. (início)

Sete semanas (49 anos)
Sete semanas + sessenta e duas semanas = sessenta e nove semanas… (483 anos).

Observação: cada ‘dia’ dessa ‘semana’ equivale a um ano.

A propósito: conforme o calendário em uso, Jesus nasceu no ano 5 a.C. por isso a soma entre 445 e sua morte não bate. 69ª semana (o Messias é morto).




O “tempo dos gentios” e a implantação da igreja (intervalo).
Já dura mais de 2.000 anos (desde 605 a.C.). Termina sete anos após o arrebatamento. Depois da GT. 70ª semana (GT).
“Setenta ‘setes’ (490 anos) estão determinados sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua santa cidade (Jerusalém)” (Dn 9.24).

Do ponto de vista de muitos, estamos passando o: ‘carro na frente dos bois’ indo direto às setenta semanas de Daniel, no entanto, as setenta semanas são um ‘pano de fundo’ sobre o qual repousam todas as profecias bíblicas. Até mesmo o próximo grande evento escatológico (rapto) e também mais aguardado pelos santos de todo o mundo se encaixa perfeitamente nessa ‘planilha’ entre as semanas 69 e 70 (diga-se de passagem).
Quando será o arrebatamento? Não sei e duvido que alguém saiba! Mas estou esperando-o para hoje. Ora vem Senhor Jesus!
À ‘pergunta’ (idiota) “quando será o arrebatamento?”. Não deve nem haver tentativa de se elucidar, haja vista que: “daquele dia e hora ninguém sabe…” (são palavras de Jesus! — Mt 24.36; Mc 13.32). Só Ele sabe quando este “evento glorioso”, ou “à volta do Poderoso” (hino/Trio Alexandre) vai se cumprir.
Nesse ponto, alguém poderia argumentar: — Para que nos serviria o texto de Mateus 24.34? Jesus fixava uma data (14 de maio de 1948?) para que, a partir dela, pudéssemos calcular melhor os tempos e estações relacionados à sua vinda? Não. A nós não compete saber os tempos e as estações que o Pai, sabia e definitivamente escolhera para cumprir os seus imutáveis propósitos, só precisamos estar cheios do Espírito Santo para testemunhar dele! (At 1.7,8).
Jesus fora perfeito e jamais cometera um único deslize (Jo 8.46), tampouco deixou pistas que pudessem ser utilizadas para ‘calcularmos’ (em vão), o dia do arrebatamento; apenas nos garantiu que vem, e acrescentou: “estai apercebidos”, isto é, prontos! Pois: “O Filho do homem a de vir à hora em que vocês menos o esperarem” (subentendido).
Como explicar o texto e o contexto de Mt 24 e outros similares? Para começar, o Mateus 24 é tão ‘complicado’ que o autor daquelas infalíveis palavras (o próprio Jesus) disse: “quem lê, entenda” (Mt 24.15).
Não devemos ignorar que em Mateus 24 o Senhor Jesus Cristo respondera (simultaneamente) a três indagações. Vejamos:
Os seus discípulos se chegaram a ele (em particular), no monte das Oliveiras, e lhe indagaram: — “Dize-nos:
a) Quando serão essas coisas (a destruição de Jerusalém e de seu templo);
b) Que sinal haverá da tua vinda (certamente eles tinham em mente o arrebatamento, ou melhor, sua revelação em glória);
c) E (que sinal haverá – subentendido) do fim do mundo?” (Mt 24.3).

Eis o que Jesus diz sobre o assunto — Tenham muito cuidado para que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome… (v 4).

Duas das três partes do capítulo 24 de Mateus já estão cumpridas! Poucos versículos estão por cumprirem-se. Vejamos alguns exemplos:

 “Ai das grávidas e das que estiverem amamentando naqueles dias…” (já está cumprido);
 “Orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado…” (já está cumprido);
 “Não passará esta geração sem que todas ‘essas coisas’ aconteçam…” (já está cumprido);
 “Trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se aborrecerão…” (já está cumprido);
 “Sereis odiados por causa do meu nome…” (está cumprido);
 “E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as gentes e então virá o fim”. (vv. 19, 20, 34, 10, 14) (futuro).

Olhando dessa ótica, o binômio ‘essas coisas’ está vinculado à destruição de Jerusalém e do seu templo, pelo general romano Tito (no ano 70 d.C.), ocasionando à Diáspora; os sinais de sua vinda compreendem: guerras e ameaças de guerras, fome, pestes, terremotos (as ‘tsunamis’ cabem muito bem aqui também), apostasia generalizada (Ap 3.14-21) e a restauração política de Israel (prevista no ‘vale de ossos secos’ — Ez 37). Essa está se cumprindo perante os nossos olhos. A nossa redenção realmente está próxima! (vv.. 32,33). Ele (Jesus Cristo) só não disse quando viria para não perder a graça e nem tirar de nós a responsabilidade de estarmos vigilantes, sempre… por isso disse: “Considerem isto: se o pai de família soubesse o momento exato em que viria o ladrão, vigiaria e não o deixaria arrombar a sua casa” (v 43).
Quanto à pregação do Evangelho do reino, assim que aceitamos à fé (20/08/1976), logo, tornamo-nos ouvintes de vários programas de rádio evangélicos, em alguns daqueles programas os ‘louco/tores’ diziam: “irmãos, vamos continuar pregando este Evangelho do reino e apressaremos à vinda de Jesus!” (ou seja, apressaremos o arrebatamento). Deus não está vinculado a nós nesse sentido e, não precisa enquadrar os seus planos em nossa agenda e ou planilha de trabalhos, mesmo que estes sejam prestados em benefício de sua obra e ou de seu reino!
O “Evangelho do reino” de Mt 24.14, nada tem a ver com a boa nova do Evangelho que pregamos hoje, pois, o contexto deixa claro que aquele Evangelho será a notícia de que o seu reino, isto é, o MILÊNIO estará prestes a ser implantado, para finalizar os seis (6) propósitos das setenta semanas de Daniel — “ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24) e que, não estaremos mais aqui.
O Salmo 2 (todo) se encaixa aqui também. Ele fora composto por Davi, para ser ‘cantado’ no dia da posse de seu filho Salomão e tem sido muito bem aplicado para descrever à futura posse do Messias em seu eterno reino (essa interpretação fora dada pelo sapiente escritor aos hebreus).
Os pregadores daquele Evangelho (do reino) hão de ser os 144.000 ‘selados’ de Israel, mais as duas testemunhas (144.002), que, faço questão de expor desde já minha opinião sobre quem achamos que são elas, citando uma de minhas teses (em forma de poesia), que está veiculando na Web, em meu modesto BLOG: ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), vejamos:




