QUE SE FARÁ AO CRENTE A QUEM O REI DESEJA HONRAR?

“Que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar?”. Et. 6:6

INTRODUÇÃO
Pouco depois da morte de Lady Diana, sua família organizou um leilão (beneficente) com algumas peças de seu vestuário (naquela ocasião houve quem pagasse US$ 85.000,00 por um único vestido — só para ficar ainda mais parecida com Diana).

Se apenas vestir às roupas de alguém famoso que já está morto pode ser considerado ‘um privilégio’, imaginem experimentar à ‘melhor veste’ do homem mais poderoso do mundo? Detalhe: “Assuero”, que significa “O poderoso” fora apenas um título atribuído (provavelmente) a Xerxes II rei da antiga Pérsia (Diga-se de passagem).

Muitas são as lições que Deus nos ensina através dessa porção das Sagradas Escrituras. Incapazes de esgotar o assunto…, vamos enfocar apenas às divisões oferecidas pelo próprio contexto.

1 VISTAM-NO COM OS TRAJES REAIS (Et 6.9)
A roupa que vestimos muitas vezes ‘denunciam’ o meio ao qual pertencemos. Normalmente, o presidente, os ministros, os parlamentares, o ministro do Evangelho e tantos outros que ocupam cargos de destaque na sociedade vão à loja (ou procuram um alfaiate e, confeccionam um bonito terno), visando andar dentro das ‘normas’ estabelecidas pelas organizações às quais pertencem.

a) Deus quer que seus filhos vistam-se bem — Sou alfaiate há mais de vinte anos (modéstia à parte). A experiência profissional nos mostra a clara distinção que as pessoas fazem entre os ‘bem’ e os ‘mal’ vestidos.
Embora O Senhor não seja um Deus parcial, ele quer e fez sua parte para que os seus filhos possam andar ‘bem vestidos’ física e espiritualmente.
Se um simples presidente da república, um senador, um deputado, um prefeito ou um vereador tem o direito de trajar ‘roupas especiais’, por que aquele que habita as regiões celestiais em Cristo (isso é que é posição) não pode vestir-se a altura de sua posição?

b) Há uma roupa apropriada para o salvo — Jesus falou de uma ‘festa’ (no céu) para a qual o salvo está indo. Ele não fez nenhuma referência ao rótulo de quaisquer igrejas ou posição social daqueles que hão de entrar para àquela grande festa; mesmo porque, os primeiros convidados (judeus) seus ‘eleitos’ (os ramos naturais da oliveira), não foram considerados dignos. Não importa qual a tua denominação.

— Você nasceu da água e do espírito?
— Estás ‘em Cristo’?
— É uma nova criatura?
— Crês tu nas grandes e infalíveis doutrinas das Escrituras Sagradas?
— Tens procurado (com zelo) cumprir a todos os ditames bíblicos?
— Sim, pregador. “Tudo isso tenho observado desde a minha mocidade…”.
Isso não é tudo. Existe um tipo especial de roupa que cada um daqueles que pretendem assistir na santa presença do Rei dos reis e Senhor dos senhores serão forçados a usar!
— Eu pertenço à igreja “A”, “B” ou “C” e lá sou autorizado a ‘vestir-me’ da forma que bem entender!
— O azar é teu…
— Eu não quero colocar desânimo em ninguém, mas, devo dizer algo muito sério: Seja qual for a tua igreja, o céu é a santa morada do Todo-Poderoso que tem o direito de decidir que trajes seus convidados deverão usar para entrar ali!
Você pode pertencer a “A”, eu a “B”, o fulano à “C”, o cicrano a “D” e o beltrano a “E”.
— Nossa roupa espiritual é idêntica?
— Pô (pregador), demorou, já é.
— Então, estamos aptos para entrar naquela festa!

c) Os ‘mal vestidos’ serão lançados fora — Digamos que alguém esteja imaginando que vai dar um ‘jeitinho brasileiro’ para entrar de penetra ali. Eu tenho uma ‘boa’ e duas ‘más’ notícias:
Eis boa notícia: — A parábola nos dá contas de que naquele grande banquete um sujeito acabou penetrando. Sua ‘sorte’ durou pouco. Duas cousas muito desagradáveis lhe ocorreram:
1) logo fora percebido pelo anfitrião;
2) o dono da casa mandou jogá-lo (amarrado, humilhado, acabado) fora daquela festa!

2 LEVEM-NO (NO CAVALO REAL) À PRAÇA PRINCIPAL
Para Hamã fora o ‘fim da picada’ o ser obrigado a passar por tamanha humilhação. Entrara à presença daquele monarca justamente para pedir à morte de seu principal inimigo (Mordecai), antes, porém, inquirira-se dele sobre o que se deve fazer àquele a quem o rei quer honrar; sua vaidade levou-o a pensar que nenhum outro homem (alem dele mesmo) merecia tais honrarias; então, exclamou:

“Tragam-se às vestes reais e o cavalo que o rei costuma montar… esteja em sua cabeça a coroa real…, dêem às vestes e o cavalo nas mãos de um dos mais nobres príncipes… vistam o homem a quem o rei deseja honrar com aquelas vestes, levem-no à cavalo pela praça principal de Susã e seja apregoado diante dele: É assim que se faz ao homem a quem o rei deseja honrar!”.

a) Deus abate (publicamente) aos soberbos — Seria possível calcular a dimensão da humilhação de Hamã? Dirigiu-se à presença do rei a pedir autorização para enforcar Mordecai, mas, sai dali puxando-o a cavalo pelas ruas de Susã e bradando em alto e bom tom: “… é assim que se faz ao homem a quem o rei deseja honrar!” (vv).

b) Honra (publicamente) aos humildes — Depois de tal homenagem Mordecai fez questão de voltar à porta do palácio real, à sua ‘posição’ de humildade de sempre. Já o Hamã correu para a sua casa, envergonhado (diga-se de passagem).