O DEFUNTO QUE NÃO MORREU

Há quase quarenta séculos, no antigo reino do Egito;
Só pra cumprir uma promessa do Deus Santo e infinito;
Nascera um lindo bebê — que causara admiração…
Seria homem mui capaz e se opondo a satanás, libertou sua nação!
Em certa altura da história da décima oitava dinastia…
Seu povo crescera tanto, até causar agonia…
Satã logo bolou um plano pra por fim ao crescimento;
Usou um tal de Faraó — o maior rei daquele tempo.

Matem todos os meninos! Dizia ele às parteiras.
Mas elas temeram a Deus e por causa dos atos seus,
Tiveram os seus nomes inseridos junto aos dos santos remidos.
Porque há um Deus de amor que, a todos recompensa,
Independente de sua cor, da raça, dos bens e da crença.

Três meses ele ficou escondido… feito quase impossível.
Então (o) puseram no Nilo — Símbolo da vida do Egito.
Porém, nunca estivera sozinho — o “indefeso” menininho!
Contava com Miriã, sua querida irmã... Que de longe o seguira;
Até que a “primeira-filha” — grande princesa do Egito…
Descera àquele rio, levando ‘outras’ consigo...

Sua criada o apanhou — Vejam! É um menino hebreu!
Naquele instante ele contou com a ajuda do céu;
Sua vida ou sua morte, nas mãos da “futura rainha”;
Porém, veio a sua irmã — uma simples menininha...
Quer que eu chame uma escrava pra criá-lo pra senhora!
Então disse: Ótima idéia. Mas, só vá se for agora!

Cresceu como um grande príncipe, instruído na ciência.
Tudo soubera do Egito — nada deixou de sua crença...
Recusou ser o herdeiro do trono de Faraó.
Depois “fugiu” para um deserto — onde pensara estar só...

Até que um dia avistou uma “sarça” que ardia...
Era um fogo assustador, porém, não a consumia.
Tenho que chegar mais perto; perto dessa grande luz.
Teve um encontro com Deus — representado por Jesus...

Tira o sapato do pé! O lugar agora é santo!
E para aumentar sua fé — quem sabe em forma de canto;
Disse: “EU SOU O ÚNICO DEUS — Que apareceu a Abraão...”.
Desci pra salvar meu povo. Volte ao Egito de novo…
E tire-o da escravidão!

Graças ao braço sempre estendido, do Santo de Israel;
Eles saíram do Egito rumo ao destino seu...
À terra da promessa — onde mana: “leite e mel”;
Terra tão boa que muitos a têm comparado com o céu.

Bem mais de 600.000 homens — prontos para irem à guerra
Fora o número daqueles que ‘a caminho’ puseram-se...
Teriam entrado na “herança” se não lhes faltasse fé!
Deixaram a Deus tão descontente que, jurou matar àquela gente;
Salvo, Calebe e Josué.

Às margens do rio Jordão... Já no limite daquela terra
Despede-se da multidão e, logo sobe a serra...
Aquele que o sucedeu — terminaria o seu livro;
Admitindo — “… Ele morreu e teve o corpo escondido”.
A propósito: nem mesmo Satã (de quem nada se pode esconder)
Sabe onde está o seu corpo e com Miguel foi contender!

Se o Deus que trasladara Enoque e arrebatou Elias
Realmente é o mesmo Deus a quem tão grande homem servia…
Convém lembrar que na história já houve muitos profetas!
Mas, nenhum outro teve a glória de (com sua face descoberta);
Mostrar tanta intimidade com o Criador da sua raça;
Tampouco a grande honra de falar-lhe cara a cara!

Pouco menor que Jesus — mais famoso que Samuel!
No rosto trazia uma ‘luz’ cujo esplendor excedeu…
Ao sol quando brilha forte no maior calor do dia…
Um líder daquele porte, o mundo jamais veria!

Em pleno Novo Testamento, o Messias ensinou;
Que o homem uma vez morrendo — um ‘abismo’ se formou…
Torna-se, portanto, impossível que ele retorne aqui.
E, nem mesmo insistindo com Deus…
Teria o corpo seu, o direito de ir e vir!

Eis que eu vos digo um ‘mistério’: No monte da transfiguração;
Sem que abrissem o cemitério pra sua ressurreição
Lá estava aquele homem a conversar com o Senhor;
Elias estava ali também e a Pedro emocionou!

No livro do Apocalipse — duas ‘testemunhas’ do bem
Farão muitas maravilhas com o poder que elas têm…
Aquele homem é uma delas (admite a teologia).
E (como todo ser humano) terá de morrer um dia.
Seus corpos serão expostos na praça da grande cidade.
E a TV irá mostrar para toda a humanidade…

De que homem falo eu? Seria de Jeremias?
Seria de Paulo, Pedro, João ou do filho de Maria?
Estou falando de Moisés — um dos homens mais fiéis
Que este planeta já conheceu!
Santo servo do Senhor! Cujo sepulcro não se achou…
Do: ”DEFUNTO QUE NÃO MORREU!”.
Evangelista: Demétrio.

Com todo respeito ao incontestável teólogo e mestre: Pr Antonio Gilberto, (autor do ótimo livro: Daniel e Apocalipse/EETAD, que tive à honra de comentar em 1995 e 1999 no núcleo 298), onde está dito que Moisés não poderia ser aceito como uma das duas testemunhas pelo simples fato de haver morrido (paráfrase). Na verdade, em trinta e quatro (34) anos de fé, confesso que li a Bíblia (toda) poucas vezes, mas a decorei. Portanto eu (Antonio Demétrio da Silva vulgo “Demétrio”) realmente tenho absoluta convicção quando digo que Moisés não morreu. Além disso, a despeito do texto de Hb 9.27, toda regra tem exceção!
O filho da viúva de Sarepta, da Sunamita, o homem sepultado no sepulcro de Elizeu, O filho da viúva de Naim, Lázaro, Dorcas e Êutico — todos esses morreram duas vezes. Por que não Moisés? Quanto a Enoque, quando eu era criança a Escola Dominical trazia o seguinte título: “Enoque, Tipo da Igreja Arrebatada” (1976).
A igreja arrebatada não provará à morte, só por isso, Enoque não poderia morrer! As duas testemunhas serão mortas.
Muitos desses sagrados e inspirados versículos (de Mateus 24) tem sido causa de especulações e exageros por parte de não poucos ‘mestres’ cristãos, mas, nenhum deles tem sido tão mal aplicado quanto o v 34 — utilizado (equivocadamente) para ‘cálculos’ pelos ‘telogos/matemáticos’ que informados, digo, mal informados da restauração política de Israel — a figueira (v 32), dizem que: a partir de 14 de maio de 1948 é só contar uma geração (cif. equivocada do v 34) e enquadrar nesse período toda a profecia (inclusive o rapto da igreja).
Não obstante, já estamos bem adiantados na segunda geração (desde maio de 1948) e nada de arrebatamento e ou de fim do mundo, embora muitos ‘esperaram’ em vão (o fim do mundo) para o dia 08 de agosto de 1999. Fizeram até uma novela (de Dias Gomes) com o tema: “O Fim do Mundo”. Veicularam o assunto no Globo Repórter (inclusive).
O que Jesus realmente disse em Mt 24.34 foi o seguinte: — “Não passará esta geração (a geração na qual ele estava naquele momento, por isso não disse essa, nem aquela, disse: esta!) sem que:

1. As grávidas de Israel (moradoras de Jerusalém) sejam fendidas e seus fetos retirados antes do tempo para alimentar às tropas romanas e, até mesmo soldados judeus acuados num cerco não inferior a quatro anos – de 66 a 70 d.C. (ai das grávidas);
2. Este templo tenha cada uma de suas pedras arrancadas (v 2) (não ficará aqui pedra sobre pedra);
3. Jerusalém seja completamente arrasada!”. A propósito: Ele (Jesus) não respondia uma pergunta, respondia três! (Mt 24.2,3). Ver também à expressão (aterradora) de Daniel 9.26: “o ‘fim’ de Jerusalém será: como uma inundação”.

Para não parecer obscuro…, vejamos essa versão de Daniel: — “… o povo do príncipe que a de vir (esse príncipe que a de vir é o general romano/Tito) destruirá a cidade e o seu fim será como uma inundação” (Dn 9.26).
Será sem causa que em I Ts 4.13, Paulo exclamou: “Irmãos… não sejam ignorantes!”? O mesmo Senhor (o mesmo que subiu, evidentemente) descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo (I Ts 4.16).
Não precederemos aos que dormem (I Ts 4.15). Isto é, não vamos subir antes dos santos que morreram desde Adão. Detalhe: Não pus desde Abel porque eu realmente acho que Adão, a despeito do mal que nos tem causado, fora salvo; é bom lembrarmos que ele conhecia O Senhor Deus (e consequentemente sua misericórdia) pessoalmente. Onde estão os mortos?

ONDE OS MORTOS ESTÃO

Onde os mortos estão tem sido ‘explicado’ por vários estudiosos, dentre os quais, muitos sofistas. Como os sofismas são de todo desprezados pela Bíblia, desprezados não, anulados (II Co 10.4), vamos também desprezar e anular alguns desses ‘conceitos’ (errôneos), sobre onde os mortos estariam…, e ir direto ao ensino bíblico e sadio que nos interessa.
A despeito da miscelânea acatada por alguns grupos religioso-filosóficos, a Santa e Infalível Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada), que (apesar da nova ortografia), ainda é o livro mais avançado deste planeta, faz clara distinção entre inferno, sepultura, lugar de habitação dos mortos, paraíso e céu.
“Ninguém jamais subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do ‘homem’ que está no céu” (Jo 3.13). Isso é verdade, foi vaticinado por Jesus, em seu diálogo com Nicodemos e apenas compilado por João (que provavelmente acrescentou a parte que diz: “que está no céu”).
Se ninguém subiu ao céu, quem ou quantos desceram ao inferno? Por enquanto, ninguém também; embora o inferno já esteja pronto, pronto não, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, muitos homens querem ir para lá; e certamente vão (Mt 7.13,14; Lc 13.23,24).
Em alguns casos, os termos sheol, hades e sepultura foram traduzidos por inferno, haja vista que, na Bíblia, são sinônimos entre si.
Os que vão para o inferno, já se sentem no inferno desde o hades (Lc 16.23); pois, suas almas não estarão ali numa boa. Mas os originais bíblicos fazem clara distinção. Sepultura, por exemplo, aparece em Gn 50.5 e, em hebraico é queber e em grego mnemeiom.
É evidente que para o ímpio, as expressões: morte, sepultura, sheol, hades e ou ‘tabernáculos’ eternos (Lc 16.10) trazem consigo a triste expectativa do inferno, por isso, o uso casual e coerente de quaisquer dos termos.
No domingo — dia 03 de fevereiro de 1985 eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo “Demétrio”), estava tocando uma guitarra num abençoado congresso de jovens na cidade de Paraíso do Norte—TO (na época era uma cidade do Estado de Goiás), onde ouvi um pastor, da Assembleia de Deus “SETA” (Serviço de Evangelização do Tocantins e Araguaia), mencionar dois acontecimentos; dois não, um, em duas ocasiões distintas:
Tinha ele uma irmã não evangélica (enfermeira), e lutara muito para ganhá-la para a fé cristã,… e nada,… até que teve a feliz ideia de pedir que observasse duas mortes — a morte de um crente e a morte de um não crente. Ela o fez… e logo em seguida se converteu. Fazem mais de vinte e quatro anos, mas vou tentar reproduzir (mesmo que seja parafraseado), o testemunho daquela jovem ao seu irmão pastor.
Segundo o depoimento dela: — “o descrente, sem esperança, no momento de sua morte, pedia pelo amor de Deus que o não deixassem ir, esbugalhou os olhos, como que assustado com algo horroroso, cresceu uns 5cm, de tanto ‘lutar’ supostamente contra a morte, e, sem sucesso, morreu no maior pavor possível; enquanto isso, o crente, obviamente salvo, morreu sereno e tranquilo, glorificando a Deus e sem dar alvoroço. Era o que faltava para a jovem enfermeira entender que vale à pena ser crente”.