c) Transtorna o conselho dos ímpios — Na época do rei Davi havia um (tal de) Aitofel (conselheiro-mor) cuja moral era tão grande que seus conselhos eram considerados “uma consulta à palavra de Deus”. Porém, um dia Absalão rebelou-se contra seu pai (Davi) e aquele ‘conselheiro’ passou a integrar o seu grupo… então, Davi orou e disse: “Senhor… transtorna o conselho de Aitefel”. Pormenorizando: o (bom) conselho daquele homem deixou de ser seguido e ele (chateado) suicidou-se. Deus transtorna o conselho dos ímpios!

d) Muda à ‘sorte’ dos seus servos — os judeus estavam fadados ao extermínio; havia dia e hora marcados para o genocídio. Teria sido o fim da linhagem terrena de Jesus e conseqüentemente do plano redentor de Deus para a humanidade. Mas, graças à sabedoria de uma mulher de Deus (Ester) nada mudou em relação a primeira vinda de Cristo, pois o Senhor usou Mordecai e Ester que juntos tornaram legítimo o direito dos judeus de defenderem-se de seus inimigos e, judeu só precisa de autorização para a guerra, a vitória é só uma questão de tempo, porque o Senhor peleja por eles.

e) Destrói os inimigos do seu povo — Eu não sei qual é o teu “Hamã”. Pode ser a carestia, a escassez, a extrema pobreza, enfermidade ou outro mal que possa rondar à tua habitação; de uma coisa eu sei e devo informar-te: Você é a menina dos olhos de Deus e (também) nascido de Deus e como tal o maligno não lhe toca. Hamã, seus familiares e todos os mercenários por ele contratados para exterminarem os judeus foram um a um destruídos, pois, os inimigos do povo de Deus são, antes de tudo, inimigos dele e ele ‘cuida’ pessoalmente de cada um deles.

CONCLUSÃO

Não faz a menor diferença a posição social que ocupamos na sociedade! Nossas intempéries e dificuldades ocorrem igualmente aos pobres, aos ricos, aos sábios, aos insensatos, aos sadios, aos doentes, em fim, ninguém está acima e ou isento de passar por problemas neste mundo… não obstante, a Bíblia garante que enquanto esse sistema durar:

· Deus é imutável;
· Tudo pode…, tudo vê e tudo faz conforme seu querer;
· Continua a elevar os humildes;
· A abater os soberbos;
· A oferecer-nos vestes de louvor;
· A promover o nosso sucesso profissional e ou pessoal;
· A mudar para melhor à nossa ‘sorte’ e;
· A ‘destruir’ cada um dos nossos inimigos.
Portanto, digam comigo, em alto e bom tom:
“É isso que o rei faz àquele a quem ele quer honrar” (v 9).

Evangelista Demétrio (Caldas Novas-GO).
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QUE DAREI AO SENHOR?

TEXTO: Sl 116.12 — “Que darei eu ao Senhor em troca dos benefícios que ele me tem feito?”.
INTRODUÇÃO
Existem muitas perguntas…, algumas fáceis de responder, outras exigem um estudo mais acurado… indagações para as quais esperam-se encontrar as respectivas respostas e, questões que irão para o túmulo sem serem resolvidas.
A despeito das inúmeras tentativas (neste domingo, 20/08/2006, um cientista se apresenta no ‘fantástico’ da Rede Globo — tentando decifrar algumas das mais intrigantes perguntas que se faz desde o início da raça humana), pois sabemos que não é de hoje que até os crentes buscam ‘respostas’ nos mais diversos lugares… Só O Espírito Santo (que mora no crente e confere-lhe o privilégio de possuir à ‘mente de Cristo’) pode revelar os ‘mistérios’ de Deus para aqueles que o temem (Sl 25.14).
Pouco depois de pronunciar as sentenças do versículo 12 (instruído por Deus), o salmista acrescenta:

a) Tomarei o cálice da salvação;
b) Invocarei o seu nome e
c) Cumprirei os meus votos perante todo o povo (13,14).
1 TOMAR O CÁLICE DA SALVAÇÃO: — Tudo estava indo muito bem com o patriarca Jó: dez filhos, muitos bois no curral, camelos, jumentas, ovelhas… muita gente ao seu serviço… uma ‘conta bancária’ gorda… enfim, ele chegou a ser considerado o homem mais rico e conseqüentemente o mais poderoso do Oriente. Até o ‘dia’ em que se formou uma ‘longa fila’ à frente daquele fiel servo de Deus e (pela ordem), disseram-lhe:
— “Os teus bois e as tuas jumentas foram tomados pelos sabeus… as tuas ovelhas e seus respectivos pastores foram consumidos por um fogo que caiu do céu; os caldeus mataram aos meus colegas de trabalho e levaram os teus camelos; os teus filhos e filhas festejavam na residência do irmão mais velho até que veio um grande vento sobre os esteios da casa, que caiu, matando a todos…” (1.13-19).
Que atitude um de nós teria adotado? Certamente, o Espírito Santo testificou com o dele e o fez compreender que o salvo tem um ‘cálice’ para tomar que nem sempre traz o melhor vinho.
Bem intencionada, a mãe de Tiago e João dirigiu-se a Jesus com a seguinte proposta:
— “… eu quero que os meus dois filhos assentem-se um à tua direita e o outro à tua esquerda no teu reino”. Que mãe, não gostaria de ter essa honra?
— “… será que eles tomariam o ‘cálice’ que eu estou prestes a tomar?”.
— “Naturalmente, Senhor! (respondeu ela)”.
Para algumas pessoas, ser crente pode significar possuir uma mansão, um carro zero, uma saúde de causar admiração (Sl 73 todo); entretanto, na lição que Jesus ensinara logo após o pedido da mãe dos dois filhos de Zebedeu ele afirma-nos que, tomar o cálice da salvação exige abnegação (e deu exemplos lavando os pés de todos eles — inclusive os de Judas que o trairia), perseverança, paciência e, uma ‘viva’ esperança… que não traz confusão.
2 INVOCAR O NOME DO SENHOR: — A Bíblia é muito clara: “Deus não ouve a pecadores…” (Jo 9.31). Tomar o cálice da salvação certamente refere-se a estar sempre disposto a fazer a sua vontade! Na verdade, não há nada que possamos dar em troca dos benefícios que Deus gratuitamente nos oferece em Cristo.
Não obstante, enquanto cristãos, fomos chamados para temer a ele e para fazer a sua vontade; só assim seremos (em tempo oportuno) ouvidos pelo Senhor quando invocarmos o seu santo nome.
3 CUMPRIR OS VOTOS: — Por todas as palavras que virem a pronunciar (inclusive às ociosas — torpes), salvos ou ímpios, crentes ou cépticos, prestarão contas perante Deus.
Esse assunto é tão sério que Salomão, Jesus e também Tiago nos advertem a evitar o juramento… se empenharmos nossa ‘palavra de honra’ diante do povo, a cousa se torna ainda mais complicada.
De certo os votos feitos perante vários ouvintes (como vimos entre Abraão e os filhos de Hete, Jacó e Labão), leva-nos a tomar a muitos por testemunhas contra nós, principalmente se não nos esforçarmos em honrar nossos compromissos.
Não poucos ‘pastores’ têm empenhado palavras durante suas ‘pregações’; entretanto, às vezes se esquecem de que terão de assumir tais ‘compromissos’. Tomara que Deus os ‘julgue’ a tempo, para não serem (mais tarde) condenados com o mundo!
Neste período (o período eleitoral) muitos políticos saem por aí espalhando ‘promessas’ aos quatro ventos… muitos deles (serão eleitos e) terão a chance de cumpri-las, porém, lhes faltará a hombridade daquele salmista que afirmara:
“Cumprirei os meus votos… especialmente àqueles que fiz perante o povo”.
CONCLUSÃO
Não há recursos capazes de compensar os benefícios que Deus dá ao salvo. Os salmistas (filhos de Corá) afirmaram que: — “… os seus recursos esgotariam antes de conseguirem ‘comprar’ à redenção de sua alma” (Sl 49.8).
Quando lemos na carta à igreja de Esmirna: — “Sê fiel até à morte…” (Ap 2.10), naturalmente achamos que é só guardar alguns preceitos e aguardar o arrebatamento que tudo dará certo; porém, não é isso que Jesus através de João diz naquela passagem; na verdade, ele diz: — “Sê fiel…, ainda que isso lhe custe à vida”. Também, são de Jesus as seguintes palavras: — “Quem quiser ganhar a sua vida perdê-la-á e, quem perder a sua vida por amor de mim a achará” (Lc 9.24).
Não pensem que podem, nem tentem pagar ao Senhor por suas bênçãos. Mas, estejam dispostos a:

· Tomar o cálice da salvação;
· Invocar o Santo nome do Senhor
· E, a cumprir o que prometem.
Não foi à toa que (depois de Jesus) Deus usou o apóstolo São Tiago para nos ensinar a falar “SIM” quando for sim e, “NÃO” quando for não!
Caldas Novas, 20 de agosto de 2006.
Evangelista Antonio Demétrio da Silva.
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CRISTO JESUS, DEUS MORANDO NUM CORPO


O qual, sendo o resplendor de sua glória e a imagem exata de sua pessoa e, sustentando todas as coisas pela palavra de seu poder, havendo ele mesmo feito à purificação dos nossos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas. Isso mostra que ele é bem mais excelente que os anjos, possuindo nome superior ao deles. Porque a nenhum dos anjos Deus disse: — Você é o meu filho, hoje te gerei… Tampouco, diz: — Eu lhe serei por pai e você me será por filho… Quando o enviou ao mundo disse: — E todos os anjos de Deus o adorem. Mas do filho diz:
— “… ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de justiça é o cetro de teu reino. Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus te ungiu com o óleo de alegria, em porção bem maior que a dos anjos… E tu, Senhor, no princípio, estabeleceste os fundamentos da terra e até os céus são obra de tuas mãos… eles sofrerão mutações, mas tu permanecerás eternamente enquanto todos eles envelhecerão como uma roupa; como um manto, os enrolarás e como uma vestimenta serão mudados, mas tu és o mesmo e os anos de tua idade jamais acabarão” (Hb 1.3-6,8-12).
INTRODUÇÃO — Não obstante, à ignorância de "muitos" e, apesar de alguns saírem por aí dizendo os maiores absurdos sobre Jesus, a Bíblia prova que ele é Deus! Sua deidade é um dos temas dominantes da Bíblia. Muitas das citações bíblicas a respeito de Jeová, na verdade, tiveram sua aplicação e ou seu fiel cumprimento na pessoa bendita de Jesus Cristo, que é o Senhor dos senhores e o único Salvador dado entre os homens (Is 43.11; At 4.12).
Assim como o Pai e o Espírito Santo, Jesus Cristo é: Eterno, Auto Existente, Onisciente, Onipresente, Onipotente, Criador e sustentador de todas as coisas. Nossa lição será pautada nessas verdades, que estão inseridas no texto da carta aos hebreus, compilado acima.

1 A NECESSIDADE DE COMUNHÃO COM DEUS

A idéia de que é possível haver bom relacionamento entre a criatura e o Criador e de que Deus (representado pelo filho), um dia viria pessoalmente a terra é tão antiga quanto a humanidade. Temos uma amostra dessa comunhão no relato de Moisés, quando ele fala-nos da época em que o Senhor tinha "liberdade" para visitar suas criaturas (Gn 3.8). Porém, aquela "liberdade" fora restringida por causa do pecado (Is 59.2). Mesmo assim, o relato bíblico quanto à vinda de Deus a terra continuou a ser composto, ao longo dos séculos, até que chegou à plenitude dos tempos e ele (em Cristo) finalmente veio (G14.4).

a) A primeira comunhão com Deus — Segundo o dicionário usado em um dos programas da Microsoft (no Windows XP — Microsoft Office 10), o termo "comunhão" é o mesmo que eucaristia (um dos sacramentos da igreja romana). O Dicionário Brasileiro Globo acrescenta ao termo às seguintes definições: conjunto, reunião… propriedade em comum, etc.
Porém, a comunhão apresentada pela Bíblia é aquela que vem do grego "Koynonya" e significa; partilhar, ter em comum… dá-nos sempre a idéia de que devemos estar dispostos a repartir algo. Realmente, é bem melhor ter algo para oferecer às pessoas que estar sempre necessitado de receber (At 20.35).