Veja à ilustração simples, a seguir:



Os mortos crentes estão no Paraíso (antigo seio de Abraão)
Aguardando o arrebatamento da igreja.

Os mortos ímpios estão
no Sheol/Hades.
Aguardando à sua sentença,
quando vão para o inferno O Poço do
(Mt 25.41). Abismo



Nota: o ‘poço’ do abismo não é uma cisterna ‘bonitinha’ como parece ser na ilustração (acima), é um precipício horroroso impossível de ser transposto (Lc 16.26), cujo formato exato ainda não se contou ao mortal.

Ao mencionar a distinção feita por Deus entre justos (os que servem a Ele) e ímpios (os que não servem), o profeta Malaquias faz questão de dizer: “vereis outra vez a diferença…” (Ml 3.18). Ele estaria levando em conta o fato de que Deus jamais deu tratamento totalmente idêntico a ambos. Ao contrário, a Bíblia está repleta de textos que mencionam as bem-aventuranças do justo e o castigo do ímpio. O Salmo 1º é um desses textos.
Destarte, o quê é bem-aventurança? Estava eu (traquilamente) assistindo a uma semifinal do soletrando no sábado, dia 10/05/08, onde caiu o termo “bem-aventurança” e o candidato pediu a definição (pois, as ‘escolas’ brasileiras infelizmente são essencialmente espíritas e, não ensinam nem permitem que sejam citados termos dos domínios da teologia), nesse ponto o Gabriel o “Pensador” olhou para o seu monitor e deu a seguinte definição de bem-aventurança: “A FELICIDADE PERFEITA”. Isso é que é bem-aventurança! Somente os crentes a conhecem, pois, somente nós (crentes em Jesus), possuímos!
Desde Adão, quando morria um crente e ou um descrente, iam ambos para o hades (tanto o Sheol/hebraico, quanto o Hades/grego significam “lugar de habitação dos mortos”). É por isso que (por ocasião da morte de muitos personagens), encontramos, em várias passagens bíblicas, a expressão: “… e foi congregado ao seu povo”; ocorre que, no hades havia duas divisões: de um lado (em tormentos) ficavam os ímpios impenitentes candidatos ao inferno e, do outro, no “seio de Abraão” (supostamente à direita), bem longe e acima, separados por um precipício intransponível (Lc 16.23,26), os justos que morreram aguardando a sua redenção, ou melhor, o seu Redentor, que foi morto, mas está eternamente vivo (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Ap 1.18). Ah! “E possui as chaves da morte e do abismo” (essas ‘chaves’ sempre estiveram nas mãos de Cristo, que nunca se deu ao trabalho de tomá-las das mãos do diabo). A Bíblia não é um enredo para uma peça teatral! Muitas das ‘ilustrações’ utilizadas por diversos ‘pregadores’ são inúteis e ou fantasiosas!
O Paraíso (como lugar intermediário dos que irão para o céu), não existia antes da morte de Cristo (certamente fora criado durante àquele terremoto no momento da ressurreição — Mt 27.53). Já o purgatório…, esse não existe até hoje — é mais uma das ‘armações’ estratégicas da ‘igreja’ romana, inserida no seu ‘cânon’ pelo papa Gregório (o grande), no concílio de Trento (1545 d.C.).
Cristo, aliás, ao subir (de volta ao céu), levou ‘cativos’ os que haviam sido cativos (Ef 4.8). Por isso ele é: “as primícias” e não a ‘primícia’ dos que dormem (I Co 15.23; Mt 27,53).


AS RESSURREIÇÕES DOS MORTOS

Em 01 de dezembro de 2003 concluí uma apostila que, desde então, tenho usado para discipular novos convertidos e candidatos ao batismo nas águas. Dentre outras verdades cabais da fé cristã, na lição sete dela falo sobre as três ressurreições… o que vou colar fielmente e compartilhar a seguir:


AS TRÊS RESSURREIÇÕES

Deus não somente prometeu aos crentes que eles serão ‘criados de novo’ (pela ressurreição ou transformação de seus corpos no dia do arrebatamento da igreja), também, declarou-lhes que seus novos corpos serão ‘gloriosos’ (I Co 15.43).

Destarte, se ficamos pasmados com a primeira definição de Deus sobre o corpo humano (quando o criou), chamando-o de ‘bom’ (Gn 1.31); imaginem a maravilha que será o corpo celestial que Deus classifica como ‘glorioso’! E, se o que ele considerou apenas ‘bom’ tem sido considerado algo quase que insondável e é objeto de especulações e pesquisas por antropólogos, arqueólogos, cientistas e outros…; desde os mais remotos tempos da nossa história, certamente, o que ele chama ‘glorioso’ não poderia ser plenamente compreendido agora… Nossa glorificação é futura e dependerá de três ressurreições. A saber:

a) A ressurreição de Cristo — Sua ressurreição é a garantia da nossa. Se ele tivesse apenas morrido, teria se transformado em mais um mártir famoso, com uma história de luta e um final trágico. Mas ele ressurgiu dos mortos e está eternamente vivo e assentado à direita da majestade nas alturas (nos céus), de onde intercede por nós! Por causa de sua ressurreição fomos salvos (Rm 5.10); recebemos nova vida espiritual (I Pe 1.3) e (um dia), receberemos a vida eterna que ele já nos deu (Jo 5.24; Rm 6.8,9; I Jo 3.2).
b) A ressurreição espiritual — Prezado aluno, você estava ‘morto’ nos seus delitos e pecados, entretanto, foi (por ele), perdoado e vivificado (Cl 2.13; Ef 2.1-3). Sem essa ressurreição não é possível seguir e servir a Deus, tampouco alcançar à ressurreição definitiva que os salvos que morreram em Cristo e os crentes que estão vivos aguardam.
c) A ressurreição do crente que está (espiritualmente) vivo — Como já dissemos (acima), a ressurreição do crente no dia do arrebatamento da igreja (para a vida eterna /Dn 12.2), dependerá das outras duas ressurreições. Em outras palavras:

1. Porque Cristo ressurgiu dos mortos e por que;
2. O crente está espiritualmente vivo;
3. Esse crente também será ressuscitado de entre os mortos ou transformado naquele glorioso e almejado dia, para receber um corpo imortal. Entre os mortos não é lugar de vivos (Lc 24.5). Detalhe: Essa ressurreição está dividida em quatro (4) classes/etapas:

1ª) A ressurreição de Cristo * as primícias (I Co 15.23) —> essa classe já ocorreu;
2ª) A ressurreição dos crentes * no dia do arrebatamento de sua igreja (I Co 15.23; I Ts 4.16) —> futura;
3ª) A ressurreição dos mártires * salvos na grande tribulação (Ap 14.13; 20.4) —> futura;
4ª) E a ressurreição que * precederá o juízo final (Ap 20.12.15) —> também futura.