Não fomos criados para uma vida alienada de Deus e de sua vontade; mas, para o louvor de sua glória. Para que realmente tenhamos alguma coisa em comum com Deus, foi necessário que ele viesse (em Cristo), fazendo com que nos tornássemos seus "parentes" (Rm 8.14-17; Hb 2.11). Acertou, o poeta grego, quando disse que: "… somos sua geração" (At 17.28).

b) A primeira comunhão é perdida — O nosso primeiro estado fora perdido por Adão (que usou mal o seu livre-arbítrio dado por Deus) e como conseqüência toda à sua ‘semente’ foi afetada. Agora, a menos que todos os homens voltem-se para Deus (Is 55.7), vindo a Cristo (Jo 14.6), não há no mundo um justo sequer (SI 14.1-3). Antes, "amigos de Deus" com direito a visitas diárias (Gn 3.8); a seguir, filhos de sua ira, andando segundo o curso do mundo e fadado ao inferno (Ef 2.2,3). — Mas: “… graças a Deus que nos dá à vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" (I Co 15.57). Nele, somos novas criaturas… tudo se fez novo! (Jo 3.3; 11 Co 5.17). Agora somos seus filhos, justificados pela fé e, por isso, temos à verdadeira paz com Deus (I Jo 3.2; Rm 5.1). Glorifiquemos a Deus por ele (em Cristo) descer pessoalmente a terra!

c) A primeira comunhão é recuperada — Tudo que perdemos graças às más atitudes de nosso pai (Adão), pode ser recuperado em nosso "segundo Adão" (Jesus Cristo), Rm 5.18,19. Por isso a Bíblia diz que ele é tanto o autor quanto o consumador (alvo) da nossa fé (Hb 12.2).

Vejam o que Ele e o Pai (representados pelo Espírito Santo), fazem; ou melhor, querem realizar em nós: '"Se alguém me ama guardará às minhas palavras e meu Pai o amará e viremos para essa pessoa e faremos nela morada" (Palavras de Jesus -— Jo 14.23). A Bíblia faz-nos à seguinte indagação: "Poderão andar dois juntos se não puderem viver em comunhão" (Am 3.3)? É evidente que não. Entretanto, nós (que estivemos longe), pelo poder de seu sangue já estamos bem pertinho dele (Ef 2.13).

2 A NECESSIDADE DA VINDA DE DEUS À TERRA
Que Jesus era Deus, todos os leitores da Bíblia que não são ouvintes esquecidos sabem; o que nem todos sabem é explicar essa verdade. Permanecer o mais perto possível dele é imprescindível para facilitar nossa compreensão desse grande mistério.
Não foi à toa que o Espírito Santo usou justamente o apóstolo João para escrever à maior porção do Novo Testamento que trata desse assunto! A propósito: João estava tão próximo dele que chegava a deitar-se em seu peito. Estar sempre 'encostado' nele, certamente é igual a: ser dependente de sua ajuda e nunca se estribar (firmar) no nosso próprio entendimento (Jo 15.4,5; Pv 3.5).

a) As aparições de Deus aos santos do passado — Ninguém jamais viu a Deus (Jo 1.18). De fato, na sua essência (como ele realmente é), nunca foi visto, senão por aquele que veio dele. Mas, como estou escrevendo para crentes maduros e sei que, em conseqüência disso, são pessoas inteligentes; garanto que quase todos já ouviram falar sobre o termo: Teofania. "TEO" = Deus e, "FANIA" = aparição. "Teofania" significa: Deus se manifesta (aparece). Dono de todo o poder, Deus pode aparecer assumindo a forma que desejar. Não foram poucas as aparições de Jesus no tempo do Velho Testamento. Enoque (sétimo depois de Adão), não somente conhecia a Cristo, falou sobre sua segunda vinda; Abraão era amicíssimo dele e ficou muito alegre no dia em que teve à chance de conhecê-lo; Moisés, falou de seu perfil como profeta, o que não teria feito tão bem caso não o conhecesse; para Josué ele apresentou-se como: “O CAPITÃO DOS EXÉRCITOS DO SENHOR"; Daniel afirmou (categoricamente) que viu o filho do homem. É claro que estava falando de Jesus. Portanto, a maioria das aparições do Anjo do Senhor, na verdade eram manifestações do próprio Senhor em forma de anjo!

b) Abraão encontrou-se com a Trindade — Querido leitor, não leia à Bíblia às pressas, preste atenção aos detalhes! Leia o resumo do texto abaixo:
"O Senhor apareceu a Abraão nos Carvalhais de Manre… quando Abraão ergueu os olhos viu três… O Senhor permaneceu a falar com Abraão a uma certa distância de Sodoma… O Senhor estava (ao mesmo tempo) visitando (acompanhado de outro personagem) à família de Ló" (Gn caps. 18 e 19).

Se não for uma aparição da Trindade, então não existe Trindade e, se não há Trindade, as falsas 'testemunhas' de Jeová e outros pregadores do 'evangelho' estariam com razão quando negam sua existência! Não foi sem causa que Jesus disse: “Abraão alegrou-se por ver o meu dia" {Jo 8.56}.

c) Aparições de Jesus a Josué e a Daniel — O Cristo 'pré-encarnado' (como muitos escritores e teólogos costumam tratá-lo nesses casos), apareceu a muitas pessoas no tempo do Antigo Testamento; porém, achamos que aproveitaremos melhor o espaço destinado ao comentário se falarmos de apenas dois desses casos: a Josué e a Daniel.

Se o 'Anjo' que apareceu a Josué (Js 5), não fosse Deus (representado em seu filho):
· Não teria aceitado adoração; Tampouco diria: "Tira os sapatos" (Js 5.14).
· Aquela cena, fora uma manifestação do Anjo do Senhor ou do Senhor 'disfarçado' de anjo?
· Leiam atenciosamente todo o texto (Js cap 5).

O livro de Daniel é tão rico em detalhes sobre os 'mistérios' que envolvem esse assunto, que só pode ser 'entendido' (se é que o entendemos) se estudado ao lado do Apocalipse (como fazemos no curso da EETAD).

· Que classe de anjo aparece na Bíblia, vestido de linho puro e tendo em seus lombos um cinto do melhor ouro? Essa era a aparência daquele personagem visto por Daniel (Dn 10) Era Deus! O Filho (evidentemente).
3 ATRIBUTOS DIVINOS CONFERIDOS A JESUS
A despeito daquilo que pregam algumas 'testemunhas' de Jeová; pois, afirmam que o filho (Jesus), teria sido criado e depois teria ajudado o Pai a continuar sua criação; está muito claro nas Sagradas Escrituras que o Filho possui os mesmos atributos pessoais do Pai (dentre os quais se destacam: sua eternidade e auto-existência).

· Portanto (assim com o Pai e o Espírito), ele (Jesus) é: "Deus bendito eternamente…" (Rm 1.25).
A mensagem de que Deus 'visitaria' pessoalmente à terra fora divulgada, dentre outros pregadores, por Enoque (sétimo homem depois de Adão, da linhagem de Sete), que pregou uma mensagem sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). Para que Cristo venha à segunda vez, se fez necessário à sua primeira vinda, o que já ocorreu quando (em carne) desceu a terra.

a) Eternidade e auto-existência de Jesus — Nenhum ser criado pode dizer a alguém: "Perdoados te são os teus pecados… Eu e o Pai somos um… quem vê a mim vê ao Pai… Eu sou…" (Mt 9.2; Jo 10.30; 14.9; 8.58). Tampouco diz ao que estivera morto: — "Mancebo, a ti te digo: Levanta-te" (Lc 12.14) e ao morto de quatro dias: — "… saia dessa sepultura" (Jo 11.43). É claro que Jesus veio em carne (I Jo 4.2), ele era homem com "H", mas também era Deus conosco (Is 7.14; 9.6).

Ensina-se que há três tipos de eternidade:
1) A eternidade dos que foram criados para viverem eternamente; exemplo: os anjos…
2) A eternidade do espírito humano (nosso espírito não fora criado para a morte). Jesus ensinou isso em Mt 22.32).
3) E a eternidade de Deus (da Trindade), um tipo de eternidade que envolve não apenas à imortalidade, mas também, à auto-existência.

Se Jesus não fosse ao mesmo tempo: Eterno e Auto-Existente, não teria dito aos judeus: "Antes que Abraão existisse, Eu Sou" (Jo 8.58).

b) Os três Onis são atribuídos a Jesus — Mesmo durante o tempo de sua humilhação (muitas vezes), Jesus deixou claro que sabe todas as coisas e que, detém todo o poder… Quanto à sua onipresença, nos dá provas dela ainda hoje desde o santo dia em que disse: "… estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos" (Mt 28.20).

Para quem entende bem à língua portuguesa, eis aqui uma curiosidade: Observe que ele não diz: eu 'estarei' mas, eu 'estou'. Somente Deus está acima do tempo! Portanto, Jesus Cristo é: Todo-Poderoso (Onipotente), Onisciente e Onipresente (Mt 28.18; Ap 1.8; Jo 21.17; Mt 28.20; Ef 1.20,­23).

c) Cristo, Criador e sustentador de tudo — Fora por e para ele que tudo o que existe foi criado (Jo 1.3; Hb 1.3; Rm 11.36). Cristo não somente é o autor da criação; é ele quem sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder e, cumpre tudo em todos (Cl 1.16; Hb 1.4; Ef 2.23). Cristo revelou sua divindade ao criar tudo que existe.

Na sua revista (EBD) sobre o livro de Gênesis (4° trimestre de 1995), o Pr Elienai Cabral, lembra-nos de que: "Na primeira citação bíblica a respeito de Deus, emprega-se o seu título ELOHIM". Portanto (o sufixo “IM” indica), uma forma plural para quem alega ser um único Deus.

4 A REDENCÃO HUMANA FOI FEITA POR JESUS
Não obstante a redenção humana haver sido efetuada e efetivada por Jesus, o apóstolo São Paulo informa-nos de que foi: — "O sangue de Deus que nos comprou" (AI 20.28).
Dois 'crimes' teriam levado Jesus à pena de morte. Primeiro crime: Ele violava o sábado; Segundo crime: ele dizia ser igual a Deus (Jo 5.16-19).

Está muito claro na Bíblia, que Jesus Cristo era Deus morando num 'tabernáculo de carne.' Por isso, o escritor da carta aos hebreus deu às palavras de Davi (ditas no salmo 40.6), à seguinte redação: — "Sacrifício e oferta não quiseste, um corpo me preparaste" (HIb 10.5). Jesus Cristo não era um homem comum, era Deus vivendo entre os homens!

a) Jesus Cristo é nosso parente divino — O candidato a resgatar alguém, deveria ser seu parente (Rt 3.2). A nossa alma precisa da redenção (Jó 33.28; SI 69.18; Ec 7.29). É claro que a redenção definitiva virá no momento de nossa glorificação, quando seremos livres desse corpo corruptível (I Tm 4.16; I Jo 3.2; I Co 15.53,54).
Não importa se você é alguém 'importante' ou 'desprezado' pela sociedade… Guarde consigo uma verdade: Jesus Cristo, sendo Deus (Fp 2.6), tornou­-se tanto nosso parente quanto nosso redentor (Hb 2.11) e, cumprindo todas às exigências da lei mosaica, suportou (por nós) àquela cruz (Hb 12.2); para nos fazer assentar juntamente com ele) nas regiões celestiais (Ef 2.6).

b) Jesus Cristo, dono da maior riqueza — É bem verdade que o 'servo do Senhor' “estava” tão desfigurado que mais parecia uma: "… raiz que brota de uma terra seca…" (Is 53.2); assim como é verdade que em nosso idioma, há uma diferença muito grande entre os verbos: "SER" e "ESTAR".