Os ímpios também se levantarão da morte física (segunda ressurreição), ao lado da quarta e última etapa da primeira ressurreição… A ‘má notícia’ é que, isso ocorrerá apenas para que recebam à sua ‘sentença’ por haverem dito ‘não’ ao convite da graça (Mt 11.28; II Co 6.2).
Infelizmente, não haverá glorificação para o ímpio, pois ele está, e permanecerá eternamente morto; voltará da morte, terá um corpo imortal, porém, terá pouco ou nenhum proveito em sua ‘ressurreição’ (pois irá para o inferno logo em seguida). Na verdade, nas palavras de Jesus, a Bíblia informa-nos que: Deus não ressuscita os mortos, ressuscita os vivos! (Mt 22.32).

Por um breve momento, o ímpio também: “ressurgirá dos mortos”, porém, a condenação, a vergonha e o desprezo eternos o aguardam logo em seguida (Dn 12.2; Ap 20.12-15).










































O GOVERNO DO ANTICRISTO

O intróito do governo do governo do anticristo se dará logo após o arrebatamento da igreja. Ele se apresentará como a única alternativa para solucionar o caos que estará dominando o mundo atônito sob a notícia do desaparecimento de uma significativa parcela da humanidade.

A INSTALAÇÃO DO GOVERNO DO ANTICRISTO

Independente de quem esteja no governo de quaisquer dos países deste mundo tenebroso, quem realmente maneja os cordéis é e será sempre o Deus Soberano e Todo-Poderoso. Jeová-Sabaot. Proprietário absoluto dos céus e da terra.
Esse mesmo Deus, um dia resolveu permitir que os gentios ímpios se assenhoreassem do seu povo, inclusive. Portanto, até que os tempos dos gentios se completem, eles: “pisarão à cidade santa” (Lc 21.24).
Não por acaso, ao ler o livro do profeta Isaías na sinagoga de Nazaré, Jesus fez questão de parar sua leitura após ter concluído apenas à parte “a” de Isaías 61.2. Abra a Bíblia em Lc 4 e acompanhe comigo à sua leitura, que foi explicada por ele logo em seguida: — “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, pois ele me ungiu para evangelizar os pobres, curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor…” (Lc 4.18,19).
De propósito, ele não mencionou “o dia da vingança de nosso Deus, a consolar todos os tristes!” Essa parte, do mesmo versículo (Is 61.2), terá o seu cumprimento fiel no futuro, muito em breve. De que trata esse “dia da vingança?”. Trata-se do:

 Dia da angústia para Jacó;
 Dia da ira de Deus;
 Dia da vingança do nosso Deus;
 Dia de Cristo, ou seja: O DIA DO SENHOR.

O dia do Senhor inclui a grande tribulação e o milênio. Por sua vez, a grande tribulação divide-se em duas partes principais de 3,5 anos cada (Dn 9.27), sendo a 1ª parte denominada apenas: tribulação e a 2ª de: grande tribulação. Os piores dias serão os últimos 3,5 anos.
Um dia, ao discutir com os fariseus, Jesus lhes disse: — “Eu vim em nome de meu Pai e vocês não me receberam; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis” (Jo 5.43). Evidentemente, ele falava do anticristo, que virá com toda eficácia de Satanás (II Ts 2.9; Ap 13.3) e enganará seus parentes terrenos (os judeus), com os quais fará um ‘pacto’ de sete anos (Dn 9.27); conforme aduzidos na ilustração a seguir:













No apocalipse, João viu um livro, selado com sete selos. Do sétimo selo saíam sete anjos a tocar sete trombetas, da sétima trombeta saíam outros sete com as sete taças contendo os últimos e piores flagelos que Deus derramará sobre este planeta.
Porém, antes de entrar definitivamente nessa porção escatológica do apocalipse, vamos rever o culto celestial presenciado pelo apóstolo João (Caps. 4 e 5). Eu disse culto celestial?
Normalmente uma missa recebe o ‘rótulo’ de “Santa Missa” e inicia em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Já o culto, o nosso,… anormalmente, começa alguns minutos após à hora marcada — com uma oração (isso é louvável — a boa teologia nos ensina a não iniciar nada sem oração), seguida do hino 243, que é belíssimo! (diga-se de passagem), daí pra frente, só Deus sabe o que irá acontecer, porque, muitos dos dirigentes sequer fazem um ‘programa’ pra evitar micos e ou fiascos viciosos.
O termo “CULTO”, literalmente, significa: “Homenagem à,… ou uma reunião em torno da Divindade” (Dicionário Brasileiro Globo). Foi o que João viu naquele culto celestial. Vejamos:
“… os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, com suas taças de ouro cheias de incenso, que representam as orações dos santos; eles cantavam um cântico novo cuja letra dizia: Digno és tu de tomar o livro e de desatar os seus sete selos; porque foste morto e com o teu próprio sangue compraste para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5. 8-10).
No versículo 13 João faz questão de tratar como criatura a todos os que estão no céu, sobre e sob a terra e no mar ao bendizerem àquele que está assentado sobre o trono. Nenhum dos pregadores do naturalista inglês Darwin (1809-1889 d.C.) e de seu suposto co-autor (que a Globo nomeou ontem 13/07/2009) hão de tomar parte naquele glorioso evento. Será um culto restrito às criaturas! Os Criadores (Trindade) serão os objetos de adoração daquele “santo culto”.
Os quatro seres viventes assistiam tudo e diziam: “Assim seja” (v 14) enquanto os anciãos (prostrados), O adoravam.
Quem serão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos? Será de bom alvitre ler aqui o primeiro capítulo de Ezequiel, dando especial atenção à visão que ele teve. É evidente que, ao chegarmos ao céu certamente não iremos ‘tropeçar’ em quatro seres com a aparência daqueles vistos por João nos caps. 4 e 5 — com rostos de: Leão, Boi, Homem e Águia.
O Senhor mostrou-os a João só para que tivéssemos certeza da autenticidade de sua Palavra. João conhecera bem os livros de Daniel, Ezequiel e Zacarias e, consequentemente, sabia tratar-se da revelação cabal da natureza de Cristo; o Rei dos reis, na terra e no céu! Merchandising de minha música (A Cidade do Grande Rei). Por sua vez, os vinte e quatro anciãos, se for verdade que se trata de um número representativo como bem disse o sábio pastor Dr. Antonio Gilberto, com o que concordo em gênero, número e grau; bem que poderiam ser vinte e quatro anciãs! Por que não? Mulheres da Bíblia com suficiente mérito e perfil para tal não faltam. Existe até uma peça teatral, ou melhor, um jogral em (forma de poesia) veiculando no nosso blog ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), intitulada “MULHERES IMPORTANTES”, foi muito difícil compor, pois lembramo-nos de bem mais de vinte e quatro mulheres — só pra mencionar!
É fato que quaisquer seres e ou anciãos que chegarem ali hão de louvar àquele que está ‘assentado’ no trono por toda a eternidade! Digo, pelos séculos dos séculos! Amém.