Na sua infinita sabedoria, Deus instruiu o apóstolo Paulo a escrever que o Cristo: "Estava pobre… estava servo… estava sendo humilhado a ponto de transformar-se num espetáculo para o mundo… mas, é: muito rico… é Deus… é o Senhor e, tudo foi posto sob os seus pés”.

Davi fora tão rico que depois de sua morte, um pouco do ouro depositado em sua sepultura deu para financiar à retirada de um grande exército… Fonte: História dos Hebreus — (Flávio Josefo), diga-se de passagem. Ao reconhecer isso, disse com todas as letras: "Não posso financiar à minha salvação!". Portanto, o Senhor Jesus Cristo pagou o mais alto preço para nos livrar das 'Prisões do Egito' (SI 49.8). Que lhe daremos em troca? Na verdade (em nós), nada de bom possuímos (hino 48 H. C.).

Jesus: "Estava pobre… estava servo… estava sendo humilhado a ponto de transformar-se num espetáculo para o mundo… mas, é: muito rico… é Deus… é o Senhor e, tudo foi posto sob os seus pés” (II Co 8.9; Fp 2.7,8; At 20.28; Fp 2.6,11; I Co 15.27; Ef 1.2.2).

Destarte, O salmo 24, começa ensinando­-nos que a terra e tudo o que há nela pertencem ao Senhor. Porém, na seqüência convida os habitantes do céu para a recepção desse mesmo Senhor (O Rei da glória). A redenção de uma alma custa o preço mais alto! Só mesmo alguém riquíssimo poderia pagar.

c) Jesus Cristo, Justo e Justificador — Dentre outras exigências, o redentor deveria ser um indivíduo justo (a lei que regia a redenção deixava algumas 'brechas' que, poderiam ser aproveitadas pelo 'redentor' caso ele quisesse apossar-se da herança alheia). Por isso, nosso Deus proveu-se de alguém que é essencialmente: Justo. Seu Filho.

Somente ele (o cordeiro sem mácula), pode ser justificador daqueles que depositam nele toda a sua fé (Rm 3.26). Glorifiquemos ao Deus Pai, por tê-lo enviado e, porque: Nossa redenção está próxima (Lc 21.28).

CONCLUSÃO

Fora pouco o que dissemos nesta lição sobre Cristo, O amado Filho do Deus vivo (Mt 3.17; 16.16; 17.5), Deus, O Pai, tinha razão quando (usando o profeta lsaías) disse: — "Eis que o meu servo será engrandecido, elevado e mui sublime… Ele é Deus conosco" (Is 52.13; 7.14).
Paulo escreveu: — "… Deus o exaltou soberanamente…" (Fp 2.9).

Nossos argumentos são incapazes de descrever à grandeza de sua glória! Na cabeça de cada leitor pelo menos uma coisa deve ficar claro: — Jesus (Cristo) é bem maior que o alcance de nossa compreensão a respeito dele. Ele é:
"... o primeiro e o último, o Alfa e o Ômega, que é, que era e que há de vir; o Todo-Poderoso" (Ap 1.8).
Evangelista: ANTONIO DEMÉTRIO DA SILVA.
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“QUATORZE ANOS DE AMOR E FIDELIDADE”

Foi dia 11 de junho, há 14 anos (exatamente);
Na sede (AD) de Caldas Novas, reuniu-se um grupo de crentes…
Fora um acontecimento…, Demétrio todo ‘internado’;
E, naquele dado momento, passara (de namorado),
À marido desta moça — de lindos olhos esverdeados.

Seja venerado entre todos e sacramentado este amor!
Citando à Bíblia Sagrada, dizia aquele pastor…
Por isso este pobre aprendiz de poeta não se cansa de repetir;
Ano após ano eu reafirmo como agora o faço aqui…
Pela terceira vez só esta semana eu estou tentando me expressar;
É assim quando se ama, às vezes tentamos explicar!

Como se fosse possível com palavras tão simplificadas,
Tentarmos atingir o nível de pessoa tão elevada…
Embora tu não sejas uma deusa…, eu ajoelharia aos teus pés…
E, prometo-te que (para sempre) serei exemplo dos fiéis.

Exemplo no proceder, de caráter irrepreensível…
Amando sempre a você, de modo irredutível…
Todos esses anos juntos, na verdade, com provações;
Mas, o nosso amor superou tudo. Nem temos desilusões!

Muito obrigado meu doce amor, por você estar sempre ao meu lado!
Confesso com todo o fervor do meu coração ‘cortado’.
Nosso amor é intocável! Nada o poderá superar.
Quatorze anos ao teu lado me tem sido algo sem par…

Ano que vem vai ter mais, minha musa inspiradora!
Vou repetir: VOCÊ É DEMAIS! E direi a toda hora:
Graças a Deus eu te achei, em pleno ‘jardim de Deus!’.
E desde então eu te amei e jurei ser eternamente seu!

Feliz aniversário de casamento meu amor!
Caldas Novas-GO (terça-feira), 11 de junho de 2008.
Antonio Demétrio da Silva.
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AMANHÃ PODE SER MELHOR


TEXTO: (Jó 42.2) — “Bem sei que ‘tudo podes’ e nenhum dos teus planos podem ser frustrados”.

INTRODUÇÃO

Na cabeça do ser humano existem muitas perguntas… algumas delas relativamente fáceis de responder, outras exigem um estudo ou uma pesquisa mais acurados, de modo que, para todas as indagações esperam-se encontrar as respectivas respostas.

A despeito de todas as pesquisas e, muito embora o conhecimento do homem tenha ganhado proporções alarmantes, na verdade, existem perguntas que irão para o túmulo sem respostas.

Ao estudarmos cuidadosamente o fascinante livro de Jó percebemos que apesar de Deus (generosamente) ter lhe permitido experimentar um ‘último estado’ muito melhor que o ‘primeiro’ (enquanto vivo), Jó jamais descobrira (por exemplo) à resposta à pergunta: “Por que o justo sofre tanto?”.

Essa não é a única pergunta intrigante de Jó, entretanto, por ser ela a principal vamos pautar nosso comentário em torno dela. Se o espaço permitir, incluiremos outras questões ao longo do mesmo.

1 O VITUPÉRIO BATE À PORTA DE JÓ

Tudo ia muito bem com o patriarca: tinha dez filhos, muitos bois no seu curral, muitos camelos, jumentas, ovelhas, muita gente ao seu serviço, talvez uma ‘conta bancária’ gorda…; enfim, ele chegou a ser considerado o homem mais rico e conseqüentemente o mais poderoso do Oriente Médio.

Até que, num ‘belo dia’ formou-se uma ‘longa fila’ à frente daquele fiel servo de Deus e (pela ordem), disseram-lhe:

· Os teus bois e as tuas jumentas foram tomados pelos sabeus (que tiveram o cuidado de matar aos demais servos), apenas eu fiquei para trazer-te a ‘nova’ (todas as coisas contribuem para o nosso bem);

· As tuas ovelhas e seus respectivos pastores foram consumidos por um fogo que caiu do céu (nem tudo que vem do céu é Deus quem manda);

· Os caldeus organizados em três bandos, mataram aos meus colegas de trabalho e levaram os teus camelos;

· Os teus filhos e filhas ‘festejavam’ na residência do irmão mais velho até que veio um grande vento da banda do deserto sobre os esteios da casa que não resistiu e caiu, matando a todos, só eu escapei (1.13-19). Que atitude um de nós teria adotado?

2 OS PASSOS DO VERDADEIRO ADORADOR

Depois de ouvi-los (muito) calmamente (subentendido) o velho patriarca:

a) Se levantou
b) Rasgou o seu manto
c) Rapou à cabeça
d) E (lançando-se a terra) adorou.

De vez em quando cantamos uma bela música que diz: “Senhor, eu sei que é teu este lugar; muitos querem te adorar…”. Por que não todos? Porque alguns não querem ou não estão habilitados para essa adoração. Provavelmente não leram à receita dada por Jesus em (Jo 4.23,24).

Você pode estar pensando (afinal), o que é vitupério? É injuria, insulto ou desonra. Ser vituperado é sinônimo de ser insultado, injuriado, extremamente desonrado… se vamos padecer, será melhor sofrer como cristãos! Quem sofre como fiel servo de Deus é bem-aventurado (I Pe 3.14; 4.16).

a) Jó se levanta — As condolências de Elifaz, Bildade, Zofar (seus amigos) e de Eliú (que veio mais tarde), duraram poucos dais. Depois disso, eles começaram a intensificar a dor de Jó com ‘revelações’ e discursos (aparentemente) profundos, porém, vazios, sem amor e eivados de erros.

Seus argumentos teriam sido suficientes para empurrar o patriarca ainda mais para baixo e, por fim, lançá-lo definitivamente ao chão. Em vez disso: JÓ SE LEVANTOU.
b) Jó rasga sua roupa — Diante do testemunho que Deus deu a seu respeito quem sebe ele poderia ‘exigir uma explicação’ racional para aquilo que lhe acontecera (subentendido). Em vez disso: JÓ RASGOU O SEU MANTO.

Poucos sabem o que fazer durante a adversidade! Bartimeu (o cego filho de Timeu), lançou de si à capa; o milagre aconteceu em seguida.

Paulo nos adverte a ‘despir-nos do homem exterior’ e revestir-nos do ‘homem interior’ que se renova a cada dia.

Jesus falou-nos de uma festa onde somente os que estiverem trajados com a roupagem adequada poderão participar (Mt 22.11-14).

c) Rapa à cabeça — Existe um par de ‘asas’, as ‘asas da humilhação’ (Hino 126 H. C.), sem o qual ninguém pode voar às alturas santas. Todas as vezes que vimos na Bíblia alguém ‘rasgando suas vestes’ vimos também que, aquela normalmente era a forma mais utilizada para demonstrar suas tristezas pelas intempéries da vida e, um dos principais meios de humilharem-se perante àquele que tudo pode e tudo (e muito mais) faz em prol dos seus fiéis servos.

As circunstâncias eram totalmente desfavoráveis! Os seus animais tomados, quase todos os seus servos mortos (os poucos que lhe sobraram logo perderiam o ‘respeito’ por ele), seus principais ‘amigos’ viraram-lhe às costas nos instantes mais sombrios daquela prova.
Tudo indicara o ‘fim da linha’ para o pobre sofredor, estava a um passo da loucura total (quem sabe ‘legalmente’ insano).

Destarte, exatamente naquela hora em que os homens (sem Deus) erguem à cabeça e blasfemam o seu santo e bendito nome, humildemente: JÓ RAPOU À CABEÇA.

d) Prostra-se e adora a Deus — Quando a vida corre às ‘mil maravilhas’ talvez seja relativamente fácil cultuar, ofertar, dizimar, cantar ‘louvores’ ao seu nome, ajoelhar-se diante do Senhor e, ‘honrá-lo’ (com os lábios).

O aparente paradoxo de Jó especialmente se estudado à luz do Novo Testamento (Jo 4.23,24), nos dá contas de que, a verdadeira adoração independe do ‘meio ambiente’ ao nosso redor.

Não importa como nem onde estás; se tu estás em Cristo, lembre-se de que as palavras de Paulo: — “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”; fazem parte de um contexto que nos ensina como viver contentes em quaisquer circunstâncias.

CONCLUSÃO

Como servos fiéis a Deus, não faz a menor diferença andar no melhor dos carros ou a pé, ter a melhor das casas ou residir numa choupana, pagar tudo à vista ou financiar tudo, ter muito dinheiro ‘aplicado’ ou apenas status. Vivam satisfeitos e, dispostos a cumprir à vocação para a qual vocês foram chamados.