A ABERTURA DOS SEIS PRIMEIROS SELOS

O capítulo 6 começa com as seguintes sentenças: “Quando o Cordeiro abriu o primeiro selo olhei e vi um dos quatro seres viventes dizer: vem e vê. Então olhei e eis um cavalo branco; e o seu cavaleiro possuía um arco; foi-lhe concedida uma coroa e saiu vitorioso e para vencer”. Lindo texto.
Lido assim (às pressas) não parece o Cristo montado em seu belo cavalo branco, rumo à vitória? Mas não é. É o falso ‘messias’, o anticristo; que se levantará contra tudo a que se chama deus ou se adora e se assentará em lugar de Deus, no seu templo! (II Ts 2.4). Continue lendo o Apocalipse capítulo seis (6) e constate com quanta má companhia esse ‘cristo’ virá ‘acompanhado’ (vv.. 3-17). Sua comitiva será sucedida por: insegurança, escassez, morte e até o próprio inferno representado (subentendido).
Há onze anos vi o Pr. Rodovalho (Roberto) afirmar que será possível ao anticristo saber tudo sobre a vida de quaisquer consumidores tão somente através de seu cadastro no comércio (aparentemente modesto de uma determinada cidadela em todos os pontos de planeta). Não concordei nem discordei dele, somente retive seu ensino até o momento oportuno; passados muitos meses (entre os dias 29/04/2005 e 29/01/2006), tive à honra de trabalhar no Supermercado Grajaú – LTDA onde eu fazia pessoalmente tanto o cadastro dos fornecedores e clientes quanto dos produtos daquele estabelecimento. Hoje, que é minha vez de ensinar, digo: Concordo inteiramente com o Rodovalho…
Já existe no comércio mundial um programa que possibilita isso; se chama SINTEGRA. Parece um ‘programinha’ — despretensioso e simples, como muitos outros; mas traz consigo a possibilidade de uma central única onde tudo e todos serão monitorados e controlados, proibindo, aliás, tanto aos compradores quanto aos vendedores atuarem sem tais ‘cadastros’. Não sem causa, seu nome ‘de batismo’ é: Convênio 57/95. Dando claramente a entender que se trata de algo à disposição para teste desde 1995; porém, que vem sendo esquematizado desde 1957, quando criaram o “Clube de Roma”. Entidade que desde a posse de sua primeira ‘diretoria’ propõe que o mundo seja governado por único homem. Obviamente, tais ‘lideranças’ jamais escolherão Jesus para liderar o grupo, tampouco o mundo! Escolher-se-á o outro. O homem do pecado, o iníquo…, a quem o Senhor destruirá (pessoalmente) na sua vinda.
Em suas reuniões de cúpula…, os tais ‘líderes’ mundiais dizem: — “Queremos um único homem para governar o mundo, seja ele Deus ou demônio!”.
O governo teocrático já foi testado em uma porção do Oriente Médio, na Palestina, mas não deu certo. Foram trezentos e noventa e quatro anos — desde a posse da terra em 1.444 a.C. até o inicio do reinado de Saul 1.050 a.C. Em síntese, sua proposta fora à seguinte: — “Me obedeçam, então vocês serão felizes”. Porém, seu povo não o quis ouvir, forçando-o a adotar medidas extremas para instruí-lo.
O último folheto das “Testemunhas de Jeová” que ganhei e mantenho em casa traz como título à seguinte pergunta: “Quem Realmente Governa o Mundo?” e respondem — do jeito deles é evidente.
O diabo não governa nem o próprio inferno; de onde não possui nem mesmo a chave! (Ap 1.18). Mas ele tem lutado para assumir o controle deste planeta, desde que fora expulso dos céus… Onde também queria governar (Is 14.12-14; Ez 28.11-19).
Ele não mora aqui na terra, (ainda). Porém, está perto de vir em definitivo. Somente há um que agora o restringe — o Espírito Santo que habita no crente; quando este for tirado junto com sua noiva então Satã tomará conta da terra e de seus moradores. Não por acaso, isso está dito em Apocalipse 12.12; aí as falsas: “Testemunhas de Jeová” verão o que é governo satânico!










AS DUAS BESTAS

A Besta não é o diabo (embora o poder dele seja visto nela de modo jamais presenciado) nem um animal horrível com sete cabeças e dez chifres como João viu; embora ele realmente a viu e fez essa descrição. Trata-se de um homem. Obviamente um “super-homem”. Extremamente inteligente e orador da melhor qualidade: “Toda a terra a seguirá e se ‘maravilhará’ após à Besta” (13.3). Todos menos os que têm o Selo de Deus e o Sinal do nome de seu Filho!
Corre por aí à notícia da existência do “Maitreya”. Tenho até um livro sobre ele em minha modesta biblioteca…, um ótimo livro (diga-se de passagem); supostamente já nascido (não sei onde), quiçá no inferno; dizem que (aquele individuo) já possui status de anticristo. Ele é o “cristo” da New Age. Todo anticristo se apresenta como um “cristo alternativo”. Cada seita tem o seu.
O fato é que o Clube de Roma fora fundado em 1957 e o mercado comum europeu inaugurado no dia 31 de dezembro de 1992 na mesma área geográfica do antigo império romano. Desde 1989 ouço o “Cades-Barnéia” cantar:
— “É, meu irmão, aí vem vindo a Besta!
Ela vem de mansinho, dentro da cesta”.

Na estrutura gramatical da música vimos que a “Besta” do “Cades-Barnéia” é o papa. No nosso estudo, não muito profundo, embora o papa mereça o título. Ele poderia ser apenas a ‘menor’ das duas bestas. Falso profeta tá de bom tamanho para o papa (confesso que eu admirei…, e muito, o: Carol…/João Paulo II).
O palco está montado. Há poucos dias houve até uma simulação, quando um grupo de ‘notáveis’ simulou uma ‘votação’ a fim de saber quem serviria para governar o mundo todo. Ganhou o Nelson Mandela, com Bill Clinton em segundo lugar. Sabemos que apesar da eminente inteligência do Clinton e da popularidade do Mandela; para ser a Besta (anticristo), nenhum dos dois serve.
Abertos os primeiros seis selos, com a Besta já no poder; isto é, o anticristo reinando ‘soberano’ sobre o mundo inteiro… culminando (cap. 6) com um terremoto muito maior que o alcance de graus da escala/richiter que vai até 9 (dizem). Em seguida será aberto um parêntese onde o Cordeiro designa o número de seus escolhidos (judeus) que dirão não: à besta, ao seu sinal e ao número que corresponde ao seu nome 666; este remanescente judeu — hão de ser salvos (Rm 9.27; 11.26) e postos em segurança (no ‘monte Sião’/cap. 7/todo).
Aqueles escolhidos, somente judeus, doze mil (12.000) de cada tribo mais as duas testemunhas — supostamente/Moisés e Elias; pois, elas ‘têm’ poder para:
1) Cerrar o céu para que não chova;
2) Transformar à água em sangue e
3) Ferir com pragas a terra/quantas vezes se fizer necessário (Ap 11.6), serão os responsáveis por anunciar o seguinte Evangelho: — “É CHEGADO O REINO DOS CÉUS”. Mensagem, aliás, já testada e aprovada por João (o batista) e pelo próprio Cristo (Mt 3.2).
Naquele dia se cumprirá à parte de Mt 24 (v 14), onde se lê o seguinte: — “E este evangelho do reino será em todo o mundo, em testemunho a todas as pessoas, então virá o fim”. Até porque, na escatologia o arrebatamento da igreja não é o fim. É o começo! Até mesmo o Milênio será “o fim”, mas não do mundo (ainda); porém, dos tempos dos gentios (Lc 21.24); que as “testemunhas de Jeová” chamam de: “fim deste sistema de coisas” embora não há milênio para eles… pois: ‘se acham’ nele desde 1918.
QUANDO O CÉU SE CALA

No capítulo 8 lemos que houve um silêncio de aproximadamente meia hora (0h30min) no céu. Isso é muito sério! Dá pra imaginar à ansiedade de João esperando à sequencia daquela visão, quando de repente o céu simplesmente faz um ‘minuto’ de silêncio? Um não, uns trinta.
Quando eu era menino explicavam-se à eternidade mais ou menos assim: — “Imagine que a cada cem anos um ‘pássaro’ vai ao pico de uma torre feita de metal muitíssimo alta e esfrega nele o seu bico…, desgastando-os (o bico e à torre) — quando acabar de desgastar toda àquela torre terá passado um minuto da eternidade”. Trinta minutos no céu é muito tempo!
No Israel vétero-testamentário havia o seguinte hábito: o proprietário de um bem muito valioso o escriturava (em cartório) e selava o documento com o seu sinete; passados tempos, se houvesse alguma catástrofe… contextualizando, vai que o ‘cartório’ (do crime) ‘pega fogo’ — então, somente àquele nas mãos de quem for encontrado o anel igual ao selo que fecha (e abre) o documento o poderá acessar. Esta é a segunda vez no Apocalipse que João fica um tanto apreensivo na expectativa daquilo que viria a seguir. Antes ele: — “chorara muito porque aparentemente não havia ninguém digno de abrir o livro, olhar para o mesmo tampouco o ler ou desatar os seus sete selos”. Porém, um dos anciãos lhe disse: — ‘não chores…’ (Ap 5.4,5). Não à toa, Jesus possui as chaves (de Davi) que fecha e ninguém abre ou abre e ninguém fecha! (Ap 3.7).
O Soberano Criador realmente possui nas mãos todo o poder, por isso o chamamos Todo-Poderoso. Se uma ‘tsunamisinha’ — com ondas de 25m de altura e velocidade de 800km/h é capaz de ceifar 286 mil vidas, dá para imaginar as catástrofes (sobrenaturais) previstas neste capítulo (9 de Ap)? E, não adianta a CNBB tentar acalmar os ânimos dizendo que o Apocalipse é uma alegoria, porque, daqui a pouco, sete anjos ‘tocarão’ sete ‘trombetas’ então:

Do mesmo ‘altar’ de incenso onde hoje são ‘armazenadas’ as nossas orações, sairão ‘brasas’ vivas com as quais muitos aqui em baixo serão literalmente fulminados;
Um terço (1/3) de tudo que há na terra e no mar será destruído;
As águas que agora chamamos de doces, isto é, potáveis, se tornarão absinto, isto é, amargas;
Sol, lua e estrelas perderão um terço (1/3) do seu brilho;
E ainda há quem diga que: — “Haverá salvação na GT”. É verdade, haverá; entretanto, não vale à pena esperar àquela ‘salvação’. Vai que…

Tudo isso, somente ante o ‘som’ das quatro primeiras trombetas. A seguir aparece outro anjo anunciando: — “Vai ficar pior, esperem até o toque das três trombetas que ainda hão de tocar” (paráfrase/Ap 8.13).