Você pode até passar pelo ‘vale’ porém, podes fazer dele uma ‘fonte’ (Sl 84.6); podes passar pelas ‘ondas’ ou pelo ‘fogo’ porém, nem mesmo às mais altas ondas e ou o fogo podem atingir-te (Is 43.2).

Tudo concorria para que o desânimo ou a falta de fé assumisse o ‘controle’ da situação daquele patriarca. Até sua querida esposa o ‘aconselhou’ a: amaldiçoar ao seu Deus. Em vez disso: JÓ PROSTROU-SE E ADOROU A DEUS.

Ser crente (de verdade) é estar disposto a: “aceitar do Senhor tanto o bem quanto o mal”.

Evangelista Demétrio.
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O DEFUNTO QUE NÃO MORREU

Há quase quarenta séculos, no antigo reino do Egito;
Só pra cumprir uma promessa do Deus Santo e infinito;
Nascera um lindo bebê — que causara admiração…
Seria homem mui capaz e se opondo a satanás, libertou sua nação!

Em certa altura da história da décima oitava dinastia…
Seu povo crescera tanto, até causar agonia…
Satã logo bolou um plano pra por fim ao crescimento;
Usou um tal de Faraó — o maior rei daquele tempo.

Matem todos os meninos! Dizia ele às parteiras.
Mas elas temeram a Deus e por causa dos atos seus,
Tiveram os seus nomes inseridos junto aos dos santos remidos.
Porque há um Deus de amor que, a todos recompensa,
Independente de sua cor, da raça, dos bens e da crença.

Três meses ele ficou escondido… feito quase impossível.
Então (o) puseram no Nilo — Símbolo da vida do Egito.
Porém, nunca estivera sozinho — o “indefeso” menininho!
Contava com Miriã, sua querida irmã... Que de longe o seguira;
Até que a “primeira-filha” — grande princesa do Egito…
Descera àquele rio, levando ‘outras’ consigo...

Sua criada o apanhou — Vejam! É um menino hebreu!
Naquele instante ele contou com a ajuda do céu;
Sua vida ou sua morte, nas mãos da “futura rainha”;
Porém, veio a sua irmã — uma simples menininha...
Quer que eu chame uma escrava pra criá-lo pra senhora!
Então disse: Ótima idéia. Mas, só vá se for agora!

Cresceu como um grande príncipe, instruído na ciência.
Tudo soubera do Egito — nada deixou de sua crença...
Recusou ser o herdeiro do trono de Faraó.
Depois “fugiu” para um deserto — onde pensara estar só...

Até que um dia avistou uma “sarça” que ardia...
Era um fogo assustador, porém, não a consumia.
Tenho que chegar mais perto; perto dessa grande luz.
Teve um encontro com Deus — representado por Jesus...

Tira o sapato do pé! O lugar agora é santo!
E para aumentar sua fé — quem sabe em forma de canto;
Disse: “EU SOU O ÚNICO DEUS — Que apareceu a Abraão...”.
Desci pra salvar meu povo. Volte ao Egito de novo…
E tire-o da escravidão!

Graças ao braço sempre estendido, do Santo de Israel;
Eles saíram do Egito rumo ao destino seu...
À terra da promessa — onde mana: “leite e mel”;
Terra tão boa que muitos a têm comparado com o céu.

Bem mais de 600.000 homens — prontos para irem à guerra
Fora o número daqueles que ‘a caminho’ puseram-se...
Teriam entrado na “herança” se não lhes faltasse fé!
Deixaram a Deus tão descontente que, jurou matar àquela gente;
Salvo, Calebe e Josué.

Às margens do rio Jordão... Já no limite daquela terra
Despede-se da multidão e, logo sobe a serra...
Aquele que o sucedeu — terminaria o seu livro;
Admitindo — “… Ele morreu e teve o corpo escondido”.
A propósito: nem mesmo Satã (de quem nada se pode esconder)
Sabe onde está o seu corpo e com Miguel foi contender!

Se o Deus que trasladara Enoque e arrebatou Elias
Realmente é o mesmo Deus a quem tão grande homem servia…
Convém lembrar que na história já houve muitos profetas!
Mas, nenhum outro teve a glória de (com sua face descoberta);
Mostrar tanta intimidade com o Criador da sua raça;
Tampouco a grande honra de falar-lhe cara a cara!

Pouco menor que Jesus — mais famoso que Samuel!
No rosto trazia uma ‘luz’ cujo esplendor excedeu…
Ao sol quando brilha forte no maior calor do dia…
Um líder daquele porte, o mundo jamais veria!

Em pleno Novo Testamento, o Messias ensinou;
Que o homem uma vez morrendo — um ‘abismo’ se formou…
Torna-se, portanto, impossível que ele retorne aqui.
E, nem mesmo insistindo com Deus…
Teria o corpo seu, o direito de ir e vir!

Eis que eu vos digo um ‘mistério’: No monte da transfiguração;
Sem que abrissem o cemitério pra sua ressurreição
Lá estava aquele homem a conversar com o Senhor;
Elias estava ali também e a Pedro emocionou!

No livro do Apocalipse — duas ‘testemunhas’ do bem
Farão muitas maravilhas com o poder que elas têm…
Aquele homem é uma delas (admite a teologia).
E (como todo ser humano) terá de morrer um dia.
Seus corpos serão expostos na praça da grande cidade.
E a TV irá mostrar para toda a humanidade…

De que homem falo eu? Seria de Jeremias?
Seria de Paulo, Pedro, João ou do filho de Maria?
Estou falando de Moisés — um dos homens mais fiéis
Que este planeta conheceu!
Santo servo do Senhor! Cujo sepulcro não se achou…
Do: ”DEFUNTO QUE NÃO MORREU!” (vide comentário).


Caldas Novas (segunda-feira), 15 de janeiro de 2007.
Evangelista: Antonio Demétrio da Silva.
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Êxodo Capítulo 31

  PENTATEUCO – O LIVRO DE ÊXODO Escola Teológica Aberta Para Centros Educacionais de Joven...