Colar figurinhas dos ‘gafanhotos’… achar na Net.

Vamos ao resumo do texto: — “… vi um anjo (estrela) que caiu do céu tendo nas mãos as chaves do poço do abismo… ao abri-lo saiu bastante fumaça, capaz de ofuscar o brilho do sol e o ar. Juntamente à fumaça levantaram-se ‘gafanhotos’ (infernais) poderosos como escorpiões…, com ordens para que não causassem nenhum mal aos vegetais…, mas somente àqueles que não têm o ‘sinal’ de Deus em suas frontes” (Ap 9.1-4).

FÉRIAS PARA A MORTE

Durante cinco meses, ninguém conseguirá alcançar à honra de morrer — embora: buscarão a morte de todas as maneiras; porém, ela simplesmente: “Fugirá deles!” (v 6).


1) Você é injusto? Faça injustiça ainda;
2) É justo? Faça justiça ainda;
3) Sujo? Suje-se ainda mais…; porém:
4) Se Você é santo… Santifique-se mais ainda (Ap 22.11).

A MAIOR IDADE

Sou um pobre aprendiz de escritor… sentado aqui, meditando…
Que dizer para alguém tão inteligente, recém-aprovado vestibulando?

Meu vocabulário é simples, não eivado de grandes expressões…
Ainda assim, às vezes, me deixo levar por emoções…

Como diria sua majestade, o rei Roberto Carlos: “são tantas emoções!”.
Tantas, que superam minha habilidade de poeta e falho nas reflexões…

O quanto te amo eu já disse. Algumas (poucas) vezes até demonstrei!
Já disse que vc é muito lindo. E que sempre te admirei.

A propósito: em dezessete de setembro de 1988…
Tomei uma decisão… como sempre, muito afoito…

Eu fiz vazectomia, pra ajudar à Denise…
Não que eu não quisesse mais ser pai e ou me preocupasse com as crises!

Vc tinha apenas sete meses e, é claro, não se lembra de nada.
Mas hoje (08/02/09) faz vinte e um anos! Posso dizer-te, meu camarada…

Embora o PH e a Giovanna sejam provas do quanto eu gosto de crianças;
Eles completam meu quadro de filhos, que hão de ficar com minha herança!

Estou ‘fechado pra balanço’ e, não hei de gerar mais ninguém!
Pois, se eu tivesse cem filhos, confesso, com todo humilho:
MELHOR QUE VC NÃO HÁ NINGUÉM!

Feliz aniversário, meu garotinho!

Conforme suas ‘filosofias’ (originais), que vc já conhece, a Dada te deseja: — Muito amor, felicidade, saúde e paz…

Caldas Novas, GO (sábado), 07 de fevereiro de 2009.

O papai: Demétrio (disponível em ademetriosilva.blogspot.com). acesse e divulgue.
O NOVO “ACORDO” (ORTOGRÁFICO?).

Nos dias 14, 15 e 16 de dezembro de 1990, em Lisboa — Portugal, fora firmado um acordo ortográfico da língua portuguesa entre os seguintes países: Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Atrasado (como sempre), naquilo que realmente interessa o seu povo, o Brasil só começaria a pô-lo em prática a partir de 18 de abril de 1995 (na boa gestão de FHC), quando o Senado Federal (sob a Presidência do Sr José Sarney), finalmente aprovou o tal acordo.
Segundo aquele acordo — as vogais grafadas: i e u, nas palavras paroxítonas que recebiam acento agudo eram, respectivamente: as que possuíam suas grafias antecedidas de vogal com a qual não formavam ditongo e ou que não constituíam sílaba com a eventual consoante seguinte. Eh claro que havia exceções! Nos seguintes casos:

Adaís (Pl de Adail), aí, atraí (de atrair), Baú, caís (do Verbo Cair), Esaú, Jacuí, Luís, país, etc. Alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam e atraísse (de atrair), Baía, balaústre, cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, faúlha, graúdo, influíste (de influir), juízes, Luíza, miúdo, Paraíso, raízes, recaída, ruína, saída, e sanduíche; dentre outros similares.

Com o Novo Acordo ortográfico, o que muda às Paroxítonas?
— Para melhor, nada. Nós estávamos muito à frente em relação aos demais países de língua portuguesa. À frente de Portugal, inclusive. Nosso idioma, em não poucas circunstâncias fora denominado de “língua brasileira!”; ou, como os Offices da Microsoft o classifica: PORTUGUÊS BRASILEIRO. Por quê?
Estou casado, há quinze anos e, nesse curto intervalo de lua-de-mel, tenho escrito poesias para minha adorada esposa, em todas as ocasiões especiais, como: dia da mulher, das mães, aniversário de casamento, aniversário, natal, ano novo… e alguns extras. Sempre lhe digo que escrever em português tem sido algo muito fácil, haja vista a riqueza de sinônimos à disposição. Eu falo pra ela: “nossa língua eh a melhor do mundo para compor músicas, poesias e textos afins”. Lamento que, em nome de um falso “modernismo” estejamos fadados a vulgarizar este tão importante legado que recebemos dos nossos mestres.
Eh evidente que, escrever, hoje, ficou ainda mais fácil, pois, caíram: o trema e, de quebra, o acento e ou o hífen de várias palavras que alguns “escritores” nunca souberam usar. O prejuízo maior será para quem lia mal, porque, se ele tinha dificuldade para ler com todos aqueles acentos, como vai conseguir ler sem os mesmos? Vai ler bem pior!
A propósito: o inglês — donde nos vem a falsa ideia de língua moderna, não eh exatamente uma língua moderna, eh apenas uma língua praticada em países modernos. Eh o segundo idioma mais falado no mundo, logo após o mandarim (chinês).
Na minha modesta opinião, o português brasileiro eh um idioma moderno, quiçá o mais moderno (ainda), uma vez que sua riqueza possibilita-nos escrever quaisquer textos nas formas que melhor nos convier. Eu posso, por exemplo, fazer um texto qualquer virar poesia ou vice-versa. Eh isso que se pode chamar de idioma moderno!



Caldas Novas, GO (quarta-feira), 28 de janeiro de 2009.


Antonio Demétrio da Silva

Êxodo Capítulo 31

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